Entre o céu e o Desastre

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Os fios cuidadosamente macios dançavam como borboletas no rosto gracioso de Jimin, parte dele iluminado pelo clarão alaranjado do por do sol no horizonte

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Os fios cuidadosamente macios dançavam como borboletas no rosto gracioso de Jimin, parte dele iluminado pelo clarão alaranjado do por do sol no horizonte. Tão majestoso que eras, o pôr do sol não era diante dele, grande coisa.

De pé na torre mais alta o vento agitava o hankook negro que lhe cobria a parte superior do corpo, que voava no mesmo ritmo de seus fios emaranhados, os desenhos dourados em uma estampa misteriosa de sua camisa era ainda mais notável na calça branca.

Acompanhado de seu dragão cuja escamas reluzentes brilhava na luz do sol e as asas de morcego batiam calmamente em uma de suas primeiras tentativas de um voo, ambos poderiam ser uma pintura divina intitulada: "Ladrões dos Sol"

O dragão matinha-se perto, seus olhos viperinos parecia dizer silenciosamente que ele confiava em Jimin para alcançá-lo caso suas asas não pudessem sustentá-lo, em contra partida, havia no movimento de suas asas um esforço maior, a fera era orgulhosa demais para pedir ajuda. Jimin assistiu a tudo com um sorriso indomito.

Seu sorriso lhe roubava os olhos e transformavam sua beleza já terrivelmente adorável em algo além do que palavras poderiam expressar.

No entanto, o belo sorriso se apagou no mesmo instante que o sol desapareceu no horizonte e o crepúsculo deu-se início. No instante que o sol o deixara uma rajada de vento forte passou por sua nuca, como um presságio. Suas pupilas dilataram e ele piscou, olhando pro céu, onde um relâmpago denunciou uma tempestade não prevista. Um sensação glacial se apossou de seu âmago.

O dragão, conectado à Jimin por uma estigma, olhou com igual atenção.

Não o bastante, o ar se tornou de repente opressor e rarefeito. A mão direita de Jimin se apertou sob seu peito, perto da estigma e de seu "coração".

Entre arfadas e tropeços Jimin deixou a torre a passos rápidos. Só havia uma coisa em sua mente naquele instante e por esta razão ele não foi capaz de lembra-se que podia percorrer toda altura em um piscar lento de olhos.

Enquanto corria de torre em torre seus olhos bicolores buscavam por um rosto desesperadamente, uma vez que era a única coisa em sua mente. Mas para seu desespero, a pessoa não foi encontrada. Quando enfim chegou a sala do andar principal ele caminhou para sala de estátuas, novamente vazia. Ainda assim Jimin parou e olhou as estátuas de mármore, uma após a outra e concluiu com desgosto, que o rosto de mármore de sua estátua tinha uma quase imperceptível rachadura, que não estivera ali antes.

Ele cambaleou até a sala, suas mãos usavam as paredes como apoio. Com um esforço incomum ele chegou até a janela da sala, apoiou-se no piano branco e contemplou o céu.

No tempo que ele levou para percorrer o caminho até ali a noite tomou completamente o céu, uma escuridão incomum se alastrou e a única forma de luz era os raios e relâmpagos violentos. O vento fustigava as árvores, que batiam contra as janelas e o som da chuva terroncial maltratava ouvidos sensíveis como os de Jimin.

Sete maravilhas - Jimin centric Onde histórias criam vida. Descubra agora