𝑁𝑒𝑤 𝑙𝑜𝑣𝑒 <3 𝑣𝑖𝑛𝑛𝑖𝑒 ℎ𝑎𝑐𝑘𝑒𝑟

05

𝒗𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆

- onde vamos? - Anna pergunta colocando o cinto

- agora vamos buscar Maya - chase responde

- Maya? Quem é Maya? - a loira questiona

- uma amiga nova - falo seguindo o caminho até a casa de Maya

- vocês não tão tentando substituir emma né? Eu espero que não pq se não eu vou invocar ela para nos duas bater em você- Anna nos ameaça olhando para a janela

- nao vamos substituir ninguém Anna - falo - só vamos seguir em frente

- eu odeio homens - Anna nega

Chegamos na casa de Maya e já vejo ela sair com um pouco de pressa e um homem ficar parado na porta vendo ela vir ao carro, ele provavelmente era o pai dela e pela expressão dos dois não está nada bem

Maya passa a mão no rosto limpado lágrimas que caíram, ela estava com a cabeça um pouco baixa mas dava para se ver que estava chorando

Ela entra no carro ao lado de Anna e atrás do passageiro respira fundo e olha para gente com um sorriso meio forçado parecia que ela estava super bem

- oi gente - ela fala meio tremendo - você dever ser Anna- ela olha para a loira

- e você deve ser Maya - Anna sorri - tá tudo bem?

- so sai da frente da minha casa por favor - ela olha para a porta meio disfarçado e o homem continua lá

Arranco com o carro andando saindo da frente da casa e ela parece  se soltar e começa a chorar, não era um choro barulhento e se não dava para ver direito por ela estava de frente para o vidro

- Maya oque ele te disse? - pergunto

- nada de mais so me magoou um pouco - ela limpa o rosto e olha para agente - onde vamos?

- vamos a uma praça - chase responde - lá tá tendo algumas comidas legais e queremos ir

𝑴𝒂𝒚𝒂

Meu pai teve uma crise de raiva e como minha mãe não estava em casa para discutir ele veio até mim, ele sabe que eu sou fraca e como me magoar em cheio

Eu achei que seria forte e não derramaria nem uma lágrima mas ele me pegou meu braço enfiando suas unhas nos meus cortes e agora está ardendo sem contar que ele esfregou na minha cara tudo que eu sei que eu sou

Coloco uma mão encostada no banco do carro, no meio de mim e Anna, e a outra está debaixo do meu nariz tentando não fazer barulho

Sinto a mão de Anna com a minha e eu viro meu rosto para ela, ela estava com os olhos enchados e um sorriso de canto sem mostrar os dentes e aquilo por alguns segundo me trouxe uma calma

- voce quer falar sobre isso? - ela pergunta é eu nego

- não quero te encher com meus problemas até você cansar - solto uma risadinha

- não sei oque aquele cara fez mas não fica assim - ela segura um pouco meu braço e eu sinto uma ficada logo tirando o braço dá-li

- chegamos- vinnie avisa

Saímos do carro e chase me abraça colocando minha cabeça em seu peito me acalmando, o contato dele me fez sentir segura e fez com que eu parasse de chorar

Fomos para a praça e começamos a comer as comidas artesanais que estava vendendo

- não aguento mais - Anna se senta um banco

- também não- chase senta ao seu lado

- alguém quer sorvete? - vinnie pergunta é todos levanta a mão concordando- me ajuda Maya?

- sim lógico- vou com ele até o carrinho de sorvete

- não tá calor para você ficar com esse moletom? - ele pergunta

- não tá tudo bem - puxo delicadamente o tecido para não ficar em contato com a pele

- pq tá fazendo isso? Tá machucada? - ele conhecia

- não, só tô arrumando no meu corpo - tento achar uma desculpa

- posso ver seus braços? - ele se aproxima

- não acho uma boa ideia - olho para o chão

Ele pega meu braço cuidadosamente e puxa com mais cuidado ainda para cima, meu braço tava vermelho com alguns cortes cicatrizados e outro nao e principalmente a marca de unha de meu pai perfurada em alguns cortes

- Maya- vinnie fala meu nome como um sussurro

- não fala isso a ninguém, principalmente a thomas - pesso e ele concorda

- não conto se me prometer não fazer mais isso - ele olha meu olhos meio assustado

Respiro fundo e sou meio que salva pelo vendedor nos chamando, vinnie pede os sorvetes e uma garrafa de água, ele me entrega a garrafa e pede para por em cima dos machucados para aliviar

Coloco a garrafa em contato c minha pele que estava quente e sinto uma leve dor mas não comparada a outras coisas que já passaram ali, fomos andando e quando já estávamos próximos dos outro eu coloco a manga do moletom e pego meu sorvete

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