Gaia: A Mãe dos Titãs

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No mundo astral, Gaia começou a modelar um corpo para si mesma, um corpo que pudesse caminhar pela luz, mover-se agilmente e observar em suas viagens a formação da matéria no mundo físico - a Terra. Uma terra primordial que começava a se formar, a se comprimir ou a se afastar.

Um dia Gaia olhou para cima e viu Urano, o firmamento, que se expandia pela eternidade. E viu que também Urano tinha para si um corpo astral, leve, que se destacava de toda aquela energia etérea e flutuava na imensidão. Urano e Gaia, em seus corpos sutis que vagavam pelos mundos também sutis, aproximaram-se a amaram-se. E Gaia, mulher, encheu-se de doçura e submissão e aconchegou-se nos braços de Urano, que a fecundou.

No mundo físico, a terra tornou-se a virgem pronta a ser penetrada por uma chuva que ainda não tinha acontecido e a ser rasgada por um arado que um dia seria criado por algum ser humano que ainda não existia, nem mesmo nos pensamentos do Grande Espírito.

No mundo astral, Gaia tornou-se mãe. Deste parto magnífico nasceram as forças da natureza e que também iriam se manifestar no mundo físico. Eram os Titãs e foram seis, em número. E eram as Titânidas, que também foram seis. Aos Titãs, Gaia chamou de Oceano (Titã das Aguas Correntes, do Fluxo e do Refluxo), Crios (Titã do Frio e das Nevascas), Céos (Titã do Conhecimento), Hipérion (Titã do Fogo), Japeto (Titã da Mortalidade), e Cronos (Titã do Tempo). E as Titânidas chamaram-se Téia (Titãnide da Vista e da Luz Brilhante do Céu Azul), Reia (Titãnide da Maternidade), Têmis (Titãnide da Justiça), Mnemosine (Titãnide da Memória e das Lembranças), Febe (Titãnide da Lua Cheia, do Intelecto Brilhante e da Profecia), e Tétis (Titãnide do Mar, da Água Doce, e da Água Fresca).

Ao nascer, Oceano projetou-se como uma serpente imensa pelos mundos sutis, criando forças, concentrando em si todas as potestades marítimas e então lançou-se no mundo físico, que se encheu pela primeira vez de uma umidade que crescia, que o impregnava em todos os recantos mais íntimos do seu ser material, que aumentava, que se transformava nas águas que transbordavam em todo o mundo físico. Era o poder masculino que logo procurou unir-se a um oposto feminino para criar.

E encontrou sua irmã Tétis, que ao toque de Oceano tornou-se a mãe dos rios, das fontes, das nascentes e dos riachos e deles começou a cuidar com veneração

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E encontrou sua irmã Tétis, que ao toque de Oceano tornou-se a mãe dos rios, das fontes, das nascentes e dos riachos e deles começou a cuidar com veneração.

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