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Roiê!!!
FELIZ NATAL ATRASADO E FELIZ ANO NOVO!!! 🎉💐🫡

Esse é o penúltimo capítulo da fanfic, agradeço por toda a paciência e carinho que tiveram comigo durante essa longa caminhada

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Esse é o penúltimo capítulo da fanfic, agradeço por toda a paciência e carinho que tiveram comigo durante essa longa caminhada. Amo muito cada um de vocês, obrigada por tanto💐🫂🫶🏼💋

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Após uma longa conversa com Andrea e Scott, que em outros termos foi um jantar na qual Alex se safou pelo cansaço da viagem, Taylor tomou um banho quente, demorado e relaxante na banheira. Depois de escolher o look por algumas horas, não sabia o porquê de Joe tê-la chamado em sua casa, mas seja qual for o motivo, precisava estar bem arrumada.
Vestiu uma meia calça preta fina, uma saia xadrez vermelha e verde, um suéter marrom de lã e uma bota coturno. Seu cabelo estava solto e usava alguns anéis e um colar, ela seguiu para a cozinha, preparou uma torrada com manteiga e fez um chá de hortelã. O relógio sinalizava que já passavam das 22:30. Não contendo a ansiedade, pegou um livro na estante do escritório de seu pai, era um livro chato que só falava sobre números e seus enigmas.

Mas então se lembrou que tem um projeto em mente e gostaria de conclui-lo. Correu para o quarto e pegou seu caderno de anotações, todas as suas canetas de cores pastéis e começou a fazer o planejamento do Happy Savior, com sorte, seria um restaurante de sucesso.
O tempo passou rápido, e o relógio finalmente bateu às 23:40. Desceu apressada apenas com uma bolsa de alça que tinha sua carteira e seu celular. Então seguiu à caminho da porta, pediu para o motorista da família lhe levar até a casa de Joe. Quando desceu do carro e se viu sozinha ali, sentiu um frio na barriga inexplicável lhe atingir, seus fios estavam se arrepiando por todo o seu corpo. Seu coração certamente batia rápido. Assistiu a porta se abrir, mas Joe saiu logo de casa, tapando sua visão. Ele segurava um pedaço de pano, deixando a situação ainda mais suspeita.

— Oi! Você por acaso vai me sequestrar? Porque eu posso te dar o devido consentimento-

— Não tire a venda, vou te levar em um lugar, por isso não estranhe o movimento, vamos entrar em um carro. — Ele falava enquanto colocava a venda nela.

— Hm, quanto mistério, gatinho. Vai me levar pra uma ilha deserta e me possuir lá? — Suas sobrancelhas se mexeram de um jeito esquisito e repetitivo.

— Você está bem atrevida pro meu gosto, Swift.— Revirou os olhos com uma breve lufada de ar.

— Cuidado, posso ser bem amarga às vezes.

— Chega de farpas, entre no carro.

— Se eu estivesse enxergando alguma coisa, eu claramente já teria entrado.

— Tá bom, eu te ajudo.

Joe a colocou sentada no banco de trás do carro, havia uma enorme mala no porta-malas e todo ar misterioso fazia ela se sentir jovem e livre. Confessava, passou a gostar de surpresas no seguinte momento que Joe passou a surpreendê-la.

— Nem uma pista?

— Shhh, calada. Temos um longo caminho.

O carro começou a andar e ela quase voou de cara no banco da frente.

— Vai com calma aí, motorista!

— Perdão, eu vi um gato atravessando a rua.

— Justificável. Mas se vamos ficar na estrada por longas horas, coloque alguma música na rádio!

O que mais a assustava era que ela não estava com medo, sentia uma tremenda confiança em Joe e não se importava o quão longe iriam, desde que fossem juntos.

Pensou sobre isso por toda viagem enquanto uma música calma tocava na rádio.

Depois de algum tempo, o carro freou. Joe abriu a porta e seguiu para abrir a porta para Taylor, que ainda estava vendada. Ela havia dormido durante boa parte da viagem e, sentiu um enorme frio, já que estava toda encolhida no banco.

— Taylor...chegamos. — Sussurrou com delicadeza para não acorda-la no susto.

— Hm? — Ela se remexeu, coçando os olhos e logo os abrindo devagar. — Ah, oi namorado! — Ela disse sorrindo, o que o fez sorrir também.

— Oi, namorada. Chegamos ao nosso destino.

— Finalmente! Estava achando que era um serial killer e que jogaria meu corpo em uma mata.

— Vem, veja você mesma. — Estendeu a mão direita para ela.

Taylor segurou firme em sua mão, depositando toda a confiança que sentia no rapaz.

Quando ele retirou a faixa que cobria seus olhos, a loira pode dar uma boa lufada de ar. Olhou em volta, os lábios se abrindo na mesma intensidade em que seus olhos se arregalaram. Joseph sorriu da expressão dela.

— Joe...você me trouxe mesmo para Gilboa? — Ela o encarou, estática.

Nunca passara por sua mente que ele a levaria ali, onde tudo ganhou vida.

— Bem-vinda de volta, querida. — Ele se aproximou, tomando suas bochechas em mãos. — Eu não poderia deixar de trazê-la onde tudo começou, onde eu me encantei por você.

— Seu desgraçado, eu passei maquiagem, você não pode me fazer chorar. — Seus lábios já tremiam e ele selou sua testa com um beijo.

— Vamos entrar, está frio aqui fora.

Taylor assentiu, segurando firmemente a mão do namorado. Eles entraram na mesma casa que ficaram na excursão anterior, onde de fato tudo começou.

— Você me enganou direitinho, eu não imaginava que me traria aqui. — Disse entrando na casa. — Eu achava que me levaria para um encontro romântico no meio de um parque qualquer de Nova York e me foderia lá, mas você foi além, parabéns. — Deu de ombros.

— Ganhei pontos? — Joe se aproximou com um sorriso irônico.

— Você sempre ganha pontos comigo, gatinho. — Fez uma careta.

— Hm, bom saber.

— Mas me diz, o que vamos fazer aqui? Meus pais vão achar que eu fui sequestrada. — Fez um biquinho enquanto pensava.

Joe gargalhou baixo, enlaçando os braços ao redor da cintura da namorada.

— Relaxa. Todos que deveriam saber já sabem. — Confessou e assistiu Taylor abrir a boca em choque.

— Todo mundo já sabia disso?!

— Sim, eu precisava de álibis.

— Quando vamos voltar?

— Quando você quiser.

E então eles se beijaram intensamente. Taylor sentiu seu corpo queimar, como nunca havia sentido antes.
Ainda sem acreditar no que estava vivendo, se permitiu ser amada nos braços de Joe. Levando consigo todas as memórias daquele lugar e no exato momento, comparando sua persona entre risadas bobas e caretas.
Cozinhariam algo gostoso ali, beberiam bastante vinhos, jogariam muitas partidas de cartas e com certeza fariam muito amor, em todos os cômodos de madeira daquela casa grande.
Caminhariam pelo vasto campo do quintal, observariam as florestas e fariam trilhas juntos, nadariam nos lagos e beberiam chá enquanto um vento gélido os atingem. É, seriam uma vida boa.




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Até o último capítulo ❤️

𝗗𝗲𝗹𝗶𝗰𝗮𝘁𝗲 | 𝗝𝗮𝘆𝗹𝗼𝗿 Onde histórias criam vida. Descubra agora