𝗮𝗺𝗮𝗿𝗲𝗹𝗼

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Não revisado.

[...]

    GETO

— Você vai voltar amanhã?— Nanami foi comigo até meu carro depois que saímos do hospital, ele disse que ainda tinha que passar na delegacia então ofereci uma carona já que o caminho até o meu apartamento era o mesmo— Quando ela saí?

— Pela manhã— Abri a porta do carro e joguei a chave para ele— E mudando de assunto... já tem alguma notícia do Gojo? Estou preocupado....dessa vez ele pode tentar matar a S/n— Aquele amor doentio que ele diz sentir se transformou em loucura a muito tempo e infelizmente ele não enxerga isso, parece querer acabar com ela...

— Eu não acho que ele vá fazer isso, mesmo depois de tudo que aconteceu....

— Ah não? Ele matou os pais dela, quer dizer que está bravo o suficiente para meter um tiro na cabeça dela quando bem entender— E o pior é que não podemos fazer nada! Ele se esconde muito bem e fica cada vez mais difícil encontrar aquele imbecil!— Enfim, o que nosso chefe falou?...

— Ele quer passar o caso para a polícia federal... então se a gente não descobrir nada em uma semana não vai estar mais nas nossas mãos, não vamos poder fazer nada por ela.

   Droga....

— Que merda hein....— Isso só pode ser brincadeira....— Tá, a gente pensa nisso depois, enquanto isso pode ligar o carro e abrir o capô para mim?— Fui até a frente do veículo— Tenho quase certeza que o reservatório tá vazio, aí fica fazendo um barulho bem chato.

— O carro é novo? O seu não foi roubado— Rodeou o carro e entrou pela porta do motorista.

— E foi, comprei esse daqui com o dinheiro do seguro, pode abrir aí?— Me pareceu um ótimo negócio quando fui na loja, se bem que eu estava tão fora da terra que posso ter comprado qualquer bosta...

  Eu me odeio.

— Claro— Apertou o botão da parte de dentro e o capô abriu— Eu ligo agora?

— Ainda não, preciso ver se realmente é o reservatório— Essa coisa é basicamente uma bola de plástico que precisa estar cheia para o carro não dar problema— Droga....— Está quase vazia, eu comprei uma bosta!

— Vazio?

— Praticamente, eu vou voltar para o hospital e pegar um pouco de água, vai ligando para mim, eu já tô vendo essa coisa pifar de novo.

— Me trás água também! Eu tô morrendo aqui.

— Pode deixar— Larguei o casaco dentro do carro e me afastei dalí, e apenas depois de andar uns sete metros eu me lembrei que não peguei a garrafa pra pegar a merda da água— Ótimo!— Me virei, só agora que ele ligou o carro, as luzes da frente se  ascenderam então já tinha um bom sinal, alguma coisa dessa desgraça tá funcionando!— Nanami! Eu acho que o reserva......

   De repente, o ar fez um eco na minha cabeça.

  — NANAMI!— Em menos de dez segundos que ele ligou o carro tudo foi pelos ares, explodindo como vulcões em erupção...ele....— Nanami!— Corri até o carro mas logo me afastei por causa da temperatura, estava quente demais....— Nanami....

   Ele estava morto....

— Gojo seu filho da puta!...— Não acredito nisso....ele não pode....

  Está queimando....

— Eu vou matar você— Fechei os punhos— Vai morrer da pior forma possível por tudo que está fazendo....

  [...]

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