E chegou a notícia que ninguém acreditou: Eu voltei.
Pedão a demora, eu estava com bloqueio criativo e muitos problemas envolvendo questões familiares. Acho que a partir de hoje voltarei a postar pouco regurlamente.Um shortzin do Ace e sua experiência.
" Ace, você não pode pensar só mais um pouquinho sobre isso? " O gerente corria atrás dele pelo corredor, desesperado pelo pedido inesperado dele. " Você não pode sair assim de repente! Está louco?! "
" Vou ficar louco se continuar aqui. Você sabe o que está acontecendo e ainda assim quer que eu continue? " Ace perguntou irritado. " Aparentemente eu só sirvo para te ajudar no seu trabalho. Em nenhum momento fomos amigos de verdade, né? "
" Do que está falando? Somos amigos sim. E por isso estou te aconselhando, suporta só mais um pouco, logo, logo nós... "
" Não dá para surporta isso mais! " Exclamou. " Eu não aguento mais toda essa merda, Cora. Entenda! " Corazon abaixou o olhar, coçando sua nuca enquanto pensava em algo que fosse o convencer o suficiente para que continuasse ali. " Não importa o que diga, eu vou sair." Ace respondeu firme. " Seu irmão passou dos limites. Você tem noção da merda que ele me falou?! "
" Eu... Não sei." Corazon falou chateado, parando no meio do corredor ao perceber que Ace tinha parado também.
" Ele disse que se eu não continuar com ele, meu namorado vai pagar por mim! Você entende o que ele quis dizer? "
" Ace... Me desculpa, você sabe que..."
" Não, eu não sei. Não quero mais falar sobre isso, Cora. Eu vou dar o pé daqui hoje mesmo. " É claro que não passaria nem mais um segundo naquele lugar, o seu maior desejo no momento era estar fora daquela empresa nojenta.
Ele sabia que modelar era um trabalho difícil e complicado às vezes. Sabia pelo que os modelos, principalmente ômegas, passavam para conseguir chegar no lugar que ele conseguiu. Mas nunca pensou que um dia sentiria medo de continuar. Medo, nojo, rancor. Ele não queria mais aquilo. Ele odiava o fato de ver seu rosto em todos os lugares, de todos saberem quem ele é, de ter que submeter a níveis tão baixos apenas para conseguir um lugar no topo.
Patrocínios, fama, dinheiro. Tudo aquilo estava acabando com ele." ... Tudo bem, não vou poder te impedir de qualquer forma. " Corazon falou tristonho. " Boa sorte, então. " Ace assentiu, não querendo prolongar o assunto.
" Sim, boa sorte para você também. "
" Amor, eu cheguei em casa! " Exclamou acendendo as luzes. " Marco? " Chamou novamente, procurando-o pela casa.
" Oi! " Ele apareceu da cozinha, dando um sorriso radiante. " Tudo bem? " Perguntou.
" Sim, estou. " Riu. " Ahh, estou cansado... " Marco o pegou no colo, acolhendo o corpo não muito grande. " Pode me levar para o quarto? " Pediu manhoso, abraçando o pescoço do outro.
" Hm, não se acostume não. " Ace resmungou.
" Por que não? Não vai me mimar mais? "
" ... Você sabe que eu vou de qualquer forma. " Marco sorriu, olhando para o rosto do ômega. " Quer fazer alguma coisa agora? " Perguntou sugestivo, vendo que o namorado apenas riu e o empurrou de leve.
" Tá bom, tá bom! Eu vou tomar banho primeiro, tudo bem? " Ace deu um beijinho no alfa antes de ir para o banheiro. Marco olhou suas costas com uma feição esquisita, olhando a tela de seu celular em seguida.
" ... "
Pelo que se lembra, era uma manhã chuvosa e muito fria.
Nesse dia em especial, Ace estava se sentindo estranho. Um sentimento, uma sensação de que algo estaria para acontecer. Mas ignorou aquilo pois passaria o dia inteiro em casa, então achou que nada poderia dar errado. Mas ele deveria ter saído.Enquanto estava dormindo, sentiu seu corpo ser levantado com toda a calma do mundo para que ele não acordasse. Não que aquilo tivesse adiantado, ele tinha acordado no momento em que ouviu a porta abrindo.
Sentiu o cheiro de Marco e se forçou a não sorrir, continuando 'adormecido' para ver o que ele faria. Não esperava algo muito grande. Ele já tinha feito isso antes. O levou para algum lugar enquanto dormia e depois o acordou. Da última vez, ele tinha o levado para um hotel 5 estrelas em outra cidade. Mas dessa vez estava demorando demais.
Impaciente coma demora, Ace se levantou e olhou o namorado pelo retrovisor, vendo que ele não percebeu que tinha acordado. Ele olhou o lugar em que o carro passava e sentiu suas mãos gelarem. Com a voz trêmula, ele disse:
" M-Marco, para onde está me levando? " Com um susto, Marco pisou no freio e manteve os olhos fixos na estrada vazia. " Por que- "
" O que está falando? Vou te levar para sua cidade natal. Você tinha dito que queria dar uma volta lá. " Ele sorriu, tentando fazer com que Ace acreditasse nele.
" Mas essa estrada não vai para San Francisco. " Marco ficou quieto. Ace na mesma hora tentou abrir a porta do carro, mas Marco tinha a trancado na mesma hora. " Marco! O que está fazendo?! " O alfa continuou a dirigir, mas agora com mais rapidez que antes.
" Desculpa amor, mas eu preciso fazer isso. " Marco já tinha entendido que Ace sabia para onde ele estava o levando. " Ele disse que... Se eu não fizer isso, minha família teria que ir no lugar. "Ace engoliu a seco, tentando fazer com que a ficha caísse.
" Não me chame de amor, seu filho da puta. Você poderia ter dito para eu fugir. Mas você decidiu me trocar pelo inferno da sua família que está pouco se fodendo para você. " Ace falou irritado. " Quando eles te expulsaram foi eu que acolhi você. "
" Amor.. "
" Ace. Não me chama de amor nunca mais. " Quando falou aquilo, ele sentiu o carro parar na mesma hora.
" ... Você... " Marco mordeu os lábios, olhando o namorado pelo retrovisor mais uma vez. " Desculpa. " Ele destrancou as portas. " Pode... pode ir embora.." Ace não acreditou muito mas ainda assim saiu do carro, correndo sem nem olhar para trás. Ele não devia ter acreditado nele. Quando estava longen o o suficiente do carro, de repente seu corpo foi empurrado para dentro de algo. Não conseguiu ver direito o que era, só sabe que apagou na mesma hora. E na mesma hora que foi empurrado, escutou um barulho de tiro.
O tempo em que Ace passou preso na casa de seu ex-acessor maluco tinha sido doloroso. As imagens sempre passavam e passavam por seus pesadelos, como um loop. E daquela vez não era diferente. Só que dessa vez, ele não precisou mais surtar na cama sozinho.
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Como Ser o Ômega Perfeito
FanfictionPara algumas pessoas, no caso, para poucos por cento da população, se descobrir ômega é algo incrível. Mas infelizmente ou felizmente, Luffy não era um desses poucos por cento, e sim a grande maioria. Ele odiava esse fato. Claro, não poderia faze...