Capítulo 23

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Enquanto o jogo rolava, Marcela, namorada de Luiza chegou perto das duas puxando uma conversa agradável entre elas.

- Mas me contem, desde quando? - Riu pras duas.

- Tem só uns 2 meses e pouquinho.  - Maraisa riu.

- Deixa eu contar - Disse sorridente. - Eu e Lu quando ela estava ficando em São Paulo ficamos um mês direto, foram praticamente todas as noites juntas. No segundo mês, quando dei por mim, eu estava aqui em Goiânia com ela, na casa dela.

- Por isso que eu falo que sapatão é um ser emocionando - a loira brincou fazendo as outras duas mulheres rirem.

- Exato. - concordou. - Tanto eu, quanto ela estávamos ficando uma com a outra apenas, então, juntamos A com B e bom, 1 e meio depois ainda estamos aqui e sem dúvidas ela é o amor da minha vida.

- Mas tanto eu como a lila estamos indo com calma. - Diz olhando pra loira que balançava a cabeça em concordância. - Nada público, primariamente. Acho que se tem muita afobação pra se mostrar na mídia parece que tudo se torna mais difícil, eu vejo bem exemplos de outros casais.

- Você está certíssima. Eu e a Lu só tornamos público quando estávamos prestes a fazer 6 meses juntas.

[...]

Todos estavam com o teor alcoólico um pouco elevado, nunca se preocupavam muito em ralação à isso, se divertiam mesmo já que todos moravam em um único condomínio. Nunca tinha grandes problemas na hora de ir para casa, era perto. As crianças já estavam se dando por vencidas pelo cansaço de tanto correrem de um lado pro outro, tinham até mesmo inventado brincadeiras novas pra brincarem enquanto sempre beslicavam uma comida ou outra.

Quando a maioria já tinha ido embora, até mesmo Maiara com Gustavo. Marília pediu pra que Maraisa ficasse e dormisse com ela naquela noite. Ficaria preocupada se a morena tivesse que ir pra casa sozinha já que ela diferente de todos, não morava dentro do condomínio. 

Leo tinha tomado banho, estava pronto pra dormir com seu pijama amarelo cheio de bichinhos desenhados por ele todo e no pé tinha sua pantufa de leão que tanto gostava de usar. Tinha pedido pra Maraisa ajudar ele a se arrumar e o colocar ele na cama, a morena ficou supresa com o pedido mas não pensou duas vezes em aceitar.

- Ele dormiu - Maraisa entrou no quarto enquanto fechava a porta atrás de si, franziu o cenho quando não encontrou a mulher no quarto.

- Que bom que conseguiu, achei engraçado ele te chamar - Apareceu logo em seguida só de toalha. - Meu closet é seu, pegue o que você achar que é melhor pra dormir. O banheiro você sabe onde é, tem toalha lá meu bem.

- Você tá cansada? - Perguntou.

- Um pouco mas depende.

- Depende? - Ficou curiosa.

- Do quer fazer - O sorriso de lado tinha sido a resposta pra qualquer outra pergunta que a morena pensasse em fazer.

Se aproximou dela a puxando pela cintura enquanto grudava seus corpos, como gostava da sensação de tê-la por tão perto assim, sempre era um frio na barriga diferente e cada vez melhor. Agarrou seus lábios como se estivesse muito necessitada daquele tipo de toque e de fato estava, tinha passado a noite toda louca pra agarra-lá mas não ficaram sozinhas em momento algum pra matar um pouco da vontade.

Maraisa subiu um pouco da toalha arrastando suas unhas pelas coxas dela, lhe causando arrepios.

- Não faz assim - Disse com a voz falha se afastando. - Tiro pra você de uma vez.

Marília desenrolou a toalha de seu corpo jogando em algum lugar do quarto que naquele momento não tinha importância nenhuma pra nenhuma duas.

- Marília... - sussurrou.

Maraisa a jogou na cama com um sorriso sapeca nos lábios, estar de vestido naquele momento facilitou totalmente o processo. Sentou-se por cima do quadril dela, enquanto a olhava e sentia as mãos dela em suas coxas lhe apertando, retirou seu vestido por cima ficando apenas de calcinha e sutiã. Passou a mão pela barriga dela parando com ela em seus seios e começou a massagea-los com certa força, a mão livre levou até o colchão pra dar estabilidade então começou a se esfregar com força causando atrito entre as intimidades, era notório o quanto estavam molhadas o que facilitava seus movimentos, gemidos de ambas eram ouvidos pelo quarto e se intensificava conforme sentiam mais daquele toque, o desejo aumentava.

- E...e...eu preciso que você me foda, agora - Marília implorou.

Não aguentava mais aquilo, estava com suas mãos na cintura da morena ajudando com os movimentos mas ainda sim precisava de mais. Maraisa lhe lançou um sorriso enquanto diminuia seus movimentos e se  inclinou.

- Eu farei o que me pediu mas eu quero ouvir você pedindo pra mim não parar - Sussurrou.

Ainda por cima, se ajeitou e começou a beija-lá. Sem avisar, deslizou com dois dedos pra dentro da intimidade da loira que gemeu alto entre o beijo mas foi abafado. Enquanto fazia movimento de vai e vem forte sentia as pernas da loira tremerem, os espasmos eram notórios,  ambos os corpos estavam suados, com a adrenalina em cada  centímetro.

- Mara.. Isa.. hum - engoliu seco. - Na..não para vai - Falou enquanto segurava no braço de Maraisa rebolando nos dedos dela.

As paredes da intimidade da loira já apertavam os dedos de Maraisa, não demorou muito pra senti-lá gozar neles. Ainda continuou com os movimentos antes de parar totalmente prolongando aquela sensação.

- Eu simplesmente acabei de ter um orgasmo te vendo ter um - a olhou. - O que você faz comigo?

- Você é minha perdição. - Se ajeitou na cama ficando de lado, repousou uma de suas pernas em volta dela. - Naquela hora, você me chamou de amor.

- É..me desculpa se não gostou, foi por impulso, talvez o álcool me deu essa coragem.

- Eu não disse que não gostei.

- Agora o pessoal sabe que estamos tendo algo.

- Sim e o que tem? - Perguntou. - São meus amigos, agora também se tornaram seus. Deles, não temos que levar isso em segredo.

- Aliás amei o amor

- Hum, é mesmo? - Sorriu. - Então... AMOR - enfatizou o apelido.

- Você quer ir comigo e a Maiara no estúdio? Amanhã vamos terminar o que falta pra finalizar algumas músicas.

- É claro, vai ser um prazer ver esse momento.

Marília se ajeitou na cama estava com frio.

- Vem dormir agora. - Pediu.

- Não lila, eu preciso de um banho. Vem comigo? - Perguntou.

- Não, eu não tenho forças - brincou.

- Eu vou então.

- Volta logo pra dormimos.... amor - Mandou um beijo no ar.









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