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SOBIN


Casamento.

Na minha cabeça essa palavra e eu nunca estaríamos na mesma frase. Eu não sei oque o meu Eu do futuro fez mas, eu devo os parabéns a ele por conseguir conquista uma mulher como essa.

- C-casar? Tipo eu e você?- pergunto achando meio impossível uma mulher como ela querer alguém como eu.

Como se soubesse que precisávamos de um tempo a sós, minha mãe deixa o quarto de hospital junto com minha filha  nos dando privacidade.

- Sim Sobin, eu quero casar com você.

- Mas a gente nem se conhece, por que você iria querer se casar comigo ?

- Sobin você pode até não lembrar, mas apesar do pouco tempo em que estivemos juntos, vivemos muitas coisas.

- Você gosta de mim? - pergunto sendo direto.

- Gosto, gosto bastante. Posso até arriscar dizer que te amo.- seu tom e doce e baixo.

- Como você pode gostar de alguém como eu? Vamos ser sinceros, eu não tenho nada de atraente, não sou alto, muito menos forte e nem sou tão bonito.

- Percebi que você gosta de se colocar pra baixo, gatinho aos meus olhos você é a pessoal mais fofa e encantadora que eu já tive o prazer de conhecer.

- Verdade?

- Verdade amor.- a linda mulher de pele negra diz em quanto beija a ponta do meu nariz.

- É um pouco engraçado parando pra pensar.- ela faz sinal pra que eu deite a cabeça em suas pernas, e assim faço.

- Oquê  que é engraçado? - pergunto ficando sonolento com o carinho que ela deixa em minha cabeça.

- O fato de que eu esqueci da noite que tivemos no seu aniversário, e você esquecer de tudo que viveu nesses anos.

- Da noite que tivemos? Oque você quer dizer com isso?

- Do boquete de presente de aniversário que eu te dei.- sussurra bem perto do meu ouvido, e automaticamente sinto os pelos do meu braço se arrepiarem e um calor em meu rosto.

- B-boquete? Por que você foi falar sobre isso?- escondo meu rosto com as mãos que a essa altura já deve estar vermelho.

- Não precisa ter vergonha bebê, apesar de que eu amo o jeito que suas bochechas ficam adoráveis nesse tom de rosa, prefiro você corado debaixo de mim, gemendo o meu nome.

- Jessi- digo num gemido, sinto suas mãos quentes acariciando o pé da minha barriga transmitindo um tipo de sinal pro garoto la em baixo.

- Meu bebê é tão manhoso, eu adoro como meu nome parece tão pecaminoso quando dito dessa forma por você.- Jessi deixa beijos e lambidas pela minha nuca e finaliza com uma mordida.

- Hummm.

- Pode demorar um pouco pra você lembrar o como eu te fiz gozar da última vez, mas eu posso te dar novas memórias, oque você acha? Você quer?- mordisca minha orelha.

- Quero.- minha voz sai mansa, manhosa, sinto meu corpo pegando fogo e a única coisa que pode me salvar são os lábios e as mãos dela. - Jessi, por favor.- imploro a ela como se isso fosse o único modo de me salvar.

- Meu gatinho mesmo sem memória, continua obediente, do jeito que eu gosto.- Jessi me joga na cama de hospital e tenho que agradecer aos meus pais por proporcionarem um quarto privado com uma cama tão boa.

- Oque você quer que eu faça primeiro?- Jessi chupa o meu lábio inferior de um jeito malicioso.

- Me beija.- acatando aos meus desejos, Jessi acaba com a distância dos nossos lábios e me beija de um jeito faminto.

A familiaridade da sua boca me dá a certeza que eu já experimentei desse gosto antes. Seus beijos são doces e tem gosto de morango, sua boca macia e pequena, a mania que ela tem de sugar a minha língua durando o beijo.

Tudo isso me fascina.

- Jessi, a Jia está chorando muito, acho que ela está com fome. - minha mãe entra no quarto e paralisa ao nos ver descabelados e com a boca vermelha.

- Acho melhor eu volta em outra hora.- sai fechando a porta com força.

- Aí meu Deus, como eu vou olhar na cara da mamãe agora?- Jessi ri da minha cara.

- Gatinho, Você já é um adulto. Fazer essas coisas é  normal pra sua idade.

- Olha eu não queria interromper mesmo, mas a Jia não para de chorar por nada, tô começando a ficar preocupada. - novamente minha mãe entra no quarto segurando um pacotinho rosa em seu braço, e com o outro, tampa o rosto pra não correr o risco de ver algo constrangedor.

- Me da ela aqui. O meu amor, você tá com tanta fominha assim é? - Jessi conversa com a Jia fazendo uma voz fofa e da o peito pra ela mamar.

Minha mãe sai do quarto novamente alegando ter que conversa algumas coisas com o médico responsável por mim.

É estranho. O sentimento que eu estou sentindo é estranho. Eu meio que quero fazer o que a Jia está fazendo agora.

Minha boca saliva e pede pra provar pelo menos uma gota de seu leite materno.

- Você quer? - Jessi me pergunta apontando pro seu seio.- você tá fazendo uma cara de quem quer.

- Seria muito estranho eu dizer que quero? Eu não quero te fazer se sentir desconfortável.

- Tudo bem Sobin, você pode vim mamar se quiser.

- Tudo bem mesmo?

- Vem logo gatinho. - me aproximo sem saber o que fazer. Jessi deita na cama,  tira seu outro seio de dentro da blusa que  usa e me oferece. Deito ao seu lado e timidamente levo minha boca a sua aurela amarronzada.

- Não precisa ter vergonha, não é a primeira vez, vá em frente. - dito isso tomo coragem e começo a sugar seu seio com vontade, paro ao escutar Jessi soltando um gemidinho de dor.

- Desculpa, te machuquei?

- Você só precisa sugar um pouco devagar neném, se você fizer isso não vai doer. - diz limpando meus lábios sujos de leite.

- Como é o sabor? Você gostou?

- Sim, é doce.- digo em quanto tenho seu seio em minha boca, oque faz minha fala sair meio embolada. Jessi ri.

Ela faz um carinho em minha cabeça e o sono começa a me embalar, olho pro lado e minha filha não está tão diferente de mim.

Acho que essa mulher tem algum poder mágico pra nos acalmar tão facilmente.

Meus olhos começam a ficar pesados e rapidamente sou abraçado pela escuridão em quanto desfruto de suas carícias em minha cabeça.



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Oi pessoal, espero que tenham gostado do capítulo novo. Votem por favor! ❤

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