A Magizoologista

Cap. 01

- Boa noite queridos alunos. - A Diretora Potira diz, sorrindo. - Mais um ano letivo se inicia e nada me deixa mais feliz de começar o ano vendo os antigos e os novos alunos. Aos primeiranistas desse ano, espero que vocês aprendam algo novo todos os dias, e qualquer dúvida que tiverem, por favor, fale com qualquer um dos professores, - A diretora diz apontando para os professores atrás dela. - Agora, aqueles que forem chamados, peço que venha até aqui à frente, e se sentem no banco, para ser designado para a sua casa, que são: Pererê, Boitatá e Curupira.

Quando a diretora diz o último nome, Helena teve que se conter em não bater palmas mais forte, ja que ela era diretora da casa Curupira e tinha muito orgulho disso.

- Os alunos que vieram para o intercâmbio também terão que participar da seleção das casas, - A diretora diz. - Vamos começar então.

Foi assim, aluno por aluno foi selecionado, assim que terminou tudo e o jantar foi servido, os alunos ficaram impressionados com o banquete.

- É incrível a animação deles, todo começo de ano. - Professor Nicolas diz.

- Não é atoa, - Helena responde sorrindo. - Eu ainda lembro como foi o meu primeiro dia aqui.

- Você também foi aluna de intercâmbio? - Professora Aruana pergunta ao lado de Helena.

- Sim, - Helena responde sorrindo. - Eu sempre soube que queria fazer magizoologia, e quando soube que essa escola era especialista nisso, vim fazer o intercâmbio.

- Se não me engano, - Nicolas começa erguendo uma sobrancelha. - Você foi selecionada para o Curupira não é?

- Isso, - Helena diz orgulhosa. - Imagina a minha surpresa, uns anos depois que me formei, estava no Japão pesquisando sobre os Kappa*, quando recebi uma águia com a carta da diretora, voltei e ela me ofereceu o cargo.

- Me lembro do dia em que chegou, - Nicolas diz sorrindo. - Você estava toda atrapalhada no primeiro dia.

- Não é pra menos, - Aruana fala rindo. - Tem dias que os alunos quase me deixam louca.

Helena riu do comentário de Aruana.
Aruana era neta da Diretora Potira, era a professora de Feitiços da escola.
Sua descendência indígenas Brasileira era firme, ao olha-la, você sabia. Era bela, os cabelos longos e pretos lisos, a pele morena, tudo em Aruana era perfeito, cada traço, assim como sua personalidade calma, os alunos a amava, e o sorriso dela, era brilhante, era o que mais cativava as pessoas.
Foi pelo sorriso que Nicolas se apaixonou primeiro, veio da Italia, convidado a lecionar poções na escola, se apaixonou a primeira vista por Aruana, e demorou um pouco para conquista-la, mas quando conseguiu, os dois se tornaram inseparáveis.

Menos quando havia jogo de quadribol entre as casas, ja que Aruana era diretora da casa Boitatá e Nicolas da casa Pererê. Eles nunca brigavam nos jogos, mas a rivalidade e as provocações estavam sempre ali, o que fazia Helena rir.

Havia outros professores na escola, mas Helena realmente era mais próxima dos dois, se tornaram melhores amigos.

- Nem acredito que já faz 4 anos. - Helena diz olhando para os alunos.

- O tempo passa rápido quando se está aqui. - Nicolas responde.

O jantar terminou logo depois do comentário de Nicolas, os alunos se levantaram, sendo guiado pelos monitores das casas, para os salões comunais.

Helena foi para o seu quarto, ansiosa para a sua primeira aula do ano.

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- Bom dia alunos. - Helena diz sorrindo, olhando para todos.

Eles estavam no jardim da escola, era enorme ali, e os alunos tinham que dividir o espaços com os animais que vivia no jardim, ja que era todos protegidos ali. Os alunos estavam sentados na grama, olhando para Helena que estava em pé, na sua frente.

- Sou a professora Helena Scamander. - Helena começa e escuta uma aluna se assustar. - Isso, neta do Magizoologista, Newt Scamander.

A mesma aluna levantou a mão, ela parecia ansiosa.

- Pode falar. - Helena diz para a aluna.

A aluna se levanta e a olha.

- Sou Natalia Gonçalves, - Ela diz, segurando firme seu livro. - Vim de Minas Gerais, - Helena se segurou para não sorrir para a garota, achando fofo como ela se apresentou para Helena antes de lhe fazer a pergunta. - É verdade que seu avô, foi fundamental na guerra contra, Grindewald ?

- Bom, - Helena começa. - Vocês irão aprender isso na aula da História sobre a magia, mas bom, creio que meu avô ajudou muito o diretor Dumbledore, na época.

Logo Natalia se senta satisfeita e foi a vez de um aluno levantar a mão e Helena gesticulou para ele se levantar e falar.

- Professora Helena, - Ele começa. - Você conhece o grande Dumbledore ?

- Sim, - Helena responde sorrindo. - Ja tive que ir a Hogwarts, para ajuda-lo.

- Legal. - Diz ele e se senta.

- Então, - Helena começa. - Vou começar, apresentando à vocês, os Caiporas, que cuidam e vigiam nossa escola.

Quando Helena termina de falar, vários Caiporas saíram da floresta ao lado do jardim e se aproximaram.

- Bom dia professora Helena, - Um deles falou. - Está radiante essa manhã.

- Obrigada, - Helena fala sorrindo para ele. - Temos os primeiranistas desse ano e eles são muito simpáticos.

Os alunos estavam todos em silêncio e chocados, a maioria, era a primeira vez que via um Caipora tão de perto.

- Pessoal, - Helena começa e os alunos viram o rosto para ela. - Nossa primeira aula será sobre eles.

Assim Helena deu a primeira aula, e conforme ela explicava, os alunos tiveram permissão dos próprios Caiporas para tocar neles, os fazendo assim, perder o medo.

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Kappa*- É um espírito anfíbio do folclore japonês. Quando plenamente desenvolvido, um kappa tem o tamanho de uma criança de dez anos e ele é hermafrodita. Sua pele é escamosa e verde-amarelada; tem um bico poderoso, costas de tartaruga; as mãos e os pés têm membranas, para nadar mais facilmente.