No início da existência existia apenas Éris, a deusa do caos. Ela criou seus seis irmãos, todos divindades com poderes específicos sobre a alma, poder, mente, espaço, realidade e o tempo.
Sozinha, Éris já tinha poder suficiente para criar o Big ban...
- Conheci a humana que carrega seus poderes (Psiquê falou gentilmente para Éris. Natasha não demonstrou a surpresa que sentiu). Ela me lembra você irmã (falou de forma doce).
Éris deu um sorriso misterioso de canto de boca.
Natasha permaneceu parada, observando o diálogo de ambas. Sabia que não era esperto da parte dela participar da conversa.
Psiquê se voltou para Natasha. O sorriso doce e gentil se espalhando por seu rosto.
Natasha sentiu um arrepio de medo subir pela espinha, mas se obrigou a não demonstrar nada.
- Conheci seu Soldat, Natasha (Natasha usou toda sua concentração para não transparecer nada. Ela falava de Bucky). Ele.... (o sorriso dela ficou obscuro e cheio de segredos, malícia e maldade) ... é interessante.
Éris olhou quase em deboche para Natasha e usou seus poderes, para escutar a mente da Viúva Negra. Um sorriso debochado e malvado se espalhou na boca dela enquanto ela ouvia os temores da ruiva. Ela amava Bucky e temia por ele. Temia que, de alguma forma, Bucky pudesse chamar atenção desnecessária.
- Ainda tenho fome (Natasha manteve o olhar sério e sem expressão em Psiquê). Pode trazer mais comida?
Romanoff desviou o olhar para Éris, pedindo permissão. A deusa do caos ficou um instante em silencio, mantendo o olhar cravado sobre ela. Mantendo o suspense de instantes atrás.
A Romanoff se manteve quieta enquanto aguardava.
Um lampejo de humor passou pela face de Éris, como se tivesse vencido uma brincadeira sádica, e confirmou com a cabeça.
Natasha não falou mais nada. Se virou e saiu na sala, deixando as duas deusas e os restos mortais da nova "vítima" sozinhos.
-- mudança de local, por volta das 20 horas --
Natasha andava sorrateira pelas ruas. O conjunto de moletom preto com capuz, que cobria sua cabeça, e o tênis de corrida a davam o disfarce perfeito. Era só mais uma pessoa correndo aquela hora.
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Ela avistou seu alvo mais a frente, mas ele não estava sozinho.
O mago e o mutante estavam acompanhados por três mulheres. Nenhuma conhecida. Poderiam ser magas, mutantes ou pessoas comuns.
- Sabe me dizer se as três tem habilidades especiais? (Natasha sussurrou para si mesma).
Ela mantinha o andar calmo e os ombros encolhidos, simulando que estava com frio e tentando deixar claro que era "apenas" uma mulher inofensiva.
Uma risada sombria ecoou da escuridão. Dois olhos vermelho escarlates brilharam em um dos becos escuros pelo qual ela passava. Observando atentamente Natasha.
- Dificuldade para lidar com simples pessoas? (o sussurro da voz dela ecoou na mente da Romanoff. Naty olhou para frente, para o grupo, e continuou andando como se tudo estivesse bem). As mulheres não têm nada de especial, não darão problema (ela ficou um instante em silencio). Eu as quero também.
