11| Eu prometo

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Eu estava montada num hipogrifo junto com Edmundo

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Eu estava montada num hipogrifo junto com Edmundo. Enquanto os outros estavam escondidos na frente do castelo esperando nosso sinal.

Quando finalmente chegamos na torre, eu salto primeiro e uso meu poder para não dar impacto. Levito Ed com cuidado pra não fazer nenhum barulho. Percebo que tinha um soldado próximo da gente, mas ele não notou nossa presença. Então camimho devagar atrás dele e boto ele pra dormir usando meus poderes. Ed fica brincando com a lanterna esperando a hora pra dar o sinal.

- Melhor parar antes que... - quando ele joga pra cima novamente a lanterna caí do lado de um soldado que estava em outra torre. - Caí. - Eu olho irritada pra ele.

- Desculpe. - ele sussurra levantando as mãos pra cima. Reviro os olhos, como ele pode ser tão Edmundo as vezes. Olho pra baixo e o soldado ligou a lanterna.

- Droga. - murmuro e salto atrás dele que se vira assustado. - Olá. - sorrio cínica e o apago. Me viro assustada quando Ed derruba um soldado que ia me atacar por trás.

- De nada. - fala sarcástico. E começamos a lutar com os soldados que chegaram.

- Agora Ed, agora! - escuto Pedro grita lá de baixo.

- Estou meio ocupado agora! - grita sendo prensado na parede por um soldado.

Derrubo os dois soldados que lutavam comigo e corro até a lanterna. Tento ligá-la mas falho miseravelmente.

- Você quebrou a lanterna! - Grito para Edmundo.

- Bate nela. - diz com dificuldade enquanto lutava com o soldado. Bato várias vezes e finalmente ela liga, e  mando o sinal. Vou até Edmundo e derrubo o soldado.

- Estamos kits agora. - entrego a lanterna pra ele. - Por Nárnia? - Pergunto sorrindo.

- Por Nárnia. - ele repete.

Me separo dele indo procurar os outros. Corro desesperadamente pelas escadas, não posso perder tempo aqui. Quando dobro o corredor encontro cinco soldados que vinham na minha direção.

- Isso vai ser divertido. - Sorrio maliciosa e faço duas bolas de energia.

Percebo que eles param por um momento mas logo atacam. Fui derrubando um por um. Grito quando o último consegui fazer um corte na minha perna. O olho furiosa e ele me olha apavorado. Lanço o mesmo pra longe. Sento num banco próximo onde eu estava.
Tento fechar o ferimento mas o mesmo não fechava. Droga. A espada estava envenenada.

Me levanto e corro com dificuldade até a saída. Abro as portas rapidamente. Tudo que eu via era... caos. Nós estávamos perdendo e feio.
Um forte suspiro saiu dos meu lábios. Minha perna latejava de tanta dor. Eu já estava começando a sentir o efeito do veneno no meu sangue.
Olho procurando um rosto conhecido e vejo os Susana e Harry tentar ajudar os narnianos saírem. Enquanto Ashley alagava o pátio. Pedro tentava levantar o portão não querendo desistir.

Tento ir até ele mas caio no chão fraca. Uma dor forte atingiu todo meu corpo. Eu não podia morrer, não agora que eles precisam de mim. Junto todas minhas forças e solto um grito fechando o portão para evitar mais mortes. Caio de novo no chão guspindo sangue. Percebo um soldado chegar e tentar cravar a espada em mim, mas ele voa longe. Nate aparece com o olhar preocupado pelo meu estado.

- Você está péssima. - Ele me pega no colo.

- Eu sei. - tento sorrir mas começo a tossir mais sangue. - Como vamos sair daqui? - Pergunto vendo que nossa única saída estava bloqueada.

- Tem um hipogrifo nos esperamos lá em cima, agora se segura. - ele me segura firme em seus braços e fecho os olhos. Sinto um puxão no umbigo e quando abro os olhos já estávamos na torre.

Ele me ajuda a subir, já que não conseguia nem ficar em pé. Quando ele ia subir, um soldado o puxa pra trás. Ele se defende rapidamente quando o outro ameaça a cravar a espada no moreno.

- Vai! - Nate grita.

- Não vou te deixar! - tento gritar.

- Eu alcanço você, eu prometo! - ele empurra o soldado e corta a corda fazendo o hipogrifo levantar voo.

- Não! - Grito sentindo lágrimas descerem. Fui perdendo ele de vista, enquanto o hipogrifo me levava de volta ao monte. Mas uma flexa atinge a asa dele que começa a cair.
Com o resto de força que eu tinha tento amenizar o impacto. Mas quando atinjo o chão desmaio.

●○●


Quando eu acordei ainda era noite. Tento me levantar mas eu estava meio tonta. Cortes e hematomas cobriam meus braços. Todo meu corpo doía quando eu me mechia.
Me levanto com dificuldade e caminho até o rio do meu lado. Sento numa pedra e pego um pouco de água com as mãos pra lavar os cortes. Solto um gemido pela ardência.

Fecho alguns machucados pequenos, mas não adiantava nada, por que a dor não amenizava. Quando eu levanto escorrego na pedra molhada e por pura falta de sorte caio no rio.

Eu me debatia desesperadamente, mas o máximo que conseguia era afundar mais ainda. Eu estava prendendo o máximo possível do meu ar, mas parecia sufocante. Minhas pernas doía por balançar, meus braços doía. Tudo estava dando errado. Não conseguindo mais segurar o ar, acabo deixando a água entrar nos meus pulmões. E tenho um pequeno deja vu de quando minha mãe me salvou uma vez. Eu esperei mas dessa vez ninguém apareceu. Fechei meus olhos aceitando que morreria ali. Depois de uns segundos sinto algo me puxar pra cima mas estava fraca demais pra ver quem era. E desmaio novamente.

Acordo novamente guspindo água. E olho vendo Nate suspirar aliviado.

- Por Aslam! Se eu mandar você ir na frente é pra ir viva não morta! - ele fala indignado e me abraça.

- Você voltou. - murmuro feliz. Percebo que já estava amanhecendo.

- Eu disse que te alcançava. - eu sorrio com dificuldade. - Eu fiquei com tanto medo de te perder. - ele sussurra e segura minha mão.

- Eu também. - sussurro. Começo a tossir novamente e guspir sangue.

- Melhor irmos até Lúcia rápido. - Ele me pega no colo e usando sua velocidade para diante ao monte aslam. Uma multidão estava parada diante da entrada. Escuto gritos e percebo que são de Pedro e Caspian.

●○●

Tudo dando errado ksksksk.
Espero que gostem e desculpe qualquer erro
Votem e comentem.
Bjs do Ed<3

Até o Fim - Pedro PevensieOnde histórias criam vida. Descubra agora