An Omega On Board

Capítulo 22: Ilha De Prates

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  O dia amanheceu com várias gaivotas cantando - alto demais para o gosto de alguns marujos - ao acordarem de uma noite de bebedeira. Enquanto Jeong Kuk ainda guiava o Destemido tranquilamente do tombadilho. O Imediato e o navegador se juntou ao Capitão uns minutos mais tarde, lhe informando o trajeto atual.

– Capitão, creio que chegaremos em Prates em algumas horas, no máximo três horas – estipulou Hobi olhando para o horizonte sobre a linha azul.

– da ilha de Prates até a ilha Fantasma, quanto tempo vai levar? – perguntou Jeong Kuk para confirmar, vendo o mais velho fazer as contas mentalmente.

– creio que um dia e meio, dependendo da nossa sorte – respondeu o Alfa mais velho e Jeong Kuk anuiu, cedendo o leme para Nam Jun para descansar um pouco.

Os sintomas de seu Hut ainda estava espesso, porém, sentia seu corpo mais pesado, as vezes ágil demais para as coisas ao redor. Depois, começaria a ficar mais violento e mais possessivo com algumas coisas - nunca tivera um Ômega de seu interesse antes - o que significa que com Jimin presente agora, seria um massacre. Toda vez que se lembrava de como se tornava em seu cio, ficava mais preocupado com a segurança de Jimin.

Depois que seus planos de deixar Jimin o mais longe possível de si em Nasub, foram frustrados, teria que formular um novo plano. Algo envolvendo Jimin longe de si em seu período de calor e destruição, o Ômega sempre seria o primeiro em sua vida agora. E faria qualquer coisa pela segurança de Jimin, e só de imaginar o contrário, o fazia querer destruir tudo com suas próprias mãos.

– vou dormir um pouco, quero estar acordado quando chegarmos – avisou o Lúpus, descendo as escadas do tombadilho e entrando no corredor das cabines.

O Ômega ainda estava dormindo quando o Lúpus chegou em sua cabine, mas a Ômega já estava acordada. E assim que ouviu as batidas na porta, se preparou para receber o Capitão, que a pediu que se retirasse assim que entrou no cômodo. E com uma careta raivosa e resmungando sobre Jimin poder ficar, a mulher abandonou o quarto, deixando o Lúpus para trás.

O moreno trancou a porta, se virando para olhar Jimin dormindo encolhido no canto da cama, ressonando baixinho. O seu lobo revirou dentro de si imediatamente, o fazendo caminhar até Jimin, precisava o sentir melhor, mais perto. E quando Jeong Kuk se deitou no acolchoado, Jimin o abraçou no mesmo instante, começando a ronronar baixinho, ainda dormindo.

O Lúpus se ajeitou e puxou o menor para mais perto, o abraçando de volta. Então enterrou o nariz nos cabelos acinzentados e fechou os olhos, sentindo o cheiro gostoso de Jimin, bem de pertinho. E não demorou muito para que dormisse também, ficando com o Ômega em seus braços, de forma protetora.

Quando Jimin acordou mais tarde, sentiu os braços fortes ao seu redor, o fazendo abrir os olhos, dando de cara com o peitoral do Lúpus. O moreno estava ressonando baixinho e o segurando com tanta firmeza, que quando Jimin se mexeu, Jeong Kuk mostrou as presas, mesmo dormindo. E então ouviu batidas na porta da cabine, o fazendo erguer só a cabeça, para escutar melhor.

– Capitão, estamos chegando a Prates em alguns minutos – avisou Hobi do outro lado da porta, cautelosamente, caso o Lúpus estivesse de mau humor.

– certo, Hobi Hyeong, obrigado! – agradeceu Jimin voltando os olhos para Jeong Kuk, que ainda dormia tranquilamente.

– certo, Jimin-ah, eu vou voltar para o convés agora – disse Hobi se afastando da cabine com um sorriso no rosto, este que deixou YunGi intrigado quando o encontrou.

– de onde saiu este sorriso? – perguntou YunGi tocando o dedo nos lábios do Alfa, que o abraçou pela cintura.

– quem me respondeu na cabine do Capitão, foi o Jimin – respondeu Hobi alargando o sorriso, sendo acompanhado por YunGi em seguida.