Filme

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[ Ponto de Vista; Law~ ]

Fechei o livro após anotar uma das últimas coisas que precisava num pedaço de papel. Faltava exatos cinco dias para que o aniversário de Luffy chegasse e não sabíamos nem o salão que faríamos a festa. Mas Kid se certificou aquela manhã que sairia para procurar um que se encaixasse nos pedidos do garoto. 'Grande, espaçoso, e com uma piscina enorme. — E eu apenas me certificava de que a decoração fosse o mais próximo possível do tema abordado; piratas. 

Olhei o papel sobre minha mesa, suspirando antes de me levantar rumo a cozinha. Quando cheguei lá, vi que Luffy fazia alguma coisa ali, totalmente distraído. — Luffy? — O chamei, assustando o ômega que rapidamente escondeu o que fazia e me olhou assustado. 

— T-Torao! Eu te pedi para não sair do escritório... — Disse, recuando a cada passo que dava para perto do mesmo.

— O que está escondendo? — Luffy negou rapidamente, se metendo em minha frente e me impedindo de ver o que era. Luffy desistiu após perceber que eu tinha visto a bagunça sobre a bancada, o que o fez suspirar derrotado. 

— Eu queria fazer algo para você, só que... — Ele saiu da frente, em permitindo ver melhor o que tinha acontecido. A bancada suja de chocolate e um bolo queimado. Olhei para Luffy, percebendo que seus olhos começaram a marejar. Ri um pouco antes de o puxar para meu corpo, abraçando sua cintura com carinho. — H-hum... Queimou. — Olhei o rosto triste do ômega que encara sua tentativa falha de bronwnie. 

— Está tudo bem... Vem cá. — O abracei novamente, dando um beijo no topo de sua cabeça em uma tentativa de acalma-lo. — O que ia fazer com aquele corante? — Perguntei ao ver o corante amarelo caído no chão. 

— Uma bebida que tinha visto. — Assenti, pegando o corante e o fechando. 

— Vai se trocar, certo? Vamos fazer alguma coisa. — Luffy assentiu, indo para a escada e sumindo de minha vista. Por algum motivo, nesses últimos dias Luffy tinha começado a fazer muitas coisas para mim e o Kid, preparava nossa comida favorita, nos acordava com café da manhã, nos ajudava com nossas coisas, pelo menos com o que entendia. Não que eu esteja reclamando, eu gosto de acordar todas as manhãs com seu rosto adorável em minha frente. Mas seu comportamento havia mudado e eu não sabia o motivo. 

— O que vamos fazer? — Perguntou vindo em minha direção. 

— Ah... O que quer fazer? — Luffy se sentou no balcão em minha frente com dificuldade por causa de sua altura, balançando as pernas de maneira adorável. 

— Eu quero comer, e ver aquele filme que combinamos. — Disse animado, pegando o celular e ligando para alguém. — Alô, é do Baratie? Eu quero duas pizzas, uma metade calabresa e mussarela, e a outra de frango. — Disse, roendo as unhas enquanto esperava que seu pedido fosse anotado. — Sim, sim. Pode acrescentar duas latas de coca também. Obrigado. — Desligou o celular e me puxou para a sala. 

— Quer começar a assistir o filme agora? — Ele assentiu e colocou seu celular em cima da mesa.

— Sim, vou apenas buscar algo e já volto. — Assenti enquanto eu me sentava no sofá. Luffy tinha voltado com um cobertor e dois travesseiros, se sentando ao meu lado e cobriu nossos corpos, me abraçando firmemente. — Ali!  — Apontou para o filme, me fazendo dar um suspiro ao perceber que era um filme de terror .

— Tem certeza que quer assistir esse? — Sabia que Luffy tinha medo e sempre acabava querendo dormir comigo e o Kid. 

— Sim, eu quero. — Disse, apertando no play e deixando que o filme começasse. 

— Tudo bem, mas não venha dizer que está com medo depois em. — Murmurei, sentindo o ômega deitar a cabeça em meu ombro, pegando minhas mãos e as apertando sobre sua barriga. 

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Assim como previ, Luffy não desgrudou de mim o filme inteiro. Sabia que aquilo iria acontecer e não consegui negar. Mas de qualquer forma havíamos visto o filme até o final.
  Guardei as coisas que usamos enquanto Luffy estava agarrada em mim, me impedindo de andar direito. — Ei, está tudo bem. Espíritos não existem. — Digo em uma risada, vendo-o negar olhando para os lados. 

— Existem sim Torao! — Exclamou, agarrando-se ainda mais em meu braço. 

— Nunca mais veremos esse tipo de filme... — Murmurei, indo até meu quarto um pouco sonolento. Luffy ainda me acompanhava grudado em meu braço, não desgrudaria nem tão cedo. Sabia que aquilo iria acontecer, sempre acontecia a mesma coisa, mas mesmo assim vi o filme. 

Me deitei na cama, sentindo Luffy se deitar em meu lado e me olhar. — H-hum... Você pode me abraçar? — Disse, guiando meu braço até sua cintura e abraçando meu pescoço. Não neguei aquilo e simplesmente afundei meu rosto em seu cabelo, sentindo cheiro doce. Foi o suficiente para me fazer dormir. 

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Como Ser o Ômega PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora