Hundred Miles - Drivers P1

vingt-quatre

NOTAS INICIAIS:

Hoje é quarta e é dia de passa raiva!!!!!

Ou não né, não sei como vcs vão reagir a esse capítulo.

Tem alguém que finalmente vai abaixar o orgulho viu....

Perdoem qualquer erro e curtam bastante essas 5mil palavras ❤️

MAEVE

Londres/SPA.

2021.

— Esse é o Lewis com três meses, usando uma fantasia de coelhinho — Carmen aponta para a foto e sorri nostálgica, a imagem do bebê bochechudo encarando a foto mal humorado com orelhinhas na cabeça. Tão pequeno e tão fofo. — E esse é ele com seis meses, todo galanteador enquanto sorria para a prima Daisy.

— Um charme desde o berço, eu suponho — comento, erguendo meu olhar para ele no sofá da frente, que nos observava de soslaio enquanto Willow em seu colo o ensinava a jogar Candy Crush. O piloto sorriu e piscou, voltando a prestar atenção nas instruções da sobrinha, mesmo que ele já saiba jogar.

Kaiden jogava vídeogame com Nicolas e ambos riam a todo momento.

— Lewis? Nunca de propósito, ele era bem tímido — ela sussurrou a última parte. Franzi o cenho levemente ao rir, surpresa. — É sério. Ele ainda é, mas é um segredo, viu?

— Se você está dizendo... — sussurro de volta, vendo-a piscar para mim. Se ela soubesse que esse jeito tímido dele é na verdade sua melhor arma de charme...

— Acredite, ele é — sorriu, e então apontou para uma foto dele com aproximadamente 3 anos. Eu já havia visto aquela, o bebê sorrindo com as mãos cruzadas. — Eu adoro essa.

— Eu também — confidenciei baixinho, admirando o narizinho e o modo como seus olhos enrrugavam. Se eu já não estivesse grávida, estaria querendo um bebê assim como ele agora.

Isso, Maeve, seja uma idiota rendida.

— Sabe, eu sei que é meio óbvio como, mas vocês não disseram como acabaram chegando a engravidar sendo que, na última vez que Lewis citou seu nome, a palavra megera estava junto — Carmen comentou, os olhos experientes me encarando como se pudesse ler minha alma. Eu me remexi inquieta. — Seja honesta, querida, não foi só uma noite não é?

— Quer que eu seja mesmo sincera? — ela acenou. Suspirei. — Não foi, mas não faz tanta diferença. Só estamos aqui pelo bebê, não tem nada mais.

— Tem certeza? — seu tom me fez desviar o olhar. É, eu me entreguei.

— Tenho, se quiser pode confirmar com seu filho, ele deixou isso bem claro — sussurrei mais para mim a última parte, mas a mais velha ouviu e sorriu amena, segurando minha mão.