𝗶𝗻𝘃𝗲𝗿𝗻𝗼

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Não revisado.

[...]

— Me diga, o quão irresponsável pode ser?— Geto ficou resmungando alguns palavrões enquanto colocava um cachecol verde em mim, estávamos na porta do hospital e tinha várias pessoas vendendo roupas ou acessórios— Não sente frio? Estou vendo você cada vez mais pálida e mesmo assim esquece de algo importante— Suspirou ajeitando a touca na minha cabeça— Palhaçada....

   Ele é engraçado.

— Você nunca se esqueceu de nada?— Coloquei minhas mãos dentro dos bolsos do casaco, estavam quentinhas...— E vê se para de me insultar.

— São insultos carinhosos— Sorriu— E não, minha memória é ótima, e meio que estava óbvio, assim que saímos de casa o vento bateu na sua cara!

— Me distrai, eu estava tão ansiosa pra ver o Sukuna que me esqueci do frio— Dei um sorriso e vi ele revirar os olhos— Que?

— Não fale como se estivesse apaixonada por ele, está vindo fazer uma visita, não é um pedido de casamento.

— Está com ciúmes?— Me aproximei— Logo você?

— Não viaja— Deu um estalo na minha testa, isso doeu....— Agora vá, ande logo que desse jeito vamos embora mais rápido.

— Temos que ir em algum lugar depois?— Esfreguei minha testa— Não me lembro...

— Combinamos de passar em um café, depois você precisa assistir uma palestra sobre a importância da água na faculdade e eu tenho que ir trabalhar.

— Ah, sim...— Minha memória realmente está ruim— Acabarei em um segundo, tudo bem? Agora...— Olhei em volta, também tinha uma senhora vendendo flores, que sorte!— Eu já volto, espere aqui.

— Tá....

Ajeitei meu casaco e peguei algumas notas de dinheiro, eu acabei me esquecendo de comprar as flores no caminho até aqui, pelo visto estou com sorte hoje!

[...]

— Bom dia— Me curvei rapidamente.

— Bom dia senhorita, o que deseja?— Ela sorriu pra mim, parecia bem simpática.

— Eu vou querer esse buquê de rosas— Não era nem muito grande e nem muito pequeno, é um tamanho perfeito!— E também....— Um outro buquê de flores roxas me chamaram atenção— Qual hoje dessa flor aqui?— Apontei.

— Se chama flor de íris, é muito bonita, não é?

— É sim, eu vou querer um desse também por favor.

— É claro, só um segundo— Colocou uma fita pra que ficasse mais firme e as flores não se  soltassem— Aqui está.

— Obrigada— Paguei pelas flores e voltei para perto do Geto, ele ainda estava lá na frente me esperando— Prontinho, são bonitos?

— São sim, mas porque comprou dois? Sabe que em cada quarto de hospital só tem um vaso, não é? Ou se esqueceu disso também?— Sorriu— Você é desmiolada— Puxou minha touca pra baixo cobrindo minha visão.

— Eu não esqueci— Tirei ela da minha cabeça— Esse é pra você...— Mostrei o roxo— Eu achei...bonito e....parecia a sua cara...

  Ele me olhou sem entender.

  O que? Dar flores pra um amigo não é estranho!
  Se ele ficar me olhando assim vou achar que fiz algo de errado.

— Isso é pra...mim? Sério?

— É, porque? Não gostou?...

— Não, não é isso...— Deu um sorriso gentil— É lindo, obrigada S/n...— Pegou o buquê— Só é... diferente, geralmente são os caras que dão flores.

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