chapter six

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Na manhã seguinte Louis não trabalhou, pois ao saírem da floresta, tomaram um banho de chuva e Oliver acabou ficando gripado, o pequeno implorou para que a mamãe não trabalhasse, afinal, o filhote só queria o colinho cheiroso da mamãe ômega e ficar deitadinho em seu ninho recebendo carinho.

— Mamãe, quero beijinhos. — Pediu o filhote com um biquinho e os olhinhos pidões que o ômega tanto amava.

— Espere um pouquinho, amor. Estou finalizando um documento importante. — Apesar de Tomlinson não ter saído para o escritório; que ficava um pouco afastado da sede do haras, precisou reler alguns contratos que seriam enviados no dia seguinte.

— Terminou? — Ollie logo desistiu de chamar por Louis, se enfiou entre os papéis subindo no colo do ômega e esfregou o rostinho perto dos seios de Tomlinson.

— Filho, não há nada aí pra você. — Louis disse afastando um pouco o rosto de Oliver do seu peito, mesmo depois do desmame o alfinha tentava conseguir alguma coisa nos seios do ômega.

— Sou seu bebê, ômega.

— Sim, meu amor, mas mamãe não tem leite agora. — Disse passando a mão nos fios lisos do alfa, fazendo um carinho ali, sabendo que enquanto o filho estivesse assim seria impossível terminar a revisão, o ômega pegou o filhote no colo, e passou a mexer em um ponto no meio das sobrancelhas em um movimento circular, afinal, sua mãe sempre fazia aquilo com os gêmeos e falava que esse gesto deixava as crianças mais tranquilas e propensas ao sono.

— Quero dormir sentindo seu cheirinho, mamãe.

Oliver agarrou a cintura de Louis impedindo o ômega de colocar o filhote no ninho que com isso, suspirou e mandou uma mensagem para um de seus secretários pedindo que enviasse os documentos digitalizados, ele corrigiria pelo celular mesmo, seria trabalhoso e as letras miúdas dificultaria ainda mais, entretanto, não negaria colo ao pequeno.

O filhote ainda tossia muito e tinha a pontinha do nariz vermelha de tanto coçar, Tomlinson estava ficando preocupado, então decidiu preparar um chá de limão com mel e consequentemente teve que deixar o pequeno no chão por alguns minutos.

— Colo mamãe, não solta ollie.  — O ômega estava cansado, Oliver passou o dia em seus braços e o filho era pesado, com o passar do tempo as caminhadas pela casa se tornaram cansativas, o alfa pesava em torno de 20 quilos, dificultando a tarefa de o levar por aí em seus braços.

— Filhote, eu estou cansado, ok? Não posso ficar andando com você o tempo todo no colo. Deita um pouquinho no sofá, já estou indo lá — Oliver foi, Louis agradecia todos os dias por seu filho ser tão compreensivo, apesar da pouca idade.

A gripe não passou, o pequeno alfa agora estava em sua forma lupina se esfregando em Louis, tentando ao máximo ficar perto de sua mamãe, parecendo um carrapicho - sempre grudado nas roupas de Tomlinson - Não seria recomendado outra pessoa perto do filhote em um momento assim, pois o ômega de Louis é extremamente possessivo com o filho, nunca deixando outros cuidarem de Oliver enquanto estava doente, por isso o ômega começou a se sobrecarregar, pedindo a uma beta para levar a comida no quarto.

Após alguns chás e banho, a febre do alfa finalmente deu uma trégua, mas o pequeno ainda estava fraco e manhoso. Louis decidiu tirar três dias para cuidar de Oliver, e acalmar seu ômega que estava ferido, o culpando por brincar na chuva com o filho.

Serão longos três dias..

Quando a hora de dormir chegou, o ômega deitou seu bebê no ninho e acariciava seu rostinho, com o neném adormecido, Louis levantou e quando estava saindo do quarto, ouviu Oliver o chamar.

— Mamãe? Não consigo dormir, sonho ruim.

— De novo, meu amor? A mamãe está aqui pra te proteger. — Louis ajoelhou-se no ninho e soltava feromônios, acalmando o filho.

𝓦𝒐𝒍𝒗𝒆𝒔 ℱ𝒂𝒓𝒎𝒆𝒓𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora