Capítulo 15

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A porta abriu e se fechou quando Shiro saiu do cômodo em busca de alimento com as moças do estabelecimento.

Sozinhos dessa vez.

O fogo da lareira escura estalou, não os assustou, ambos concentrados demais no outro. Janelas permitiam mais privacidade, cobertas por cortinas vermelhas de tecido grosso. A cama que os aguardava tinha a mesma coloração de sangue, com travesseiros novos e cobertores perfumados de lavanda, prontos para o casal.

Os lábios de Sukuna se voltaram para os de Umeko. Sua língua deslizou para dentro de sua boca macia, ambas se encontraram e iniciaram uma dança erótica e lenta. As mãos firmes e grandes de Sukuna deslizaram por sua cintura até o laço que prendia seu quimono, o desfez em um puxão suave, como se estivesse abrindo um presente.

Umeko tocou suas orelhas e nuca, afundou os dedos em seus cabelos, inspirando pelo nariz seu perfume. Sentiu a mão de Sukuna tocar sua coxa e deslizar para cima, subiu um arrepio indescritível com tão pouco toque, mal poderia adivinhar o que viria.

— Sukuna... — Sussurrou entre o beijo.

Sukuna terminara de tirar seu quimono, o presente sem mais nada que pudesse impedir seus toques. O rosto de Umeko visivelmente ruborizado, a primeira vez que estivera nua na frente de um homem. Seus seios medianos tinham os mamilos duros de excitação, alguns arranhões em sua barriga não atrapalhavam a beleza de seu corpo, foram causados pelo treino e aventuras na mata.

Ele tocou seu seio e apertou, Umeko arfou, pousando a mão pequena sobre a sua. Sukuna beijou seu pescoço, se deliciando com o perfume doce e sedutor, não resistiu em deixar uma marca temporária, bem a vista para que deixasse claro que aquela moça o pertencia. A mão livre lhe tocou entre as pernas, sentindo a umidade da bela moça.

— Esperei muito por isso. — Confessou ele, próximo ao seu ouvido, como um segredo.

Umeko gemia baixo com o polegar dele fazendo movimentos circulares em sua área sensível. Um dedo foi introduzido lentamente, moveu no mesmo ritmo até acrescentar mais um, e prosseguiu com todo cuidado. Direcionou os lábios ao seio esquerdo, passou a língua pela região e chupou, a menina suspirou em prazer, remexendo-se afim de obter mais daquele contato.

A temperatura não estava fria para eles, não mais. Sukuna queria rasgar as próprias roupas, usar toda a violência naquele corpo jamais tocado, mas sabia o que aconteceria caso se deixasse levar, por tal razão, pensava antes de cada toque.

Umeko fechou as pernas e seu corpo estremeceu com a chegada do prazer, Sukuna parou somente quando os tremores cessaram. Removeu os dedos molhados da menina e levou a boca, degustando seu sabor.

— Tire, deixe-me vê-lo também. — Suplicou a menina, se pondo de joelhos e levando as mãos as mangas do quimono, abaixando e revelando as tatuagens escuras em seus músculos.

Sukuna permitiu que ela removesse suas vestes, assim como ele fizera. Umeko olhou sua rigidez exposta, esperando por seu toque. Então tocou, a mão levemente fria arrepiou o homem que inspirou brevemente, os pelos do corpo arrepiado não só pela temperatura.

— Desculpe. — Disse ela, baixo.

Movimentou a mão, entregando a mesma sensação que ele proporcionou à ela. Os rostos tão próximos, conseguindo sentir o calor corporal do outro a frente. Intercalaram entre os lábios e olhos brilhantes, selaram os lábios novamente, suas línguas batalharam mais intensamente de forma mais desejosa, lenta e amorosa.

Umeko sentia-o em sua mão pulsar e esquentar. As mãos de Sukuna retornaram ao seu corpo, deslizando pelas costas para seu quadril, apertando sua carne prazerosamente. Colaram os corpos nus. Os dedos dela apreciando todo seu peitoral através do toque, unhas róseas tocando sua pele, passando por suas tatuagens como se quisesse lê-las, descendo para seu abdômen duro como rocha.

Ele a inclinou para que se deitasse novamente, Umeko passou seus braços por seu tronco, assim forçando-o a deitar-se por cima. Com um pequeno sorriso, Sukuna se posicionou, reabriu os olhos para a bela arte esculpida por deuses a sua frente, a doce face da menina expressava um pouco do receio que estava sentindo pela primeira vez.

Como uma forma de dizer que ficaria bem, selou seus lábios calmamente, separou, e repetiu em ritmo lento que jamais se imaginou fazendo, isso até ter certeza de que a menina estaria bem para continuar.

Umeko trincou o maxilar, sentindo incômodo a leve inserida. Seu parceiro usara toda calma e paciência, e quando tudo se encontrava no seu interior, ele parou e esperou para que ela pudesse se acostumar. Quando percebeu sua respiração mais calma, iniciou os movimentos lentos, atento às suas expressões.

Logo, os gemidos da menina chegaram aos seus ouvidos. Doce melodia. Fazia ele querer ouvir mais. Pele com pele roçando, as mãos de Umeko em suas costas, dando pequenos apertos e começando a arranhar a medida em que ele movimentava o quadril mais rápido, retirava-se de dentro dela e enfiava de novo, arrancando gemidos incontroláveis da garota.

Suas unhas deixaram trilhas por suas costas, Sukuna gostava daquela sensação de ardência. Agarrou as coxas da menina e abriu suas pernas para mover-se com mais facilidade. Seu interior o apertou, ele gemeu baixo e rouco, os cabelos caindo em sua testa úmida de suor. O peito de Umeko subia e descia rápido, sua respiração acelerada e gemidos mais frequentes indicavam o ápice próximo dela.

Ela mordeu os lábios com o início dos movimentos brutos, tão forte a ponto deles ficarem esbranquiçados. Fechou os olhos com força e gemeu seu nome, seu corpo se contraindo e tremendo. Sukuna continuou até chegar a sua vez onde teve de se conter para não apertá-la mais forte, negando seus instintos agressivos para não feri-la.

Ele deixou as mãos nas laterais do seu corpo, encarando a mulher cansada abaixo de si. Ela tocou seu rosto, trazendo de encontro ao seu, beijando aquela boca que encaixava perfeitamente na sua.

Ah, se ela soubesse o quanto Sukuna se conteve. De fato, jamais tinha sentido tanto prazer como ali, se perguntava como seria se usasse mais do que tinha guardado, talvez a machucaria seriamente, não poderia considerar isso.

— Dorme comigo hoje. — Ele pediu, centímetros de seu rosto. — Fique.

— Vou ficar. — Ela sorriu, os olhos expressando a mais pura paixão pelo monstro.

Eles se deitaram lado a lado. Umeko puxou a coberta para se aquecerem e não passar frio durante a madrugada, e se aconchegou nele, com a cabeça em seu braço e a mão em seu peito, deixando Sukuna com o corpo enrijecido, jamais ficara com uma mulher assim de forma carinhosa e romântica. Ele fitou aquele rosto alegre, levou a mão para sua bochecha e acariciou.

Umeko fechou os olhos, sentindo o carinho. Dormiu devido ao cansaço mas não ficou assim por muito tempo. Durante a madrugada, tiveram mais do que esperavam. Mais toques, mais gemidos, o cansaço passando distante por eles e só fazendo presença na chegada da manhã, quando se deram conta do tempo e do mundo lá fora.

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2022 ⏰

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Desejo Velado - Ryomen SukunaOnde histórias criam vida. Descubra agora