II.

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Em forma de gratidão, serei seu como prometido, mas, também farei de tudo por você, tudo o que quiser sem hesitar...meu mestre.

Dante puxou Vincentt para seu colo, o abraçando.

Serás meu, e apenas meu.

— Se assim deseja, assim será, meu mestre...















                                         ✿















Semanas após o acontecido, os dias de Vincentt se tornaram cada vez mais monótonos...

Dante saia para "resolver alguns assuntos", segundo ele...e Vincentt ficara trancado em seu quarto, pois não tinha permissão para sair.

O loiro não sentia fome, pelo período de transformação, esse era um de seus sintomas...

O mesmo não tinha muito oque fazer em seu quarto, apenas lia, escovava seus longos cabelos e adormecia na cama de seu mestre...mas ainda sim, era grato a Dante.

Estou saindo. — avisou Dante.

Mestre. — chamou.

— Diga.

Por quê não pode ficar ao meu lado...?
— perguntou Vincentt com um tom de infelicidade. — Eu o amo, meu mestre...fique ao meu lado.

— Deseja que eu fique ao seu lado, huh?

Sim, mestre...eu o amo, por favor, fique ao meu lado, desejo desfrutar de sua companhia. — Suplicava Vincentt.

Então eu ficarei. — respondeu Dante.

Deite-se comigo. — pediu.

Dante se despiu, ficando apenas com suas roupas íntimas, ordenando Vincentt a fazer o mesmo, que imediatamente o obedeceu.

Dante deitou-se ao lado do loiro, que se apoiava em seu peito.

Mestre. — chamou Vincentt.

— Sim.

— Por quê...não posso sair do quarto?

Dante suspirou profundamente, fazendo Vincentt se encolher.

— Já conversamos sobre isso, Vincentt.

Eu...eu sei mas, eu me sinto um tanto entendiado e um pouco preso a este quarto. — respondeu Vincentt.

Dante se calou por alguns segundos, e então prosseguiu. — Pois bem, se sente-se assim, poderá sair do quarto.

Vincentt suspirou em felicidade, abraçando Dante ainda mais...

O tempo passou, e o crepúsculo se fazia presente enquanto Dante acariciava os cabelos de Vincentt, que se mantinha em silêncio.

Mestre, quando poderei sair do quarto? - perguntou Vincentt, quebrando o próprio silêncio.

— Ainda estás acordado?

—Sinto muito, estou ansioso pelo amanhã...

Poderás sair pela manhã, agora durma. — ordenou Dante de forma direta.

Mesmo passando pouco tempo com Dante, o loiro já sabia como era seu temperamento...Dante era impaciente, direto e se estressava com facilidade.

Na maioria das vezes, Vincentt era tratado com arrogância e impaciência, mas, não se importava...amava Dante demais para se importar com as atitudes do mesmo.

O que importava para Vincentt era que, ele era de Dante, e só isso bastava.

A questão era; Vincentt era como um brinquedo nas mãos de Dante...o moreno podia deixá-lo de lado, ou simplesmente descarta-lo a qualquer momento, voltando para pegá-lo novamente.

Cruel EternidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora