Capítulo 9

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É sério mesmo? Sebastian Stan se deu ao trabalho de me esperar para
conversar quando poderia fazer isso na empresa daqui a algumas horas. O que
há de tão urgente?

- Comigo? O senhor sabe qual é o assunto? - algo me corrói por dentro
com a possibilidade de estar próxima novamente daquele homem lindo,
avassalador.

- Parece que pesquisou sobre a vida escolar de alguns alunos e se interessou pela sua. Vá falar com ele. Talvez tenha uma boa proposta de emprego em sua editora.

Pelo visto, meu professor não sabe que eu já trabalho lá.

- Ah... está certo. Onde devo encontrá-lo?

- Ele está te esperando na minha sala. É a doze. Sabe onde fica?

- Sei, sim. Obrigada.

Tom arregala seus olhos e passa as mãos pelos cabelos, demonstrando o quão curioso está, mas desconverso, dizendo que preciso ir ao banheiro e que ele não deve me esperar. Meu amigo insiste, porém acabo lhe convencendo.

Caminho até a sala, me fazendo mil perguntas. Chego até lá e bato na porta, ouvindo uma voz que não pede, simplesmente ordena para que eu entre. Abro devagar e dou dois passos para dentro, insegura.

- Pois não, Sebastian? Quer falar comigo?

Ele está de costas, olhando para uma estante cheia de livros como se
estivesse escolhendo um para ler.

Ainda de costas, começa a falar comigo em um tom que não me agrada.

- Quem é aquele carinha que quase a beijava em plena sala de aula?

Sua pergunta me deixa atordoada. Nunca, em mil anos, pensei que esse tipo de pergunta pudesse sair de sua boca, mesmo porque não lembro de ter lhe dado intimidade para isso. Dei?

-Como?

Sebastian se vira de frente, anda em minha direção e para muito próximo ao meu corpo. Sinto sua respiração forte, seu ombro subindo e descendo, ofegante.

Sinto aquele cheiro bom e completamente sedutor.

- Eu te perguntei quem é o cara que estava dando em cima de você
descaradamente.

Fito seus olhos assustada e balanço a cabeça sem entender a razão daquela
pergunta.

- Desde quando eu te devo explicações da minha vida pessoal, Sr. Stan?

- Sebastian, Mary. Para você, eu sou apenas Sebastian. Pensei que estava
estudando para se tornar uma grande profissional e não para conseguir um
namorado no campus.

Estreito ainda mais nossa distância, se é que isso é possível. Eu não estou
disposta a aturar essa invasão de privacidade, ainda mais fora do meu
ambiente de trabalho.

- Não é da sua conta o que eu faço ou deixo de fazer fora da editora. Quem você pensa que é para insinuar algo desse tipo?

Ele vira a cabeça de lado e me dá um sorriso desafiador. O homem
continua lindo em um terno preto, perfeitamente adaptado ao seu corpo,
gravata vermelha que dá vontade de puxar, obrigando sua pele a tocar a minha.

Sebastian Stan é lindo de morrer e o safado conhece exatamente o grande poder de sedução que tem.

- Não é da minha conta? É o que vamos ver.

Antes que eu perceba, ele agarra os meus ombros e me empurra para a
parede mais próxima, cobrindo o meu corpo com o seu, e toma os meus lábios em um beijo ardente e faminto. Deus, e que beijo!

Suas mãos começam a ter vida própria e passam a viajar pelo meu corpo,
tentando reconhecer cada curva com habilidade, como se estivesse me
mapeando.

UM CEO PARA CHAMAR DE MEU - SEBASTIAN STANOnde histórias criam vida. Descubra agora