𝗳𝗶𝗻𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲

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Não revisado.

[...]

   Era algo... tão...vazio.

Crianças não deveriam brincar disso, de matar as pessoas que estão lá por elas, matar quem realmente é importante....

   Pensando agora eu não tive liberdade, não tive chances de ter escolhas próprias.

"Só existe valor nas ações baseados na vontade própria de alguém." Quem disse isso era um poeta, porém solitário.

  Quero poder escolher.

  Quero... finalmente ser eu.

   Eu odiaria morrer desse jeito, de uma forma tão dolorosa e humilhante, ainda mais para alguém como ele...

  Quero respirar....

—  Tire essas malditas mãos de mim!— Com meu cotovelo direito acertei parte de seu rosto e consegui me soltar, minha respiração estava fraca e minha mente em branco, é como se eu estivesse desmaiando, sei que farei isso em alguns minutos então preciso segurar um pouco.... até que alguém chegue....

  Estou tentando contar com a maravilhosa frase "sou um policial, sei rastrear um celular".

— Olha só.... você não morreu— Gojo sorriu, um lado de sua bochecha estava um pouco vermelha e ele possuía uma expressão assustadora, parecia um assassino...— Me diga, o que está te motivando? Tem uma vida de merda S/n— Apertou o queixo— Nunca será feliz.

— E quem é você para falar de felicidade?— Me aproximei— O mais fácil...era amar alguém e ser recíproco, então me diga você, quem tem a vida de merda aqui?

— Cala a boca...

— Eu não tô afim!— Bati em seu ombro com força e ele deu um passo para trás— Você não tem nada...ou melhor, você jogou fora tudo que tinha! Conseguiu afastar todos que gostavam de você por uma obsessão ridícula!

— Amar alguém não é ridículo!— Gritou— Não....

— Isso não é amor! Nunca foi!

— Você não sabe então não diga isso! Não sabe como é amar alguém de verdade então....

— Eu sei! — Acabei gritando também— Eu sei exatamente...como é amar alguém, sei como é esperar desesperadamente por um olhar da pessoa que gosta, eu sei.....mas o que você sente está longe disso, não passa nem perto.

— Não faça pouco caso do que eu sinto— Vi ele fechar o punho— Não sabe do que eu sou capaz de fazer para ter você comigo, qualquer coisa...eu faria qualquer coisa....inclusive matar todos que se opusessem a isso.

— Então estamos iguais, porque eu também faria qualquer coisa para te matar.

— Por quem?

— Por mim, eu te mataria por mim.

— Me odeia tanto assim?....

— Te odeio por ter feito eu me odiar, fez com que eu me sentisse um lixo por muito tempo, achei que não era possível viver sem você, mas é.....com toda certeza é— Dei um sorriso— Não preciso de você.

— Entendi....mas sabe...talvez eu seja aqueles vilões que falam "se não ficar comigo não ficará com mais ninguém"— Sorriu— Faço dessas palavras as minhas.

— Não pode fazer nada.

— É aí que você se engana— Ficou cara a cara comigo— Eu posso matar você....

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