Obra registrada! Plágio é crime. Conteúdo adulto.
Sinopse:
Abandonada na porta de um casal, não conheci meus verdadeiros pais e não sei minha origem. Sei que sou diferente, e por um tempo procurei respostas. Já cansada de procurar, encontro uma cida...
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Lutar com os servos de Saulo nunca foi um problema para mim, já lutei com muitos deles. Não os subestimo, sei que são fortes e cheio de truques, eles não tem vontade própria, seu único objetivo é concluir a tarefa que foi enviado para fazer.
Essas marionetes, eram criadas através da magia, e quando te atacavam, o único jeito de sobreviver, era matando-as. Seria mais fácil acabar com eles, se Saulo não estivesse aqui criando mais e mais dessas criaturas. Minha esperança era que ele ficasse fraco o bastante para não conseguir criar mais nenhum, porque sei que isso requer muita energia.
Mas ele era forte, estava cada dia mais forte, e não tenho nem ideia da quantidade de bruxos que ele matou para conseguir todo esse poder. Ele iria extinguir toda nossa espécie da terra se continuasse assim.
Não sei bem o que aconteceu depois que bati a cabeça e apaguei, lembro de acordar e ver todo aquele brilho vindo da Aurora, a sala ficou completamente iluminada me deixando cego e depois tudo desabou.
Está tudo escuro agora, e pelo jeito que meu corpo dói, sei que quebrei alguns membros. Eu estava coberto de pedras, mas minha maior preocupação era Aurora. Aquela luz toda que vinha dela, eu nunca vi nada igual, aquele poder todo se fosse usado da maneira certo poderia ter matado Saulo. Mas tenho certeza que é muito para controlar, e Aurora não estava preparada para isso. Ninguém estava.
Começo meu processo de cura com meu coração apertado, pensando em tudo que pode ter acontecido com ela. Eu só preciso de um pouco de forças para retirar as pedras de cima de mim para ir procurá-la. Não vou perder tempo curando todo meu corpo, mesmo porque se ela estiver morta meu destino será o mesmo.
Eu espero que ela não esteja, eu gostaria muito de viver uma vida com ela, e não conseguirei viver sem ela, não mais. A vida acaba para mim, assim que a dela acabar.
Me concentro em remover todas as pedras de cima de mim o mais rápido possível. Me levanto e olho ao redor procurando, mas não a vejo e começo a ficar tenso. Minha cabeça ainda está pesada e doendo por causa da pancada que levei na luta com Saulo. Mas sinceramente, talvez isso não seja nada comparado a dor que sinto em todo meu corpo e na minha alma. Não posso perdê-la, pensar nisso está levando meu alto controle embora.
Ando ao redor e procuro, tento sentir sua presença e depois de muito tempo procurando, vejo a ponta do seu cabelo em cima de uma pedra.
— Aurora!
Tento correr até ela, mas minha perna começa a latejar, tudo dói mas dor alguma vai me fazer parar. Chego até ela e começo a tirar as pedras de cima dela. Gostaria de ter forças para apenas mandar elas para longe com uma rajada de vento, mas meu corpo não está curado. Caímos em um abismo de pelo menos 5.000 metros de profundidade. É sorte estar vivo...
Sinto seu pulso, está fraco mas ela está viva isso que importa. Lágrimas caem por minha face enquanto eu termino de tirar as pedras de cima dela.