Capítulo 18

2.3K 202 22
                                    

Apaixonada, palavra no feminino.
Na flexão do verbo: Apaixonar. Será que sabemos de tudo quando o assunto é estar apaixonado? Costumamos nos intitular assim quando nós sentimos o coração palpitar alegre ao ver alguém, nem que seja de longe. Quando o corpo soa frio, as borboletas no estômago surgem por qualquer ação que seja daquela pessoa, quando o corpo se arrepia com um toque suave na pele como se passesse uma carga elétrica irradiante de um corpo pro outro em uma sintonia gostosa de sentir.

Naquele momento, Marília se sentia de tal forma. Estar com Maraisa ali era bom, bom o suficiente pra ela não querer sair dali e falando no mais clichê, queria que ali o tempo parasse pra que elas aproveitassem a mais cada segundo, pra ela ali, era importante. Se iria verbalizar tudo que estava sentindo de uma vez, ainda não sabia, não queria se precipitar mas iria fazer de tudo pra demonstrar cada coisa.

- Meu bem, liga pra sua irmã. - A voz suave da loira surgiu no quarto que antes, estava silencioso.

Maraisa confirmou enquanto procurava seu celular na bagunça que estava sua bolsa, no mesmo instante que o achou viu a quantidade de ligações perdidas que tinha. Enquanto ouvia o celular tocar, estava se preparando pra ouvir a bronca da irmã que provavelmente estava já com um discurso montado pra dar bronca.

ligação on


- Ei, meu amor.

- MARAISA.

- Metade, não precisa gritar.

- Não? Não me ligou pra avisar. Eu cheguei do hospital e vi sua cama e a casa, tudo intactos da hora que eu sai, ligo pra você mil vezes e nada.

- Me perdoa, meu amor. - Pediu. - Eu realmente me esqueci por completo.

- Marília, sei que deve estar escutando. - Falou. - Espero que ao menos tenha cuidado bem da minha igual.

- Nanica, eu cuidei - Riu.

- Sei que sim, cuidou tão bem que fez ela esquecer de dar sinal de vida.

- MAIARA! - A irmã repreendeu.

- E eu menti? Não sou boba. - Gargalhou. - Cadê meu pequeno? Estou saudade dele.

- O pai dele vem trazer ele hoje, se ele não chegar cansado eu levo ele .

- Tá bom, eu amo vocês. Por favor, não façam mais isso, avisem caralho.

- Amamos você também, metade.

ligação off

- Até que a bronca não foi tão grande. - Concluiu.

- Não? Espera chegarmos lá, conheço dona Maiara.

- Vamos nos preparar pra nanica depois, agora eu quero ficar apenas com você. - Marília se aproximou a beijando.

- O que você quer fazer? - Maraisa pergunto.

O silêncio de Marília lhe respondeu tudo, logo segurou na barra da camisa que ela estava puxando-a pra cima.

- Não estamos sozinhas, todos estão lá embaixo. - Tentou segurar na mão dela mas em vão.

- Na verdade, estamos sozinhas. - Falou enquanto fazia um caminho de beijos no pescoço amostra de Marília, que se arrepiava a cada beijo que sentia em sua pele ali. - João saiu com sua mãe.

hot a partir daqui.


A guiou pra parede a fazendo se apoiar com as duas mãos ali ficando de costas pra ela, Maraisa deslizou a ponta de seus dedos que estavam gelada pelas costas quentes de Marília que soltou um grunhido em resposta, desenhou ali um caminho imaginário se divertido ao vê-la se arrepiar mais.

A Marília se sentia fraca, era engraçado a forma que Maraisa lhe dominava em qualquer sentindo sem precisar de muito, naquele momento ali, só precisou ouvir a respiração quente e abafada em seu pescoço enquanto a sentia passear pelo seu corpo.

Afim de acabar com aquela tortura, a morena deslizou uma de suas mãos para dentro da calcinha da loira e a outra que havia ficado livre segurou seu queixo erguendo a cabeça da mesma, Marília não se conteve ao gemer sentindo os dedos de Maraisa acariciando seu clitóris com facilidade, estava completamente molhada e entrega à ela ali, empinou mais um pouco sua bunda tentando mais contato de alguma forma.

- Você não imagina o tanto que você é gostosa - Sussurrou.

Sem avisar, enfiou dois dedos de uma vez dentro da intimidade de Marília que gemeu alto pressionando mais suas mãos contra a parede.

- Ma...ra..awn.. , po... favor

- Calma que eu vou te fazer gozar nos meus dedos, amor

A voz arrastada fez com que a loira soltasse um gemido fraco por puro deleite. Maraisa acelerou seus movimentos de vai e vem, com o dedão fazia pressão no clitóris completamente sensível da mulher.

- Ma... mais rápido

Assim obedeceu, se ajeitou de forma que tivesse mais posição e acelerou seus movimentos de vai e vem, tendo o quarto todo preenchido pelos gemidos altos de Marília que mais parecia música pra ela. Não demorou muito pra sentir o líquido quente em seus dedos, deu apoio pra Marília não cair enquanto ela tentava se recompor.

- Você disse que eu precisava de um motivo pra voltar mas bom, eu ainda tenho todos os motivos do mundo pra voltar. - Lhe deu um beijo calmo entre sorriso.

- Eu vou estar aqui, quero ir pra lugar nenhum à menos que seja com você - Beijou a testa de Maraisa.

The Attorney  | Malila Onde histórias criam vida. Descubra agora