O dia
O maldito e último dia
Taehyung e Jisoo bebiam durante a festa, bebiam cada gota de álcool como se toda a bebida do mundo fosse acaber. Os irmãos Kim de corações partidos, a tristeza era grande por isso se afundavam cada vez mais, tudo isso para esquecerem quem tava os matando nos últimos meses.
Hoje eram os irmãos Kim contra o mundo.
Beijaram bocas e mais bocas por aí, procurando um alívio da solidão que estavam se afundado nos últimos meses. Taehyung cometeu o erro durante alguns beijos gemer o nome do Jimin arrancando a mesma expressão de todos, o desprezo. Nem tinha dado meia-noite e ele se encontrava naquele estado jogado no chão desnorteado, chorando, chamando enlouquecidamente por Jimin.
No momento tinha se perdido da Jisoo então resolveu sair para tomar um ar. A noite estava gelada, mas para si estava uma delícia devido ao corpo quente amontoado com os outros la entro, sua única companhia era uma garrafa de gin e a bolsa de Jisoo. Sentou-se na ponta da calçada, lentamente foi recuperando a consciência, localizou o carro da irmã e foi em direção.
Por pouco não foi atropelado, sorte que o cara do carro andava em velocidade mínima conseguiu frear a tempo, o máximo que recebeu foi um xingo.
Tirou a chave do automóvel da bolsa da irmã e destrancou o carro, entrou e se sentou no banco do motorista. Pegou uma garrafa de água que estava no banco de trás e jogou a garrafa de gin no lugar, após secar a água pegou o celular da irmã que não para de tocar e sentiu um forte incomodo com o brilho. Atendeu a chamada não identificava.
— Ai graças a Deus você me atendeu — a voz do outro lado da linha parecia aliviado — Jisoo.
Fiquei em silêncio.
— Se não quiser dizer nada apenas me esculte — murmurei em afirmação — Me perdoa.
Deixo o celular no viva voz e o largo no banco ao lado.
— Eu não devia ter te deixado, eu sei, fui um idiota. Esses dias em Seoul me mostrou que eu não consigo em nem quero viver longe de você, tu és o amor da minha vida, é a mulher com quem quero me casar, construir uma família uma vida juntos.
Bocejo um pouco, o que esse cara tinha de bonito ele tinha de voz mansa, estava realmente quase caindo no sono.
— Não quer dizer nada? Tudo bem — ele respira fundo — Você tem até amanhã para me dar uma resposta se não eu juro que desisto de nois dois.
Pego meu celular no porta luvas, antes de notar qualquer mensagem já limpei a barra de notificação aquilo me agoniava. 00h17 a festa ainda espera por mim. Peguei a garrafa de Gin no banco de trás e pego meu celular o colocando em meu bolso. Saio do carro e o tranco.
A noite era solitária, silenciosa, tão familiar. Mente cheia era a verdadeira oficina do diabo, ele sentia bem aquilo. Tentava não pensar nisso, não sentir a vontade, mais cada segundo que passava seu pânico ia crescendo.
— Taehyung — sua mão tremula vai até o celular e disca o número já decorado.
Só chamava e chamava.
— Por favor preciso ouvir sua voz, uma última vez. Por favor.
Joga o celular longe, cambaleando vai até o banheiro. Liga a luz e vê seu reflexo, já não se encontrava mais, já tinha se afogado nas lagrimas, nos pensamentos, nos sentimentos. Com toda sua ira socou o espelho uma única vez, a força foi tanta que o objeto acabou se quebrando em pedaços, assim como seu coração. Se sentou ali mesmo, por que ele tinha que sofrer tanto, isso não era justo.
Eu só quero acabar com todo meu sofrimento.
— Me perdoem. Por favor!
Ele não queria acabar com sua vida, queria acabar com sua dor, mas para se livrar de um acabou fazendo o outro.
Na manhã seguinte
— Sai de cima de mim — Jisoo empurra o irmão que acaba caindo no chão
— Sua vaca.
— Você me chamou de quê?
— Nada noona.
— Taehyung, vem aqui seu moleque, vou te ensinar a me respeitar.
Os irmãos Kim desciam as escada correndo, risadas eram ouvidas pelos mais velhos que já estavam preste a acabar com a felicidade matinal deles.
Dito e feito, Jisoo e Tae logo ficaram em silêncio ao ver as expressões dos pais.
— O que aconteceu? — Jisoo foi a primeira a acabar com a quietude instalado naquela sala.
Ambos encaram o caçula, que sentiu seu coração apertar.
— Taehyung — a mais velha não conseguiu segurar, já entregando que algo de muito ruim havia acontecido — O Jimin — a mulher engole o choro — O Jimin está morto.
O seu mundo parou e quem dera fosse por poucos segundos. Seu coração estava acelerado, o sentia querendo sair do seu corpo, as primeiras lagrimas já se fazia presente apesar de sua mente ainda está tentando processar a informação, seu olhar encarava o completo nada, seu corpo se recusava a ter qualquer reação que fosse, sua alma, seu ser se rompia em milhões de pedaços.
O sentimento de culpa se fez presente.
Engoliu seco e saiu, ignorando todos os chamados pelo seu nome.
Se trancou, não somente a porta do quarto, mas a porta do seu coração.
Cada vez que o caixão descia mais um palmo da terra, pedidos angustiadamente de perdão eram feitos, todos no local se comovera com a cena, sabiam o que um significava para o outro.
Jennie também se encontrava devastada, antes traída, deixou todo seu orgulho de lado e se ajoelhou ao lado de Kim e o abraçou, gesto que no momento de carência e tristeza foi muito bem retribuído, ele sussurrou alguns pedidos de perdão a menina também.
— Tudo bem. Você o amava, e eu sei que ele sentia o mesmo por você.
Depois desse dia Taehyung e Jennie não se falaram, mas tinham um sentimento de compaixão um pelo outro, os dois partilhavam da mesma dor apesar da Kim sempre transparecer que seguiu em frente bem melhor que Tae. No dia seguinte, quando Taehyung contou a irmã sobre a ligação de um rapaz de Seuol a menina correu para fazer as malas.
— Tem certeza que não quer que eu fique?
— Por favor, vá. Não seja o segundo Kim a perder o amor da vida por nada.
E se foi a Kim correr contra o tempo.
Se odiou desde daquele dia em diante, não encontrou paz em sua vida em nenhum momento. Viveu dia após dia com a dor e o peso da culpa. Cruz que ele carregou por muitos e muitos anos...
Ce você não estiver se sentindo bem psicologicamente, por favor, procure ajuda profissional. Você não está sozinho(a). 💜
O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email e chat 24 horas todos os dias.
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01h43 (Taekook)
FanfictionQue morram todos os meus amores, mas enlouquecerei se morrerem os meus amigos, pois não há nada mais precioso do que uma amizade verdadeira. No infinito de nós dois. -Vinicius de Moraes. Kim Taehyung e Park Jimin pas...