O DESPERTAR DO VIÚVO - MASSIMO DE LEONE
SINOPSE:
Massimo de Leone é o poderoso dono das Vinícolas De Leone, um homem sério e atormentado que carrega no peito a dor de ter perdido sua amada esposa.
Tomado pela dor, ele se fechou para o amor e jurou...
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SINOPSE:
Massimo de Leone é o poderoso dono das Vinícolas De Leone, um homem sério e atormentado que carrega no peito a dor de ter perdido sua amada esposa. Tomado pela dor, ele se fechou para o amor e jurou jamais colocar alguém em seu lugar.
Helena Dias é uma garota simples com um passado traumático que só quer viver em paz e, de preferência, bem longe da mãe e do padrasto. É pensando nisso que aceita a proposta de trabalhar na Vinícola De Leone, sem saber que esse emprego mudará sua vida para sempre.
Dois corações atormentados em busca de um recomeço...
PRÓLOGO
Massimo De Leone
Minha paixão pelo vinho começou quando eu ainda era criança. Lembrava-me com saudade da época em que corria com os filhos dos funcionários por entre as vinhas e por lá ficávamos brincando até que a noite vencesse o dia e os gritos de La Signora De Leone avisasse que o jantar estava pronto.
Desde os oito anos acompanhei meu pai, tanto pelos vinhedos quanto pela sede do Grupo De Leone, aprendendo sobre o valor das nossas terras, da seletividade, da excelência e, principalmente, do amor ao trabalho, à família e a tudo que era belo, sem se esquecer do mais importante: ser feliz.
Por ser o filho mais velho, uma vez que, quando eu tinha dez anos, minha mãe descobriu que estava grávida de Vincenzo, papai sempre falava que na falta dele, eu seria o patriarca da família. Era uma responsabilidade muito grande para um garoto tão novo, mas comprei aquela ideia e fiz de tudo para lhe dar orgulho.
Todos os dias, depois da escola, eu seguia com ele para a vinícola e o ouvia falar sobre o cultivo, a qualidade do solo, as castas das uvas, o pintor e a época certa da colheita. Enquanto falava, ele provava suas uvas e aconselhava os funcionários sobre a forma correta de usar a tesoura no corte do cacho.
As dores nas costas já não lhe permitiam participar da colheita, mas isso não significava que ele ficaria de fora do momento mais esperado do ano.
Giuseppe De Leone costumava falar que quando morresse, queria ser enterrado em suas terras, pois sua alma jamais descansaria longe daquele lugar.
