Prólogo.

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Mais um fic de putaria, ai aí. Amo meu futuro.

Meus anjinhos, provavelmente a capa e a sinopse é temporária!

Boa leitura!!!

Millie Point Of View

Crianças... Inocentes, ingênuas, alegres... Ah, seria tão bom eu voltar a ser como uma, sem preocupações e livre desse mundo nojento. Eu poderia até ser piedosa e voltar para casa, mas... elas são tão encantadoras. É impossível não se apaixonar por esses serzinhos.

- Shiu... Não chore - peço pegando o bebê no colo, passando a minha unha delicadamente em sua bochecha - Eu prometo que te levarei a um lugar muito melhor.

- Solte ele - ouço uma voz chorosa, e o medo foi presente no quarto todo, me alimentando. Sorrio para a mulher, que estava na porta totalmente paralisada - P-Por favor, solte ele...

- Lizzy... - sussurro o seu nome, voltando a minha atenção para o bebê novamente - Você sabe que não pode deixar a janela aberta, não é? Há bichos maus na floresta.

- O que você quer? Eu te faço tudo, mas deixe ele em paz! - gritou dando um passo em minha direção, e eu ameaço afasta-lo, que fez a mulher chorar aos pântanos.

- Eu sou boa com crianças, não acha? - pergunto observando o pequeno brincar com o meu colar, soltando leves risadinhas ao vê-lo balançar - Que filho adorável, senhora Jones.

- Quer dinheiro? - pergunta se aproximando de mim, e eu fingo uma cara de desconfiada - Jóias? Colares!?

- Ah... minha cara amiga. Eu posso ter todas as jóias do mundo se quiser... - sorrio encarando a mulher, que me olhou com desprezo - Se eu tiver a vida de um inocente em minhas mãos.

Foi questão de segundos até a mulher ameaçar a me atacar, com o pequeno objeto de madeira em suas mãos, uma ripa para ser específica. Porém, antes da mulher loira dar mais um passo eu apenas ergo a minha mão esquerda, paralisando-a em um segundo. Ela arregalou os olhos por estar totalmente possuída.

- Você vai dar meia volta e vai voltar a dormir - sussurro me aproximando, sem tirar os meus olhos do seus - No dia seguinte, você vai dizer ao seu marido que não sabe de nada do ocorrido.

Quando tirei o olhar da mesma, a mulher se virou e voltou para o seu quarto, como se nada tivesse acontecido. Um sorriso apareceu em meus lábios, e eu me virei para sair pela janela, no entanto, um barulho de trava me fez parar.

- Vire-se de costas e coloque o meu filho na cesta - ouço a voz do homem, que segurava uma espingarda enquanto tremia a sua mão esquerda. O seu medo me alimentaria, se o mesmo não estivesse me enfrentando.

- Senhor caçador... - sorrio de canto.

- AGORA! - gritou dando outro passo, porém a outra perna não saiu do lugar - Se você abrir a boca ou fazer qualquer outra coisa eu te mato!

- Você sabe que uma simples bala não irá me matar, certo? - pergunto sarcástica, vendo a fúria em seu olhar.

Antes de o mesmo poder soltar uma simples palavra, um bicho extremamente gigante apareceu na escuridão do corredor, com pelos escuros, olhos avermelhados de sangue e dentes afiados. Um suspiro de alívio saiu pelo meu nariz, e o Homem ao ver o animal tomou um susto, deixando a espingarda cair perto dos meus pés.

O velho grisalho caiu no chão e tentou pegar na sua única arma, que eu mesma empurrei. O lobo de olhos avermelhados, rosnava enquanto suas patas pisavam com força no chão. Ele já estava com a sua pressa, e foi questão de segundos até o mesmo avançar no homem, no qual teve o seu último suspiro com a sua cabeça sendo arrancada.

𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃𝐑𝐄𝐍 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐎𝐎𝐍 | 𝐅𝐢𝐥𝐥𝐢𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora