Não me ama mais?

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   Cheguei em casa acabado pro ter passado o dia inteiro trabalhando, sentindo um cheiro estranho assim que entrei. Olhei para Law enquanto fechava a porta e balancei a cabeça, como se perguntasse o que aconteceu. 

 — Owen e Kalel estão aqui em casa. — Disse rápido, voltando a ler seu livro. — Estão dormindo lá no quarto, então se for entrar, faça silêncio. — Assenti, indo até o quarto. 
  Os filhotes estavam realmente dormindo, o que eu acho que era bom. 

  Troquei de roupa rapidamente e voltei para a sala, me sentando no sofá e abraçando Law. Aspirei o cheiro de seus pescoço e o beijei. Ele me olhou estranho e voltou a ler o livro. 

— O que você quer? — Ele perguntou impaciente, ajeitando seu óculos no rosto. 

— Faz tempo que a gente não faz, só nós dois.. — Digo perto de seu ouvido, deixando uma mordidinha ali. — Estou com tanta vontade de fod- — Law me parou ao por a palma de sua mão em minha boca. 

— Shh, fica quieto. Agora não é uma boa hora. — Fiz um bico e suspirei. 

— Quando vai ser uma boa hora? — Perguntei, vendo que Law revirou os olhos. — Você nunca quer fazer só nós dois, já faz meses. — Não que eu me importasse, mas as vezes dá vontade de fazer só com ele, ou só com o Luffy. Mas o Law nunca aceita. 

— Quando nossa cama estiver desocupada. — Ele disse. 

— Hm, e quem disse que precisamos fazer na cama? — Law largou seu livro em cima da mesa e se virou para mim, olhando-me fixamente. 

— Agora não é uma boa hora. — Disse novamente, mas agora se levantando e me deixando sozinho na sala. Bufei irritado e encostei minha cabeça no sofá, fechando os olhos e sentindo vontade de dormir. 

  Luffy chegou alguns minutos depois, olhando-me estranho e vindo até mim. 

— Aconteceu algo? — Ele perguntou curioso. 

— Não, porquê? — Perguntei. 

— Ah, senti um climinha estranho. — Assenti, o puxando para o meu colo. Beijei seu pescoço e adentrei sua blusa com minhas mãos. Luffy gemeu baixo e me parou. — Hoje não, Kid. Tenho que levar os filhotes e estou super cansado! — Suspirei e assenti, apertando as pernas de Luffy em meu colo. 

  — Ahh, isso.. Minhas pernas doem. — Ele disse após eu começar a massageá-las. — Se fazer minha dor sumir, eu penso da gente fazer isso essa noite. — Sorri e o massageei da melhor maneira que pude, ouvindo seus resmungos cansados. 
  Luffy logo se levantou e foi para a cozinha. 

— ... Foi bom? — Perguntei, vendo-o assentir. 

— Uhum. — Ele sorriu. — Eu vou levar os filhotes agora. Volto logo. — Luffy foi para o quarto e saiu com Owen e logo com Kalel, partindo para a casa de Sanji. Eu estava sozinho, quer dizer, Law ainda estava lá. 
   Tentaria tirar uma casquinha novamente. 

  Fui para o quarto, vendo que Law estava mexendo em seu celular enquanto franzia o cenho. Com certeza estava irritado com algo. Me aproximei e deitei ao seu lado, vendo o que ele estava vendo. 

— Que houve? — Perguntei, vendo que era um joguinho que ele havia instalado para quando estivesse entediado. 

— Perdi de novo. — Ele disse, clicando em começar uma nova partida. 

— Está irritado por isso? — Eu ri. 

— O quê? Está desmerecendo meus motivos para ficar irritado? — Law murmurou, olhando-me com o canto dos olhos. 

— Uhg, o que você tem hoje? — Law voltou a olhar seu jogo, mexendo alguns bonecos para lá e para cá. 

— Estou testando uma nova forma de relaxar. — Arqueei uma sobrancelha. 

— Como, militando em cima dos outros como aqueles adolescentes do twitter? — Law me deu uma cotovelada de leve, rindo m seguida. — Ai! O que foi? 

— Não era a intensão, desculpa. — Ele me deu um selinho e voltou a jogar. — Mas não adianta, não vou fazer nada contigo hoje. — E eu nem dei ideia. 

— Hoje não, mas amanhã sim? — Perguntei esperançoso. Law não disse nada, apenas me puxou para mais perto, me deitando de barriga para cima e subindo em cima de mim, deitando-se e deixando sua bochecha relaxar em meu ombro, continuando a jogar. — Isso é um sim? — Perguntei, abraçando sua cintura e a acariciando. 

— Só fica quieto. 

— Por que não quer fazer comigo? — Perguntei. — Quando fazemos nós três parece não ter problema. O quê? Agora você não me ama mais? — Law virou a cabeça para me olhar. 

— Da onde tirou isso? Só porquê não quero transar com você? — Assenti. Law riu fraco e me abraçou, dando alguns beijos em meu maxilar. — Não se preocupe, eu ainda amo você. — 

— Ainda? Quer dizer que vai parar em algum momento? — Law suspirou e se sentou. — Você só quer o Luffy? 

— Ehh, que ciúmes é esse? — Ele riu. 

— Não é ciúmes, é preocupação. Também quero ser amado por você, tipo pra sempre. — Murmuro, escondendo meu rosto em seu peito. 

— Cruzes, você carinhoso assim é estranho. — Senti meu cabelo ser massageado e acariciado. Law deixou um pequeno selar no topo de minha cabeça e me fez olha-lo. — Eu vou amar você para sempre. Melhor? — Concordei. — Só não estou muito afim de fazer porquê faz um tempo que não fazemos, vai ser doloroso. — Law é bem sensível a dor, diz ele que sua primeira vez foi a coisa mais dolorosa que passou. — E aliás, cansei de ser só eu que dou. — Law sorriu, parecendo segurar a risada olhando para minha cara confusa. 

— Você quer dizer que fazer comigo não é bom? — Ele respirou fundo. 

— Não, quero dizer que não quero ser o único que abre as pernas. — Travei por alguns segundos. 

— Ha, quer dizer que quer.. Me.. Comer?... — Law assentiu. — Não, nem pensar. Eu - — Law me cortou. 

— Se vier falando isso de "eu sou um alfa", você sabe que também sou. —

— Não ia dizer isso. — Digo. — Eu ia dizer que eu acho que não conseguiria. — Law fez um bico. 

— Por que não? — Como responderia aquilo? 

— Eu não sei! Eu só... Sei lá, eu nunca pensei nisso. — Ele assentiu. — M-mas se você quiser! — Exclamei, abaixando o tom em seguida. — Se você quiser eu faço.. — Meu rosto provavelmente estava vermelho. 
  Law agarrou minhas bochechas e me deu um beijo estalado, deitando-se em meu lado. 

— Certo, agora não adianta desistir depois. — Ele riu. O dei alguns beijos insinuantes, tocando seu corpo magro e pálido. Apenas parei quando ele me empurrou. — Mas não hoje. — E mais uma rejeição. 



Como Ser o Ômega PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora