Campo

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   — Tio! Tio! Olha só! — Apontou para o grande campo de girassóis. — É tão bonito... — Shanks sorriu.

— O amor do velho por girassóis nunca acaba. Incrível. — Desde sempre, Garp possui uma paixão gigantescas por girassóis. Em sua casa nunca tinha outros tipos de plantas.

— Aliás, o vovô não sabe que estamos aqui, né? — Shanks negou.

— Não. É uma surpresa. — Luffy sorriu e riu em seguida, olhando pela janela do ônibus. — Ah! Vamos descer aqui. — Shanks se apressou para apertar o botão de parada.

  — Tenho certeza que ele vai amar. — Shanks riu e assentiu, ajudando Luffy e tirar sua mala do ônibus.

— Claro! Por que ele não amaria?

  Adentraram a cerca branca de madeira, avançando por um caminho de terra estranhamente confortável. Garp possuía uma bela casa no campo, bem humilde e aconchegante.
   Shanks olhava para os lados, procurando Garp ali fora, porém, não o encontrou.

— Ele está lá dentro. — Disse, andando um pouco mais rápido por conta do cansaço de andar tanto. Só queria se sentar uma vez.
   Bateu na porta e esperou ser atendido, coisa que demorou mas aconteceu.

— Abre lá a porta! — Garp gritou de um canto da casa, recebendo alguns murmúrios como resposta.

— Oi bom dia, já disse que não queremos os biscoitos.. — Shanks entrou na casa e assustou o homem que tinha aberto a porta.

— Não estamos aqui para vender biscoitos. — Luffy olhou o homem dos pés a cabeça, pensando se já havia o visto antes.

— Eh? shanks? — Ele parecia confuso, mas ainda assim abriu um sorriso. — Caramba, quanto tempo! — Shanks riu e assentiu, deixando que ele o abraçasse.

— Está tudo bem? — O homem assentiu, e logo olhou para Luffy.

— Você ainda se lembra de mim? — Luffy ia dizer que não, mas seu avô foi mais rápido na hora de lembra-lo.

Sabo! Quem era?! — Shanks sorriu.

— Vou ir ver o velho. — Disse e saiu andando pelo corredor.

— Caramba! É você mesmo, Sabo? —  Luffy perguntou chocado. Fazia anos que não via seu amigo. 

—  Uhum, sou eu sim. —  Ele disse sorridente. —  Não sabia que viriam hoje. — Luffy coçou sua nuca. 

—  É... É uma surpresa para o vovô. — Ficar na frente dele era estranho, além do tempo que se passou desde que se viram, os acontecimentos do passado ainda estavam frescos na memória dos dois. — Bem, o que você está fazendo aqui? Pensei que se mudaria para a Itália.. — Sabo desviou o olhar. 

— Eu fui mas... Algumas coisas aconteceram e acabei voltando. Fiquei sabendo que Garp ficou doente e me ofereci para ajuda-lo. —  Luffy concordou. 

—  Obrigado por cuidar dele. —  Sabo assentiu. Não tinham tanto assunto como teriam até um tempo atrás, coisa que era difícil para Luffy que gostava bastante de falar. 

—  Eu levo sua mala! —  Ele se ofereceu, pegando a mala de Luffy e a levantando, chamando-o para onde Garp estava. —  Eu... Vou coloca-la no quarto, Shanks sabe onde é. —   Luffy assentiu e viu Sabo seguir pelo corredor. 
  Resolveu ir até seu avô, estava morrendo de saudades e não via a hora de finalmente vê-lo. 

  Entrou na sala e ele estava lá, de costas enquanto conversava com Shanks. Foi até a poltrona na ponta dos pés e de repente deu um grande abraço em seu avô que pulou de susto. 

Como Ser o Ômega PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora