Deus, quem jogou um piano sobre minha cabeça?
Acordo lentamente, grata pelo quarto ainda estar escuro e não precisar
enfrentar a claridade do sol até que meu corpo desperte de verdade. Olho à minha volta, estranhando o lugar onde estou e flashes da noite anterior
começam a encher meus pensamentos.- Está melhor, Mary?
Oh, meu Deus! Sebastian está deitado em um sofá que mal cabe suas longas
pernas, desafiando algumas leis da física naquele curto espaço.- A minha cabeça ainda dói um pouco, mas acho que poderia ter acordado pior. É tão injusto vê-lo espremido nesse sofá.
- Você preferia que compartilhasse a cama com você?
Olho para ele apreensiva. Eu não posso ser tão óbvia e confessar que sim,
preferia que ele compartilhasse a cama comigo.- Tanto faz - demonstro um pouco de nervosismo.
Ele levanta do sofá, esticando as pernas, e caminha em minha direção me deixando receosa com o que pretende fazer. Quase sinto decepção quando apenas segura a minha mão, forçando meu corpo a se levantar.
- Eu pretendia ir embora antes que você acordasse, mas lembrei que eu
precisava responder a uma certa pergunta que você fez.- O que exatamente te perguntei?
- Por que eu havia começado se não pretendia terminar. Não havia algo
que eu mais quisesse fazer, e faria, caso não estivesse bêbada ontem.Eu sei que ele tem razão, mas não vou lhe dar o gostinho de saber disso
depois de ouvir seu jeito arrogante de falar.-.Quem disse que aconteceria algo entre nós ontem? Eu não sou uma mulher desesperada a ponto de me abrir para o primeiro que aparecer.
- Então sua pergunta foi por conta do champanhe? Por falar nisso, você
está acostumada a encher a cara, Mary? Parecia muito familiar com a bebida.Já não basta a vergonha, ainda tenho que buscar paciência...
- E eu que pensei que soubesse tudo a meu respeito. Suas investigações
não incluíam a quantidade de álcool que eu consumo por semana?- É, confesso que investiguei isso também, mas pensei que poderia ter
algum erro em minha pesquisa. Então ficou bêbada por falta de costume?- Belíssima conclusão. Eu até pediria desculpas por ontem se fosse um
pouco menos estúpido, porém pensando melhor, talvez tenha me embebedado ustamente por me sentir oprimida em sua presença.- Fico feliz em saber que consigo tirar alguma reação de você. Pelo menos não me ignora.
Ele passa a andar pelo quarto, me deixando um tanto zonza. Continua em seguida.
- Venha tomar um banho. A loja deixou comigo alguns daqueles vestidos
que estavam no salão de beleza, então mandei que meu motorista trouxesse.O que ele quer dizer?
- Por que eles fariam isso? Olhe, Sebastian, eu já trouxe problema demais para você. Talvez seja melhor que eu vá embora de uma vez, já que hoje é outro dia e sou totalmente capaz de me cuidar.
Dou a volta para alcançar a porta, quando ele me prende em seus braços,
seu rosto a centímetros do meu.- Me deixe cuidar de você, Mary.
Engulo em seco, confusão se tornando meu segundo nome. O que esse
homem está me propondo? Será que apenas quer fazer a coisa certa tomando conta de sua funcionária com ressaca ou está pedindo para que fique com ele?
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UM CEO PARA CHAMAR DE MEU - SEBASTIAN STAN
FanfictionMary Oliveira, 24 anos. É uma mulher com grandes sonhos profissionais que luta bastante para alcançá-los. Ela foi criada no interior, e quer terminar seu mestrado e se tornar professora universitária... Sebastian Stan, um dos melhores e mais respeit...