𝗗𝗲𝗹𝗶𝗰𝗮𝘁𝗲 | 𝗝𝗮𝘆𝗹𝗼𝗿

𝐿𝑖𝑘𝑒 𝑜𝑡ℎ𝑒𝑟 𝑔𝑖𝑟𝑙𝑠

xx

No dia seguinte, Taylor acordou mais cedo do que o normal e preparou o café da manhã.
Hoje Taylor e Joe iriam para o parque, eles combinaram de dar uma caminhada enquanto Taylor falaria 5 coisas que ama em sua família e 5 coisas que odeia. Joe tem tentada a ajudar de todas as formas, mesmo que goste da companhia de Taylor, ele não gosta de ver ela brigada com seus pais. Até porque a mídia está caindo em cima dela agora.

—Bom dia! —Taylor diz sorridente estendendo as mãos para a mesa.

—Wow, vou ficar mal acostumado! Obrigado. —Sorriu se sentando à mesa.

—Então...ontem eu acabei mandando um currículo on-line para uma empresa...estão precisando de uma secretária. —Sorriu animada enquanto pegava a jarra de suco de limão.

—Ah, sério? Em qual empresa? —Ele colocou um pouco de café em sua caneca e bebericou de leve a encarando.

—Malik's Company. Selena já havia me indicado. Estou animada!

—Te aceitaram? —Joe ergueu as sobrancelhas enquanto passava manteiga no pão.

—Digamos que o chefe iria até a lua pela Selena, mas não, ele não me aceitou por ela. Na verdade, ele viu o meu histórico on-line e quis fazer caridade. —Fez uma careta e bebeu o suco.

—Isso é incrível! Parabéns! E a faculdade?

—Então...estava pensando em fazer a noite, mas não queria te incomodar chegando tarde...—Franziu a boca de canto.

—Sem problemas Taylor, você tem a chave, a casa também é sua agora. —Respondeu de leve e mordeu um pouco o pão.

Taylor reprimiu o sorriso enorme que queria se formar em seu rosto ao ouvir aquela frase. Porque de algum modo estranho, ela se sentia em casa.

—Ótimo. —Concluiu suspirando sorridente.

Ela se virou para as torradas e o pote de geleia de morango, e começou a preparar algumas torradas.

—Sabe uma coisa...—Joe começou após alguns minutos.—que eu percebi?—Engoliu o último pedaço de pão.

—O quê? —Ganhou a atenção de Taylor.

—Você está sorrindo toda hora agora...não estou reclamando! Isso é bom! —Ele conclui sorrindo de leve.

Ele estava feliz de verdade por vê-la sorrir, porque modéstia parte, ela tem um sorriso lindo.

—Ah...isso eu acho que devo à você...sei lá, é apenas...natural para mim agora. Antes eu acho que sentia uma certa obrigação de não sorrir, ou de não expressar nada. Eu me culpava por tudo e isso me afundava...aqui...agora...estou mais leve. Mais...verdadeira.

—Isso é maravilhoso! De verdade. Estou orgulhoso. —Sorriu.

—Um dia vou te retribuir por tudo que vem fazendo por mim...suas conversas terapêuticas me ajudam muito...mas se contar isso para alguém, eu te mato! —Apontou o dedo para o loiro que riu de sua face ameaçadora.

—Não estou fazendo isso porque espero algo em troca.

—Eu sei. Mas não quero que fique de mãos vazias após ouvir meus surtos e fazer carinho na minha cabeça após uma recaída.—Revirou os olhos divertida.