Capítulo 32: Pequeno Rancor

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  A manhã ensolarada se iniciou para todos. Enquanto isso, Jin estava no convés do Destemido preocupado com Jimin - já que ouvira uivos na madrugada - e Nam Jun lhe fez o favor de dizer, que Jeong Kuk se transformar em um imenso lobo negro e assustador, não era apenas uma lenda. O que o deixou ainda mais preocupado com Jimin. E embora nenhum deles possam ir até lá, esperava que Jimin desse um sinal de vida pelo menos, já que eram quase às onze horas da manhã. 

– está tudo bem, meu anjo – acalmou Nam Jun o abraçando por trás e beijando sua nuca – o Jeong Kuk tem uma ligação especial com o Jimin, ele não o machucaria... – completou esperando que estivesse mesmo certo e não estivesse imaginando coisas.

– você fala assim, mas me disse que ele destruiu uma vila inteira! – resmungou Jin com um bico e o Alfa suspirou e virou o Ômega para si.

– você mesmo viu como ele age com o Jimin, não foi? – relembrou Nam Jun calmamente, alisando o rosto de seu Ômega – nunca vimos o Jeong Kuk se abrir sobre seus sentimentos e ele fez isso ontem com a gente – completou tranquilo, abraçando o mais velho em seguida.

– espero que você esteja certo... – comentou Jin baixinho, abraçando Nam Jun de volta, que suspirou, também esperando isso.

Enquanto isso, Jimin abriu um olho e o fechou de novo rapidamente. Depois de passar a madrugada toda transando sem parar com o moreno, foram descansar duas horas depois que o Sol nasceu. Ou seja, não tinha nem três horas que os dois foram dormir. Embora Jeong Kuk estivesse dormindo ao seu lado, com o lençol o cobrindo até metade da virilha, mostrando as belas linhas em V, até sumir embaixo do lençol.

O Ômega ainda estava com um pouco de sono, mas estava com fome também. Como sabia que não demoraria muito tempo para voltar os sintomas do Hut do Lúpus, precisava comer alguma coisa. Então se preparou para se levantar, não contando com Jeong Kuk rosnando - mesmo dormindo - como se soubesse que o menor sairia de perto de si.

Mesmo assim, Jimin se levantou da cama e parou para olhar o maior deitado na cama. Jeong Kuk estava deitado de barriga para cima, com os braços dobrados para cima e uma perna esticada, enquanto a outra estava dobrada, lindo. Jimin ficou olhando o lençol o cobrir até a cintura e o abdômen perfeito com ondulações perfeitas, que meu senhor amado, uma delícia!

– ui! – exclamou Jimin tremulando inteiro, antes de pegar a camisa do Lúpus e andar nas pontas dos pés para fora do quarto silenciosamente.

O Lúpus mostrou as presas, mas permaneceu dormindo, dando a oportunidade para Jimin ir até a cozinha do navio. O menor vestiu a camisa - mesmo não fechando, pela falta de botões - e procurou pela cozinha por algo que pudesse comer, vendo dentro dos armários. Até que achou algumas frutas e um pão de aparência duvidosa, o fazendo encarar o mesmo com o cenho franzido.

No fim, acabou se contentando com duas bananas e uma maçã, teria que ser o suficiente. O pequeno se sentou sobre a mesa quadrada no meio da cozinha e começou a começar a maçã, balançando as perninhas no ar. Começou a cantarolar e se lembrar de suas novas memórias passadas, suspirando de vez em quando ou sorrindo.

Enquanto isso no quarto, o Lúpus se mexeu na cama e inspirou mais profundamente, acabando por perceber o cheiro de Jimin mais fraco. Então passou a mão pelo acolchoado em busca do menor, e quando não o achou, abriu os olhos vermelhos. Jeong Kuk se sentou rapidamente e rosnou alto, tão alto que toda a tripulação do Destemido o ouviu.

O Lúpus estava imaginando Jimin o ter deixado, voltando para o outro navio, para perto de outros Alfas. Céus, só o pensamento o deixava louco e irritado, muito irritado. A respiração ofegante e o seu cheiro e presença se expandindo para todo o lado, atingindo até mesmo o outro navio.

An Omega On BoardOnde histórias criam vida. Descubra agora