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Neteyam teve uma vida boa, curtiu bastante com seus amigos novos do recife e com seus irmãos, mas sabia que era seus últimos momentos de vida quando seu pai, Toruk Makto viu a bala perfurada em seu corpo
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.⎯ fique comigo filho- Mamãe me olha chorando e meu pai a abraça
Quando olho pro lado, Lina, a garota que eu me aproximei no clã Omatkayina, ela me lembrava muito S/n, ela me olhava triste, mas tentava acalmar Lo'ak, que estava com um olhar vazio e triste, eu pensava em s/n e todos nossos momentos, minha garota nunca iria saber que eu estou indo embora, para sempre.
Foi quando minha visão ficou turva e eu sabia que a mãe Eywa me chamava
__venha meu filho querido__ uma voz angelical me chamava
O tempo espiritual passava de um modo diferente que a do tempo em Pandora real, em Pandora era algo mais rápido, o tempo espiritual junto com Eywa era mais lento, mais calmo.
Lá eu conheci meus avós, e muitos guerreiros que se sacrificaram para salvar Pandora do povo do céu, mas algo estava estranho.
Eywa estava me acordando, me tirando dali e me levando de volta a vida, e quando eu abro os olhos, eu estava no fundo do oceano, com algas brilhantes me levando para a superfície, mas minhas pernas e braços estavam amarrados, como eu iria sair dali?
Foi quando eu paro e me concentro, uma espécie de bicho estava grudado em minhas costas, me possibilitando respirar de baixo d'água, eu não estava desesperado, apenas super ansioso.
Uma correnteza forte me leva para longe dali, assim eu apago.
Pov S/n
Sou uma na'vi do clã Omaticaya, tenho meus 19 anos, sou bem julgada por ainda não ter um parceiro, mas todos sabem que me dedico demais a cuidar de feridos e doentes, o povo do céu alguns anos atrás tirou nosso líder Jake Sully, levando com ele sua família, e seu primogênito, vulgo meu namorado da época.
A despedida de mim e Neteyam foi triste, mas a gente sabia que um dia iríamos nos ver de novo, éramos almas gêmeas, e eu tive que terminar com ele um dia antes de sua viagem, para que ele fosse livre sabe? Ele era um adolescente lindo, estávamos longe um do outro, não iria o prender de conhecer pessoas. A partir daí, eu nunca mais o vi.
Assim meu pai assumiu o cargo de líder dos Omaticayas, por escolha do povo.
⎯pai, mãe, estou indo para uma praia não tão longe, preciso de um tempo daqui.__solto essa bomba e meus pais se olham
⎯assim do nada filha? __mamãe me olha receosa, mas acaba concordando, já sou maior de idade e eles confiam em mim.
Chego na pequena prainha com meu banshee, e logo ele foi embora, acho uma pequena "caverninha" formada de troncos de árvore e coloco minhas pequenas coisas ali.
Começo a coletar conchas, quando uma alga agarra meu pé, mas que merda é essa?
E aos poucos mais algas agarram meus pés, me puxando mais para o fundo, quando vejo algo boiando.
Me aproximo mais um pouco e vejo que era um na'vi, um homem amarrado e aparentemente morto, fico surpresa com isso, mas as algas puxam ele para perto de mim, e quando percebo, ele estava respirando, e bem vivo.
Pego ele e o levo para o raso, conseguindo meio que identificar quem era.
era Neteyam, que foi para o Recife, assim nunca mais o vi.