9| Monte Aslam

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Quando chegamos vários centauros estenderam suas espadas pra cima, e  escuto trompetes anunciar nossa chegada

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Quando chegamos vários centauros estenderam suas espadas pra cima, e escuto trompetes anunciar nossa chegada. Eu me sentia feliz por estar em casa finalmente.

- Senti falta disso. - murmuro.

- Eu também. - Nate sussurra de volta e seguro sua mão animada.

Entramos na grande gruta que era um pouco mal iluminada, pela as luzes das tochas observo vários outros seres místicos trabalhando para construir novas armas.

- Pode não ser o que esperavam... mas é defensável. - Caspian fala.

- Pedro. - Susana chama o loiro do meu lado. - Vai querer ver isto. - sigo ele por curiosidade.

Observo os desenhos gravados nas paredes e percebo que era nossa história. Caminho até o final e vejo a história da minha mãe e os outros guardiões. Finalmente poderia saber como era realmente sua história.

- Esses são... - Harry diz.

- Os primeiros guardiões. - completo.

- Que lugar é este? - Lu pergunta, todos olhamos pra Caspian.

- Vocês não sabem? - Ele pergunta parecendo confuso e todos negam. Ele pega a tocha que estava pendurada e segue em diante.

O seguimos até outra parte da caverna que era mais escura ainda. Ele coloca fogo numa parte que era para iluminar a caverna. E observo a mesa de pedra partida, aonde Aslam tinha se sacrificado.

Todos olhamos surpresos e meios tristes pelas lembranças que voltaram. Lúcia caminha até a mesa partida e pousa sua mão por cima, eu conseguia ver seu olhar triste.

- Aslam deve saber o que faz... - ela murmura se virando.

- Acho que cabe a nós agora. - Pedro diz e olho pra ele. O mesmo mantinha a expressão séria mas seus olhos transmitia tristeza e medo.

●○●

Eu caminhava aos arredores do monte observando como tudo tinha mudado. Nárnia não é mais a Nárnia que eu conhecia, todos meus amigos se foram.
Subo a colina e sento num tronco que tinha ali. Fico observando o por do sol em silêncio. Eu escuto um barulho e me viro e vejo Pedro que me olhava.

- Desculpe não queria incomodar. - ele fala já saindo.

- Não está incomodando. - digo sorrindo, eu indico com a cabeça pra ele sentar. O mesmo entende e senta do meu lado em silêncio.

- Me desculpa por aquela noite. - ele diz do nada. - Eu não queria ter falado assim com você, eu não sei o que deu em mim. - explica não conseguindo me olhar nos olhos.

- Sabe, eu acho que você passa muito tempo pedindo desculpas. - ele me olha finalmente. - Que tal a gente esquecer o passado e recomeçar do zero? Amigos?

Até o Fim - Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora