Capítulo 27

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𝓜𝓮𝓷𝓽𝓲𝓻𝓪𝓼 𝓹𝓮𝓻𝓲𝓰𝓸𝓼𝓪𝓼 2.
𝓒𝓪𝓹í𝓽𝓾𝓵𝓸 27.

- Rosinha... Quando eu acho que me livrei de você, olha só você não tinha pegado fogo na mansão luxuosa? - Madara diz em tom de deboche, olhando para mim como se já soubesse que eu estava viva, para ele parecia não ser surpresa.

- Porque? A culpa está te corroendo? Deve ser difícil se sentir assim e eu não morrer logo para sua culpa sair, não é? - Devolvi com o mesmo nível de deboche dele, ele encarava o cano da arma sabendo que se eu estivesse ali para uma vingança, ele não escaparia com toda certeza.

- O que veio fazer na minha casa Sakura?São três da manhã, ficou pobre e veio me roubar? - Sorri com a irônia dele.

- Eu poderia ter vindo aqui me vingar de você depois de todos esse anos, sabe, você e seu irmão fizeram minha vida e de mais gente um inferno. - Suspiro. - Mas eu não sou assim, eu sei que teve seus motivos próprios e seu irmão ameaçava matar seus filhos, o que eu não dúvido nada já que ele matou o próprio neto, por isso... - Virei a arma da minha mão jogando na cama perto dele. - Se quiser me matar e demostrar que eu estava errada em vir atrás de você aqui, vamos lá me mate, mas.. -apontei para janela. - Sasuke está lá fora armado e só esperando ouvir o barulho de tiro ou qualquer coisa suspeita para entrar aqui e estourar seus miolos.

Ele olhou para arma e movimentou seu braço a pegando e eu seguia com os olhos seus movimentos, eu sei que parecia idiotice, mas eu decidi confiar em uma das pessoas que poderiam me ajudar ou me matar dependendo do humor para ele, ele pegou a arma e me olhou com um olhar ameaçador mas eu não estáva com medo, já tinha visto aquele olhar tantas vezes que virou algo normal, os Uchihas tinham um olhar único de ameaça e quem não os conhece sentiriam seus ossos gelar e seu corpo tremer, mas eu já não tinha mais medo de um olhar ameaçador.

Mas ele logo deixou a arma de lado em seu criado e olhou para mim.

- Tem 20 minutos. - Ele disse simplesmente cruzando os braços e me olhando e logo fez uma careta. -Loiro pode até combinar com seu pai e seu irmão mais você fica estranha e parece uma puta pobre com essa peruca. - Tirei a peruca que estava usando e me levantei colocando em cima da cama dele.

- Não tinha escolha, para todos os efeitos eu estou morta, se vissem um cabelo rosa iriam suspeitar ou no máximo iriam achar que eu era uma assombração, mas não é disso que eu vim falar com você.

- É eu percebi, não se vem armada para casa de um velho amigo. - Um velho amigo? Ele não pode estar falando sério é claro que não estava, só de ouvir ele falando isso me dava agonia e calafrios, eu nunca na minha vida ficaria amiga de pessoas como ele, só estou aqui agora porque preciso de informações que com certeza ele tem.

- Guarda suas piadinhas de velho acabado pra você, eu não estou aqui para ouvi-las. - Só de pensar que eu estou de frente com o homem que com certeza poderia me matar e tentou me matar várias vezes é algo surpreendente inesperado até para mim mesma, eu não sei se estando aqui agora é o suficiente.

Me virei olhando para o guarda roupa de Madara de madeira.

- É melhor vestir uma blusa, odeio fazer negócios com homens nus. - Disse movendo minha mão para abrir uma das portas do guarda roupa.

- Não, não abra aí! Ai é... - Já era tarde demais eu já tinha aberto e qual foi minha surpresa ao ver algumas armas ali dentro e uma bolsa bem no fundo, então me virei para o homem que já estava praticamente do meu lado, ele tinha se levantando para tentar me impedir o que não conseguiu a tempo.

Mentiras Perigosas 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora