Capítulo XXXII

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-Cal?!

-Mel?!

A mulher que estava de costas era ela.

-O que você está fazendo aqui?

Perguntei

-Deixa eu te lembrar que sou vice-presidente da empresa, como responsável, devo vê se tudo estar sobre controle. Ou isso te incomoda?

Ela respondeu-me ríspidamente

-Não, não incomoda, mas acho uma grande coincidência.

-Você acha que vim por sua causa?

Ela perguntou rindo

-Não, claro que não, entretanto, você está sozinha.

-E por que acha que estou sozinha?

-Não vejo ninguém com você!

-Você já deve saber que eu não te devo nenhuma satisfação.

-Você poderia pagar minhas bebidas, afinal....

-Afinal, você foi burro o suficiente para derrubar tudo.

Ela me interrompeu.

-Continua com a língua afiada não é?

-Não sabe como!

Ela retrucou

-Caleb, algum problema?

Tessa apareceu

Olhei para Mel e vi ela inclinar levemente a sua cabeça para a esquerda, como se estivesse curiosa para saber quem era a mulher.

-Não, Tessa!

Nós três ficamos em silêncio profundo, tirando a música que tocava na boate.

-Oi, Tessa né? Bem, sou Melissa Cooper, vice-presidente da empresa do Sr. Miller.

Ela estendeu a sua mão para Tessa. Ela correspondeu ao contato de Melissa.

-Eu sou Tessa Carter.

-Minha namorada!

Interrompi Tessa, afirmando uma mentira. Tessa me olhou incrédula, sem palavras. Eu diria que chocada.

-Namorada? Hum, que interessante! Não sabia que superaria tão fácil. Caramba me surpreendi. Ela é muito bonita.

-Eu sei!

-E muito dócil, será que você vai machucá-la como fez....

-Não, eu não vou. Estou me esforçando para ser um bom homem.

Mel gargalhou alto o suficiente pra me irritar, ela estava caçoando de mim.

-Nem que você queira nascer ou reencarnar novamente Cal, você nunca será um bom homem. Tenho pena dessa jovem moça.

Antes que eu pudesse retrucar, ela se retirou da boate. Fechei meus olhos sentindo seu cheiro escapar das minhas narinas.

-É ela não é?

-Quê?!

Tessa perguntou, me tirando desse transe.

-Ela é a mulher que você ama e que você machucou.

Engoli a seco. Tessa era esperta eu não poderia mentir para ela.

-Sim!

-Eu quero ir pra casa "Cal".

Ela disse cifrando a última palavra.

-Tudo bem!

Paguei as bebidas e saí da boate com ela. Entramos no carro e fomos o caminho todo em silêncio.

CEO - No rules Onde histórias criam vida. Descubra agora