🤍Dream or warning?? 🤍

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📓Narradora narrando📓

Depois daquele longo dia que aquele bando de amigos teve, todos saíram para comemorar. Chegaram tarde em casa e Theo obviamente também.

Como estava muito cansado e sem fome, apenas chegou em casa, tomou um bom banho, porem rápido, e se deitou na cama para dormir, apagando rapidamente por conta do sono que insistia em invadir seus olhos e corpo.

🌑Theo narrando🌑

Lá estava eu, no meio do nada, em um sonho que nunca havia tido antes.

Estava meio frio, era primavera, podia ver pelas folhas na grama e com as arvores quase sem folhas que estavam atrás de mim um pouco afastadas de onde eu permanecia parado. Olho para frente, e la havia pessoas, pessoas na qual eu não via os rostos, eram todos embaçados, como se não tivessem identidade alguma ou qualquer tipo de feição, mais era nítido que havia crianças e adultos ali, todos estavam "brincando", havia também, cavalos, é cavalos, algumas das crianças brincavam com eles. Um pouco mais a frente da minha mão esquerda havia um banco de madeira, como aqueles de praça, nesse banco havia uma mulher sentada, aparentemente era loira, e estava com um suéter colorido, com cores pasteis e uma calça jeans clara, e um tênis branco, ela parecia ser adulta, não sei dizer quantos anos mais o menos, comecei a andar até esse banco, bem devagar, com passos bem leves, quando cheguei mais perto pude ver mais o menos seu rosto, era uma pele clara, mais não via seus olhos por conta que estava muito longe para distinguir a cor, mais por incrível que pareça eu acho que ela é a única que eu pude ver melhor o rosto.

- Não vai se sentar? - a moça pergunta me assustando um pouco.

- Ahm? - pergunto confuso e curioso ao mesmo tempo.

- Venha. - a moça me chama e eu por instinto me aproximo mais do banco, ela se levanta e fica de frente para mim, ela era mais baixa que eu, podia ver um pouco melhor o rosto dela, mas ainda sim não pude ver seus olhos. - Finalmente pude te conhecer. - a mulher diz me abraçando, fiquei surpreso de primeira, mas retribui o abraço pq era muito bom.

- Desculpa, eu a conheço? - pergunto curioso, eu realmente não sabia quem ela era.

- Ah, me desculpe. - ela diz se desfazendo do abraço. - Meu nome é Alice. - fala estendendo a mão em minha direção, eu a cumprimento. - Alice Dunbar. - diz dando um passo a frente fazendo com que eu pudesse ver seus olhos e rosto melhor.

Pera, ela disse Dunbar? Não é possível.

- Pera. Disse Dunbar? - pergunto curioso e confuso e ela afirma com a cabeça.

- Sou mãe do Liam. - diz me fazendo ficar mais surpreso ainda.

Seus olhos eram azuis, como os do Liam, sua pele clara como a dele, seus traços eram idênticos aos dele, ela realmente era mãe do garoto.

Mais como? E pq?

- Errou o sonho, não? - pergunto ainda confuso e isso era obviamente bem nítido na minha cara de pateta.

- Não não, é aqui mesmo que é para eu estar. - Alice responde.

- Mas pq? - pergunto.

- Preciso conversar com você. - ela afirma e então eu sento no banco para poder processar melhor as coisa, eu estava falando com a Mãe morta do Liam, então isso é realmente muito estranho para mim.

Ela se senta ao meu lado e então começa a dizer.

- Eu sei que é complicado de entender, mas eu estou aqui com um propósito real. - diz com um sorriso encantador, igual ao do filho. - Preciso da sua ajuda. - diz e eu a olho atentamente.

- Claro. No que posso ajudar? - pergunto curioso.

- Quando uma pessoa morre, ela muitas das vezes vira um "fantasma", assim como eu. - começa fazendo aspas no *fantasma*.

Eu a olho com atenção, prestando atenção em tudo oque ela dizia.

Ela me explicou o que acontecia depois dos mortos, claro, sem muitos detalhes por conta da "linha do tempo", alguma coisa assim.

- Ta, mais quer minha ajuda com oque? - pergunto curioso.

- Ah sim, claro. Como eu disse, para poder completar a passagem tenho que cumprir meu assunto inacabado, tendo a ter que realizá-lo. - explica gesticulando com as mãos.

- E qual é o seu assunto inacabado? - pergunto novamente, permanecia na mesma posição que a alguns minutos atrás, quando me sentei no banco.

- Então, eu tinha que fazer meu filho feliz, ou seja, o Liam. - diz e eu a olho confuso.

Como ela poderia fazê-lo feliz se está, bem, morta?

- Só que eu infelizmente não posso fazer isso, já que é impossível, afinal, estou morta, não é mesmo? - diz e eu dou um sorriso meio forçado, não seria gentil rir disso por mais que fosse engraçado o jeito dela falar, seria errado rir.

- Certo. - digo.

- Então, é por isso que preciso da sua ajuda. Preciso que faça ele feliz. - diz quase que de pressa. Demorei um pouco para raciocinar, não havia entendido muito bem.

Como ela quer que eu o faça feliz em uma circunstâncias dessas?

- Como quer que eu faça isso? - pergunto fazendo ela respirar fundo e logo olhando para frente.

- Ta vendo aquele garotinho ali? - diz apontando com a cabeça para um garoto, baixo, cabelos de ouro, aparentemente brincando com um dos cavalo.

- O de camisa xadrez? - pergunto olhando para o garoto.

- Sim, ele mesmo. - diz e logo balança sua mão de uma forma estranha, olhei de volta para o garoto e agora eu podia ver o rosto dele.

Tinha um rosto fino, pele bem clara, olhos azuis como as águas de um mar azulado, a criança estava com uma calça jeans meio surrada, uma camisa de manga longa xadrez vermelha.

Mas, pera.

Liam?

Era ele, o garotinho que brincava com o cavalo preto, era o Liam.

Ficamos o admirando enquanto brincava com o belo cavalo, Liam corria de um lado para o outro, subiu no cavalo e começou a cavalgar no gramado.

Estava tão admirado com aquela sena que nem notei o tempo passar, se é que tinha passado alguma coisa, certo?

- Como ele era? Antes da sua morte? - pergunto distraído, ainda olhando o garoto cavalgar.

- Ele sorria, muito. - diz sorrindo olhando para Liam pequeno. - Queria trabalhar com cavalos.

- Ele ganhou medalhas? - pergunto curioso.

- Jogou-as fora depois disso. - seu sorriso murchou após essa frase.

- Ninguém consegue voltar 100% ao normal depois que se perde alguém que ama. - falo meio para baixo. Por um momento pude pensar em Mariana.

...

Continua...

NOTAS:
Apenas deixando um clima de suspense...

Espero que tenham gostado

Love between employee and boss. Onde histórias criam vida. Descubra agora