(Noart adaptation)
noart || Onde Noah Urrea o cara que sempre sonhou ter filhos, agora é o padrasto de duas crianças de seis anos;
ou
Onde Noah tem que disputar o amor de sua esposa e de seus enteados, com o pai biológico badboy e descolado deles, J...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
(Terão algumas quebras de tempo mais longas, então não se assustem)
O que significa “ser um bom pai”? Dar a vida a alguém ou amar incondicionalmente? Morar com a criança? Ou até mesmo ajudar quando necessário?
Acredito que seja aquele que esteja ao seu lado em momentos de alegria e de tristeza, comemorando ou te consolando.
Noah era a definição de um bom pai. Sempre amoroso, cuidadoso, atencioso e preocupado. Ele sempre foi desse jeito, e as pessoas ao seu redor sabiam o quão especial ele era; mesmo que zombassem dele.
Ele sonhava em ser pai desde muito cedo, quando descobriu seu amor por crianças. Mas bem...a vida não deixaria isso fácil. Em um exame de rotina, ele descobriu que tinha anticorpos anti-esperma, e que ele não poderia ter filhos por meios naturais.
Noah se sentiu triste, incompleto; como se seu sonho estivesse cada vez mais longe do seu alcance.
Urrea ficou dias dentro de casa, numa lamentação constante. Não se sentia disposto para sair da cama, se lembrando que nunca poderia ter um filho realmente seu.
Depois de alguns dias decidiu que deveria sair e espairecer. Pensar lhe faria bem. Foi em uma caminhada no meio de Newcastle que ele esbarrou em Sina.
A mulher estava cheia de sacolas nas mãos, se equilibrando em saltos altos e falando no telefone. Sina tentava não surtar com o fato de que estava atrasada para buscar seus filhos na festinha de aniversário em que estavam.
Quando se esbarraram, Noah sentiu seu mundo parar por alguns instantes.
Ele não viu apenas uma mulher, ele viu a mulher de seus sonhos.
Sina também havia se perdido nos olhos verdes e cintilantes de Noah, e mal notou que Sabina falava com ela pelo telefone, a chamando incansavelmente.
— Sina? — chamou uma vez — Sina?! — mais outra vez — Sina! — chamou impaciente
— Ah eu...Sabina já falo com você, espera um pouco. — tirou o telefone dos ouvidos — Me desculpe, eu estava tão desesperada aqui, que nem te vi no meu caminho. — sorriu sem graça
— Sem problemas. Esbarrar com pessoas tão lindas assim devia ser uma recompensa. — Sina ruborizou e Noah pegou uma das sacolas que estavam no chão e a ajudou pegando algumas e parando ao seu lado — Eu te ajudo a levar.
— Grácias. — sorriu boba
— Prazer, Noah. Noah Urrea. — assentiu com a cabeça
— Sina Deinert Mandon. — falou sorrindo fraco
— Você é da Espanha ou de algum país da Europa? — indagou ao reconhecer sua nacionalidade pelo sobrenome e pelas palavras em espanhol que havia soltado antes