My past soulmate

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1733 Reino da Coreia do Sul

°•Jimin•°

Acordo em um lugar completamente desconhecido por mim. Olho para os lados na tentativa de reconhecer o local mas a dor de cabeça que estava sentindo era tanta que me impedia até de pensar ou raciocinar.

Me levanto e sinto uma tontura o que me faz encostar na parede, levo a mão até o local que latejava de dor me lembrando de algumas coisas.

Me recordo do rei e de quando ele chegou em minha casa e de que meus pais contaram que eu iria vir morar com aquele alfa estupido, depois senti uma enorme dor de cabeça e aqueles sonhos voltaram com tudo. Tenho total consciência agora que não são apenas sonhos.

Respiro fundo algumas vezes e já consigo me manter de pé sem precisar me escorar em algo, minha cabeça ainda doia mas não era algo muito extravagante.

Consigo finalmente reparar no local onde me encontro, ele era banhado de luxo e riqueza mas ao mesmo tempo aconchegante.

A cama era enorme e parecia extremamente confortável, o quarto era completamente decorado com os mais finos objetos, dava pra perceber já que tudo ali era baseado em ouro e segundo meus livros tudo o que tem ouro é caro.

No cômodo também tinham duas portas mas não me dei o trabalho de ir ver estava ocupado demais sentindo o aroma do lugar que por sinal era delicioso, me lembra alguém... de qualquer forma o local inteiro me causava um sentimento de djavu, como já estivesse estado ali antes.

Depois de toda essa análise decido sair do quarto para analisar por completo o local onde estou, de uma coisa eu tenho certeza o rei está envolvido em toda essa situação.

Assim que saio do quarto dou de cara com um corredor imenso. No chão tinha uma espécie de tapete vermelho, não sei explicar nunca tinha visto antes, as paredes eram dominadas de quadro com figuras estranhas e candelabros, que fazim o trabalho de iluminar todo o lugar.

Começo a andar sem nenhum destino à final não sei onde estou, talves eu esteja procurando uma saída? Estou tão confuso, eu não quero ficar aqui com aquele alfa contra a minha vontade principalmente sabendo que ele é o culpado de eu ter passado todo esse tempo "preso" mas ao mesmo tempo, não quero voltar pra casa e encarar meu pais, eles passaram por cima da minha decisão sem me deixar ter o privilégio da escolha.

Dentre várias reflexões quando dor por mim estou em frente uma escada, a desço e continuo a andar por outro corredor mas sou barrado por um soldado.

- O que faz aqui ômega? - ele pergunta agarrando meu braço com força.

- Me solta seu idiota - falo sem medo nenhum do homem que era o dobro da minha altura e claramente mais forte que eu, nunca vou me rebaixar para ninguém.

- Você sabe que as leis não permitem a entrada de ômegas no castelo, eu adoraria saber o que o rei fará com você-

- Cala boca seu idiota, eu não estou nem aí pro rei, me solta logo - falo o interrompendo e me debatendo na tentativa de se livrar do seu aperto, quando sinto ele colocar a outra mão no meu braço e me puxar de forma brusca em sua direção me fazendo o olhar.

- QUEM VOCÊ PENSA QUE É SEU OMEGA INSOLENTE? - ele grita me encarando com raiva mas eu nem me movo ou me demonstro desconfortável pelo seu tom de voz, o que deixa o outro com um olhar confuso.

Quando iria falar algo sinto meu corpo ser puxado e colocado para trás e o homem que antes me segurava agora estava suspenso no ar pelo rei.

- QUEM VC PENSA QUE É PRA FALAR COM MEU ÔMEGA ASSIM? - o rei grita e seu tom de voz de alguma maneira machuca meus ouvidos, o que me faz quase de imediato levar as mãos até o local que latejava de dor e gemer pelo desconforto que aquilo causava, me encolho no chão, eu ainda conseguia ouvir a voz do rei ecoando em forma de zumbidos.