𝕴𝖒𝖆𝖌𝖎𝖓𝖊𝖘 Book1

ukai 🚬

Eu estava agora mesmo na fila de um mercadinho da rua, onde sempre venho, o atendente passava minhas compras enquanto fumava um cigarro.

-dinheiro ou cartão?

S/n- dinheiro- tiro da minha carteira cheia de dinheiro uma nota de 20 reais.

-recomendo não andar com tanto dinheiro na carteira moça, hoje em dia está perigoso- ele ri de lado

S/n- aha..sei sim, obrigada pelo alerta.- aliás, qual seu nome? Sempre venho aqui e nunca soube.

-Ukai, meu nome é esse gracinha.
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Deixa eu me apresentar para vcs.
Sou s/n, uma assassina de aluguel e uma ladra nas horas que eu quero, mas não sou uma pessoa tão má quantos vcs pensam.

Roubo e mato apenas pessoas que são estupradores, pedófilos, assediadores e agressores de mulheres.

Causo o perigo nessa cidade, apenas para quem precisa.
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S/n- certo, apenas ele, ou ele tem algum capanga que eu preciso apagar?

-apenas ele.

Vou atrás do homem que abusou da filha do meu vizinho, era um velho bêbado que morava na minha rua, ao lado do mercadinho, olhos azuis e cabelos pretos.

Chego em um beco e...vejo ele no chão morto.
Pelo jeito alguém chegou antes de mim.
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Após um longo mês de trabalho, passo num mercado grande da cidade.
Pego minhas coisas e vou para a fila, que por sinal estava enorme.

Pego meu celular e fico vendo as últimas notícias, principalmente da morte do pedófilo da minha rua, até que sinto alguém cutucar meu ombro.

Ukai- olha vc por aqui, trocou meu mercadinho por esse?- diz o loiro e eu rio

S/n- estou faminta, passei aqui para ir direto para casa- falo e dou mais uma lida na noticia do meu celular

Ukai- eles sempre escrevem meu nome errado..- ele aponta para a notícia da morte do pedófilo da rua- meu vizinho era um escroto, merecia isso.

Sorrio com a confissão, desço um pouco a página de notícias e mostro uma minha

S/n- eles também, sempre escrevem o meu errado- sorrio e ele retribui enquanto me oferece um cigarro.

A partir de agora, somos as pessoas mais procuradas pela polícia, mas ao mesmo tempo mais protegidas pela vizinhança, afinal a gente protege quem precisa.