Os Vingadores e a deusa do Caos

Cap 10: Movimento parte 1

Os Vingadores iniciaram o treinamento de Wanda, para que ela tivesse estabilidade mental o suficiente para controlar o poder que havia dentro dela. E que cresceria ainda mais.

Alguns membros da equipe tinham receio do que poderia acontecer. Mexer com o tempo podia resultar em consequências catastróficas. E as jóias do infinito... não eram algo que se deveria brincar.

Os únicos realmente animados eram Wanda, Thor e, por mais surpreendente que fosse, Bucky. Ele realmente queria trazer Tony de volta. Ele queria se redimir.

Para adquirir condicionamento e fortalecimento físico, Wanda realizava atividade física diárias, que envolviam corridas matinais com Steve, Clint ou Bucky, que se voluntariaram para acompanhá-la e treinamento de musculação a tarde com Clint ou Natasha.

Ela fazia meditação durante duas horas por dia, para adquirir calma. E, com o tempo, ela conseguiu manipular os poderes do caos durante esse período. No começo os fazia flutuar, mas depois conseguia fazê-los mudar de forma.

Éris obrigou Wanda a desenvolver uma atividade de lazer diário, de ao menos duas horas por dia. E, após certa relutância, a Maximoff descobriu que gostava de pintar enquanto ouvia música. Steve aceitou de bom grado ser seu professor. Ele era bom nisso e tinha muita paciência. Bucky gostava de vê-la pintar. Ficava o tempo todo observando os dois, as vezes levava um livro, apenas para fingir que lia.

Essa rotina se instalou fácil e, com o passar das semanas, era quase confortável.

Mas algo estava estranho....

A deusa do caos sumia durante o dia e só aparecia a noite. Ninguém sabia a onde ela ia ou o que fazia. Apenas desaparecia e reaparecia.

Exatamente como Natasha.

Natasha desaparecia durante o dia e, as vezes, durante a noite. E, quando aparecia, ficava quase o tempo todo isolada. Estava mais séria que o normal. Quem mais sofreu com isso foi Clint. Ele não estava acostumado a ser tratado tão friamento por sua melhor amiga.

Outra coisa que estava estranha era o desaparecimento recorrente de pessoas da cidade. Elas simplesmente desapareciam em pleno ar. Nenhuma câmera de segurança registrou nada, não havia nenhuma testemunha, a Polícia não sabia de nada.

-- Vários dias depois, durante a madrugada -

Ela havia entrado por uma das janelas, usando a escuridão como uma vantagem. O casarão parecia deserto, mas ela sabia que não estava. Ela precisava tomar muito cuidado... Eles eram fortes..

..... Mas ela também era.

Eles acreditavam que os poderes deles os manteria a salvo, que ninguém seria louco de entrar ali.

Eles haviam abaixado a guarda. E ela tiraria proveito disso.

Ela andou sorrateira até o primeiro quarto. Abriu a porta devagar, sem fazer barulho.

Ela espiou dentro do quarto, fazendo o máximo para não fazer barulho. Não podia chamar atenção.

Pelo espaço da máscara que ela usava foi possível ver os olhos verdes se tingirem com tons enegrecidos e escarlates.

Sentiu o poder pulsar dentro de si com fome e força.

Ela avaliou o quarto, procurando qualquer coisa que pudesse atrapalhar. Havia apenas uma pessoa.

Um único homem adormecido.

Um mago.

Perfeito... sem distrações.