Foi isso mesmo que eu entendi?

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Saí do quarto depois de um bom sono, caminhei pela casa e não vi ninguém. Me perguntei se todos sairam, mas Minho disse que Chan ficaria, o que é estranho, não o vejo aqui.

Decidi ir para a cozinha, me sentia faminta, abri a geladeira e não vi quase nada além de frutas e só me restou pegar umas três e sair pela casa enquanto comia.

Saí na varanda da casa e vi Chan sentado em uma cadeira com nosso filho em seus braços.  O pequeno dormia calmamente enquanto Chan observava a paisagem, que era realmente linda à luz do pôr do sol.

Me encostei no batente da porta, observando-os, eram realmente pai e filho, idênticos.

Será que nenhum deles vai ter características minhas? Daffyne tem apenas um pouco da minha personalidade, mesmo sendo filha adotada, Dae e Daehyun são as cópias de Hyunjin e o pequeno Christopher é a cópia de Chan.

Chan: Que bom que acordou. - Ele comenta, me tirando do mindinho onde eu estava e eu sorri.

— Ninguém chegou ainda? - Perguntei curiosa.

Chan: Daffyne e os gêmeos acharam um parque e estão brincando nos brinquedos. Pode apostar que Hyunjin e Han querem matar a sua filha mais velha.

— Eles nunca farão isso, então está tudo bem. - Ri só de imaginar o estresse dos dois. - Ele não está com fome?

Chan: Eu dei mamadeira. Você estava dormindo profundamente e além disso Minho me ameaçou quando saiu do quarto. - Ele riu. - Você deixou ele naquele estado de propósito?

— Para de ser idiota. - Reclamei e fui até ele, me sentando em outra cadeira.

Chan: Entra e se troca. - Diz sério e eu nego. - Todos os homens que passam estão olhando a minha mulher!

— Tá com ciúmes? - Ele respirou fundo. - E as piranhas que passam na rua, olhando o meu homem também? Só você deve dar opiniões? Vai se fuder.

Chan: Olha aqui… para de reclamar, mais tarde você deve tá de bom humor.

— E se eu não quiser?

Chan: Eu te conheço, e vamos entrar. - Ele se levanta e passa por mim, eu reviro os olhos e vou atrás dele, e assim que entramos na casa ele deixou o pequeno Chris no carrinho de bebê e veio para minha frente.

— O que você quer? - Comi o último pedaço da minha fruta e ele segurou minha cintura.

Chan: Não pode adivinhar? - Beijou meu pescoço, suas mãos seguraram minha cintura, me puxando para si cada vez mais. Gemi baixinho ao sentir a presença de algo e ele sorriu descaradamente. - Esse pijama é bem chamativo, não?

— Não acho. - Fugi de seus toques e ele me olhou decepcionado. - Mais tarde.

Chan: E te dividir? Não é legal competir com os outros, ainda mais que você fica exausta.

— Se segura, só mais um pouco. Você e o Minho vão ganhar um privilégio.

Chan: Que porra. - Se joga no sofá. Caminhei até ele e subi em seu colo, me sentando. - O que é, quer me torturar?

— Para de ser idiota. - Beijei seus lábios, sendo retribuída logo.

Chan: É rapidinho. - Diz ofegante ao deixar meus lábios e eu mordo meu lábio inferior quando ele pressiona nossas partes íntimas. - Vai…, só um pouquinho.

— Christopher, é sério, aguenta um pouco e… - Parei de falar ao ouvir vozes vindo de lá de fora, saí do colo dele, agradecendo por tal acontecimento e corri para a porta, vendo todos chegarem.

Daffyne: Teu marido rabugento tá me ameaçando.

— Eu tô sabendo. - Sorri e peguei a sacola que ela me entregou, ao abrir vi muitos sorvetes.

Nunca fui feliz.

Jeongin: ainda bem que já chegamos, as crianças vão para a outra casa agora.

Changbin: Cala a boca! - Acertou um tapa na cabeça do mais novo, que resmungou.

Seungmin: Temos que amarrar ele. - Diz passando por mim e me puxando pela cintura.

Chan: Se você fizer isso eu entro greve.

— Tenho mais 7. - Sorri para ele que fechou a cara.

Minho: Parem de idiotice. - Diz sério. - Compramos muitas coisas, precisamos guardar e iniciar o jantar. - Diz em tom autoritário e os outros olharam para mim.

Foi isso mesmo que eu entendi?

— Eu vou esfaquear todo mundo se ousarem abrir a boca para me mandar ir cozinhar!

Seungmin: O Han disse que a mãe dele faz isso, por que você não pode fazer?

— Não vai ter nada agora de noite, podem começar a fazer suas camas no chão.

Chan: Vamos, eu te ajudo. - Chan seguiu Minho até a cozinha, ajudando a levar as compras.

Jeongin: É brincadeira né?

— Eu tenho cara de palhaça?

Seungmin: E muito.

— Filho de uma puta!

Gritei irritada e peguei o carrinho do pequeno Christopher, e o levei para a outra casa onde fiquei por horas, conversando com meus filhos e amamentando o bebê.

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