CAPÍTULO 10 BÔNUS

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Massimo De Leone

A semana terminou cheia de problemas.
Contêineres com milhares de garrafas de vinho parados em um porto na Itália, negociações importantes que não foram fechadas, e mesmo assim eu achei tempo para pensar na festa que Helena iria com a neta de Carmela.

Milagres era uma cidade tranquila, então não vi problema em Helena sair com sua amiga, a única coisa que me incomodava, era o gavião do Afonso, que ao invés de viajar nos finais de semana para Capital ou para São Paulo onde tinha casa, preferia ficar pela região, caçando moças que geralmente caiam em sua lábia.

Ele era um homem de quarenta e poucos anos, tinha fama de mulherengo e mesmo assim, elas faziam fila para ficar com ele.

Não achava que Helena fosse se interessar, mas ficaria de olho.

No fim do dia, conversei brevemente com Leandro e discutimos sobre a próxima safra e em quantos funcionários extras precisaríamos contratar para que a colheita saísse como o planejado.

Caminhamos pela vinícola e paramos na loja de souvenirs

Todos os dias recebíamos visitantes, que passeavam pela vinícola e depois paravam para comprar vinhos e presentes na De Leone Store.

Em anexo havia um bistrô, onde os turistas poderiam comer, enquanto apreciavam a vista dos vinhedos.

A comida era muito boa e as vezes eu dava folga para Helena e almoçava por ali, no entanto, nada se comparava ao seu tempero.

— Boa tarde, você que é o dono da vinícola? — Uma voz feminina perguntou.

Me virei e dei de cara com uma ruiva muito bonita.

— Sim, sou eu. Precisa de alguma coisa? — questionei.

Ela sorriu e levantou uma garrafa de vinho.

— Me mudei para cidade tem poucos dias e estou encantada com o vinho que vocês produzem, estão de parabéns — elogiou.

— Que bom que está gostando. Mudou a trabalho?— questionei para puxar assunto.

Ela era alta, magra, com poucas curvas, mas tinha um sorriso bonito e parecia ser muito simpática.

— Sim, passei em um concurso e vou trabalhar na prefeitura.

Em poucos minutos de conversa, descobri que ela se chamava Débora, que iria morar sozinha, pelo centrinho mesmo e que estava muito animada com a mudança de ares.

Conversamos por uns quinze minutos e depois segui para casa, estava cansado, queria um bom banho, jantar e cair na cama, já que diante de todos os problemas, desconfiava que minha viagem a Itália teria que ser antecipada.

Por causa da minha conversa com Debora e as outras coisas que fiquei fazendo pela vinícola, quando cheguei em casa faltavam cinco minutos para as 20:00, para não deixar Helena esperando, decidi tomar o banho mais tarde e segui para a sala de jantar.

O DESPERTAR DO VIÚVO: SERÁ RETIRADO EM 24 HORAS Onde histórias criam vida. Descubra agora