Capitulo 4.

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Quando eu dormia era momentos que não tinha volta, as lembranças vinham mesmo se não quisesse, eram lembranças que doía, parecia que meu cérebro queria que eu revesse aquilo várias e várias vezes não podia simplesmente esquecer, mas rever o passado acaba comigo de várias maneiras e foi o que acabou de acontecer naquele momento. Via o rosto de Daisuke no sonho e ouvia um tiro e logo o sonho mudava de rota como uma tortura rápida e ai eu o vi ele segurando uma arma apontada para o próprio pai e quando deu o primeiro tiro eu acordei como sempre assustada, meu coração acelerado e os olhos lacrimejando para chorar, foi aí que percebi as batidas na porta que me chamaram atenção, me sentei na cama colocando a mão no rosto respirando fundo, as batidas continuam insistentes.

- Que droga. - Reclamo me levantando meio relutante, nem fazia ideia que horas eram agora mas tenho certeza que não dormi mais do que uma hora e meia, era o máximo, ando até a porta e antes de abrir respiro fundo tentando afastar meus pensamentos sobre o sonho, abro a porta com minha melhor cara. - Há é você Itachi, para que bater tanto?

Ele me olha confuso e me analisa de cima a baixo o que acho estranho.

- Esqueceu que é para todos padrinhos e madrinhas estarem no restaurante as 12hs. - Arregalei os olhos, puta que pariu que tinha esquecido completamente disso!

- Porque não me chamou antes!!! Ai meu deus que horas são? Eu estou atrasada certeza. - Praticamente entrei em pânico e peguei meu celular vendo o horário, tinha exatamente quinze minutos para me arrumar e eu estava parecendo que um trator havia passado por cima.

- Eu chamei, você que tem um sono de pedra. - Itachi fala me olhando da porta e rindo do meu desespero, claro não é ele que está totalmente parecendo um mendigo na verdade ele está completamente bonito, parecendo o executivo que é, já eu...vou nem comentar.

Meu deus isso é baba!.

Passo a mão do lado da boca, com vinte oito anos babando enquanto durmo, bom mas ninguém é perfeito.

- Te espero lá embaixo, não se atrasa. - Itachi fala fechando a porta rindo da minha cara.

Eu ainda mato ele um dia.

Respiro fundo pegando minha mala e abro, bom nem que eu me atrase um pouco, quem não gosta de chegadas triunfantes não é mesmo?

                                                                                              ....

Me arrumei rápido até só estava dez minutos atrasada, Ino iria me matar mas valeu apena, estava com um vestido preto ombro a ombro, ele vinha um pouco mais a cima da minha coxa, com os anos eu aprendi a gostar de vestidos eles realçam minhas curvas e principalmente meu bumbum, não tenho peitos grandes na verdade são médios mas com vestidos consigo dar uma equilibrada nisso, meu salto da cor bege era um dos mais caros que eu trouxe tinha ganhado de Kakashi no meu aniversário de vinte e cinco anos mesmo que falei várias vezes que não queria, ele não era fechado o que fazia mostrar minhas unhas feitas, ele era completado por uma fita da mesma cor que era amarrado um pouco mais a cima da minha canela, meu cabelo estava solto só uma pequena parte amarrada com uma presilha dourada pequena mas que deixava minha franja solta também, minha maquiagem foi simples lápis e máscaras para cílios para realçar meus olhos verdes e passei um Gloss nos lábios, para completar o look minha pequena carteira de mão preta assim como meu vestido.

É eu estava bonita, muito bonita na verdade.

Agora me perguntam, para que tudo isso para um almoço? Acredite isso não é muito pelas pessoas que vão estar aqui e também vai ter fotógrafos eu detesto aparecer de qualquer jeito

Mentiras Perigosas 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora