S/n está no seu ultimo ano da faculdade de jornalismo e Tom virou um ator famoso. Eles não se veem a mais de 3 anos desde que Tom foi embora. Agora com mentes mais adultas, questões são postas na mesa: será que eles superaram seus sentimentos um pel...
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Pov S/n
Entrei em casa fechando a porta. Eu estava exausta e me sentindo derrotada. Joguei as chaves na bancada e sentei no sofá colocando minhas mãos no rosto. Eu havia estragado tudo por ser muito egoísta. Eu queria Tom, mas e o que isso implicava? Eu iria prejudica-lo por isso e a mensagem de Emma me dizia exatamente isso.
Ela havia descoberto de alguma forma e eu ingenuamente pensei que estava fazendo tudo escondido, talvez eu estava certa em ter ficado paranoica em apenas ficar no mesmo ambiente que ele. Emma tinha poder e eu não duvidava que havia mandando espiões ou alguém pra vigia-lo enquanto não estava em NY. Mas, e era justo? Era justo Tom viver assim? Ela havia prometido maravilhas, mas até onde iria isso?
Eu me preocupava muito com ele e eu tinha medo de Emma piorar ainda mais a situação. Eu o amava tanto... Só queria que ele fosse feliz, mas por que não dava certo? Nem que eu me sacrificasse e ficasse longe dele, parecia que não dava certo e aquilo estava me frustrando.
Peguei meu celular vendo que Tom havia me ligado algumas vezes, mas não quis atender. Não sabia o que falar e eu estava com medo até de Emma ter rastreado o telefone dele. Eu realmente não sabia da capacidade dela.
Mandei uma mensagem pra Stella antes de sair do local, falando que eu estava bem e havia ido pra casa já que era a ultima música, pra que ela não se preocupasse, pois havia sido apenas um mal entendido entre os seguranças, o que ela mandou uma mensagem aliviada. Porém, ela havia me dito que quando saiu paparazzis rodeavam o lugar e não era por causa da banda, mas sim de um cara chamado Tom Holland que estava no show com sua namorada modelo dos Estados Unidos. Obviamente Stella não sabia minha relação com Tom, aliás ela nem sabia muito sobre ele, o que eu agradeci, pois assim pude fingir que nem o conhecia.
Quase uma hora se passou quando fiz menção de levantar e fazer um chá para acalmar os nervos, mas alguém bateu na porta me assustando. E se fosse Emma? E se fosse paparazzis que acharam minha casa e agora estariam querendo fazer perguntas?
Levantei devagar e fui em direção a porta escutando mais batidas rápidas.
- S/n? Pode abrir a porta por favor? - escutei a voz de Tom do outro lado e senti um alivio. Mas, ao mesmo tempo eu não queria vê-lo, porque eu sabia o perigo dele estar ali.
- Tom... - falei ainda com a porta fechada. - E-eu não posso, você tem que ir embora... - disse sentindo minha voz falhar um pouco.
- Darling... Por favor, nós precisamos conversar... Eu preciso saber se você ta bem... - ele disse e senti ele bem próximo da porta.
- Eu estou bem. Por favor vai embora, nós já fizemos o suficiente... - falei começando a chorar baixo.
- S/n, você prometeu que iriamos tentar, só me deixa falar com você. Eu não vou embora daqui até você me deixar entrar, quem sabe eu ligue pra algum paparazzi e mande ele vir até aqui pra acabar com essa palhaçada logo... - ele disse meio com raiva e eu senti um tremor só com a ideia.
