Monstro!

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03:57

Acordei ofegante, suada tremendo e chorando. Tive um pesadelo terrível com o que passei na noite anterior.

Você é tão gostosa assim.

Enxuguei minhas lágrimas e me levantei com cuidado para não acordar a Daffyne. Sai do quarto assustada, com meu revólver e minhas mãos olhando de um lado para o outro.

Olhei canto por canto naquela imensa mansão e nada só um lugar faltava.

O porão.

Com cautela eu desci até lá. Tremia feito uma maluca com uma crise. Ao chegar lá. Tudo estava igual mais a cela onde eu prendi o Danel estava destrancada e aberta.

Me apavorei e procurei por todos os lugares e não achei.

Voltei para a menção, tudo estava quieto. Entrei no corredor principal e não tinha nada.

Daffyne sabia se proteger então eu corri para o quarto onde meus filhos e minha sobrinha estavam.

Ao entrar estava tudo apagado, mas algo me fez estranhar. O choro abafado. Tremendo eu acendi as luzes.

- Ahhh! - Me apavorei com a cena que vi. - EU VOU TE MATAR!

Danel: A mamãe chegou. - Deixou minha filha na cama, eu só conseguia chorar. - A festinha será com a mamãe agora.

- Dae! - A pequena estava toda molinha na cama, sem suas roupas. - DAE!

Danel: Cala a sua boca!

- POR QUE VOCÊ FEZ ISSO!? SEU PROBLEMA É COMIGO, DESGRAÇADO!

Danel: Doeu mais. - Riu, psicopata. Mirei a arma em seu peito, e a tirei, ele caiu e se arrastou.

Corri até a pequena na cama, peguei os lençóis e enrolei em seu corpinho e peguei nos braços.

Ela não falava só suas lágrimas corriam pelo seu rostinho.

- Meu amor? - Avisei seu rostinho e chorei ainda mais.

Me virei e o desgraçado não estava mais lá, saí desesperada com minha pequena nos braços.

Hyunjin: O que está acontecendo?

- Sai! - Desviei.

Han: O que está acontecendo?

- Eu tenho que levar ela pro hospital. - Disse chorando.

Hyunjin: Me dá ela. - Ele tirou a pequena dos meus braços.

Chan: O que aconteceu? Os gritos. - Veio até mim, me sacudiu mais eu só sabia chorar. - Baby, o que aconteceu.

- Dae...

Minho: A Dae, mais o que aconteceu?

- Danel fugiu. - Eles ficaram confusos. - Ele estuprou minha filha...

Changbin: Eu vou achar esse monstro no inferno!

Todos começaram a se deslocar para seus quartos.

Felix: Espera! - Ele veio até mim e me abraçou. - Fica calma...

- Eu não consegui matá-lo. - Eu solucei. - Matem ele da pior forma. Eu quero ficar com minha menina.

Felix: O pai dela está com ela. - Ele chorava igual a mim, ficaremos e cuidaremos dos outros.

- Eu também...

Felix: Não, amor você fica aqui. Fique no quarto.

- Daehyun.

Felix: Vamos. - Me deu um selinho, me guiou até o quarto que as crianças estavam, lá estavam íris e Tay, Daffyne chegava agora. - Cuidem delas!

Saiu apressado e eu me sentei na beirada da cama chorando.

Felix On.

- Qual o plano? - perguntei entrando na sala e pegando minhas armas.

Chan: O plano é caçar e matar o filho da puta. - Disse óbvio, chorava também, não tinha um que não chorasse. - Achou, atirem nele e tragam para nós fazermos as honras.

》...《

- Aqui na mansão ele não está.

Chan: Vamos perguntar a S/n.

Seungmin: Ela não tem condições.

Minho: Eu também acho. Mas ela conhece tudo aqui.

- Alguém viu o Suga?

Changbin: Sumiu.

Chan: Vou ver a S/n. - Se afastou.

- Cuidado, ela está em colapso.

Ele suspirou e saiu, eu estava preocupado com ela. Sai da sala também correndo para alcançar Chan.

Andamos muito até chegar em frente ao quarto onde ela estava com as outras. O choro era ouvido de longe e eram os dela.

Me incomodava muito, nunca gostei de vê-la sofrer mas agora eu não pude fazer nada, só encontrar o filho da puta e matá-lo da pior forma.

Chan: Merda! - Xingou e suspirou antes de bater na porta.

Thay: Fica aí.

Daehyun: É o papai? - Sorri com a voz manhosa do pequeno.

S/n: Sim. Agora vem cá. - Sua voz ainda estava muito embargada.

Chan: Thay pode abrir. - Do outro lado ouvimos suspiros, a garota abriu a porta revelando o estado do local. Lá no canto minha mulher. Ela estava tão abatida, seu impecável pijama negro de cetim rasgado, o cabelos brancos com raízes escuras, baguncados. Rosto avermelhado e lágrimas correndo pelas suas bochechas.

Daehyun correu até nós e pulou no colo do Chan, cheguei perto e acariciei o pequeno que riu fofinho, em seguida andei até a mãe dele.

- Ei, princesa? - Ela demorou para levantar seu rosto. Mas o pouco que levantou me fez ver seu sofrimento. Uma expressão que eu nunca desejaria ver de novo.

Chan: Meu amor? - Veio até nós com o pequeno nos braços.

Íris: Ela está mal, não para de falar que vai achar o... o desgraçado.

- Sabe onde ele pode estar?

S/n: Ele não está no sótão?

Chan: Sótão? - Perguntou confuso. - Onde fica?

S/n: No meu quarto. - Eu me levantei. - dentro do closet. É o único lugar que ele está.

Chan: E você não foi lá ainda?

S/n: Não quero entrar sozinha.

Chan: Por... ah, foi lá que ele te machucou. - A olhou preocupado, ela desviou o olhar. - Vamos...

O celular de Íris começou a tocar e ela atendeu, conversou um pouco, sua feição estava preocupada.

- O que aconteceu.

Iris: Dae não está muito bem.

S/n: Não...

Chan: Ei, meu amor. - Segurou o rosto dela. - Tenta ficar calma.

S/n: É tudo minha culpa.

✦ 𝖬𝖠́𝖥𝖨𝖠 - 𝗦𝗧𝗥𝗔𝗬 𝗞𝗜𝗗𝗦 ✦ Onde histórias criam vida. Descubra agora