Purgatório

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A entrada do purgatório era um arco preto de formatos irregulares, anéis entrelaçados que formavam rostos com expressões confusas

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A entrada do purgatório era um arco preto de formatos irregulares, anéis entrelaçados que formavam rostos com expressões confusas. E era guardada por uma figura alta segurando um cajado. Seu rosto fora coberto por um tecido branco e suas feições quase poderiam ser distinguidas.

Segundo Morad, Adrid era o único guardião do purgatório, todas as almas condenadas passavam por seu olhar antes de cair profundamente no purgatório. No entanto, ele não podia deixar o portal e por isso o céu mandava um anjo para vagar pelo purgatório ocasionalmente, a fim de garantir que todas as almas estavam seguindo o caminho a qual foram condenados e para garantir que não havia invasores causado desordem.

Adrid não precisou de um segundo olhar pra reconhecer Taehyung: — O que A estrela da manhã queres no purgatório? — Sua voz começava muito baixa e aumentava gradualmente.

Taehyung respondeu indiferente: — Estou aqui para ler, é claro.

— Sempre que vai embora de uma visita, deixa caos em seu rastro.

Taehyung ainda era indiferença: — Da próxima vez que for absover alguma criatura vou escolher pensando no caos que ela pode gerar.

O guardião acenou como se realmente acreditasse em Taehyung, então seu rosto se inclinou na direção de Jimin. Taehyung se adiantou mostrando o fio vermelho em seu dedo e sorrindo orgulhosamente. Adrid já deveria ter visto o fio antes.

Sua voz começou muito alta e foi diminuindo: — O in perpetuum. Encontrou sua alma gêmea estrela da manhã. Todas as maravilhas da vida eterna para você e seu cônjuge. E eu lamento por você jovem Supremo, ser a alma gêmea de estrela da manhã será a coisa mais difícil de sua existência. Bem vindos, podem passar.

Sem delongas ele abriu espaço e os deixou atravessar o arco. Tudo a dez metros era coberto por uma névoa branca espessa. O chão do purgatório era confuso. Inicialmente poderia ser terra, mais alguns passos a frente e eles poderiam estar pisando em pedras de cascalho ou em um chão liso, ou coberto por uma grama recém cortada, era quase impossível dizer.

O ar não era diferente. Quente e frio, opressor e rarefeito, ou brisa suave trazendo cheiro de grama molhada ou dias úmidos. Tudo era confuso no purgatório. Taehyung explicou isso enquanto eles caminhavam lado a lado.

O purgatório era para as almas que passaram a vida confusas, nunca tendo feito mal a outrem, mas também nunca tendo feito algo de bom por alguém. No purgatório elas apenas caminhavam sem rumo, a cada passo perdendo as lembranças de sua vida, até chegar o momento em que não se reconheceriam mais. Fragmentos de memória sussurradas vinham de todas as direções as confundido sobre ser ou não parte de sua vida.

As almas ali não estavam sofrendo porque não se lembravam de nada que pudesse lhes-dar uma ideia do que é sofrimento. Não restava nada além de confusão.

Taehyung guiou Jimin por caminhos que não afetavam o das almas, até que uma construção surgiu em meio ao vazio. A maneira como ela surgiu e a névoa que se dissipou dava a impressão de ter se materializado no meio do purgatório apenas porque Taehyung queria isso.

Sete maravilhas - Jimin centric Onde histórias criam vida. Descubra agora