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SOBIN

-Sobin?

- Jessi, oque você tá fazendo sozinha numa praça a essa hora? Cadê suas roupas? Alguém te machucou ?- pergunto morrendo de preocupação, sem da chances pra ela me responder, mas sou surpreendido ao ser abraçado.

- Sobin, que bom te ver , que alívio - Jessi me abraça apertado e chora, fazendo eu ficar mais preocupado do que antes.

- Oque aconteceu com o seu rosto, e as suas mãos? Jessi por que você está só de toalha e casaco no meio de uma praça? - digo depois de  conferir os machucados da mulher a minha frente.

- Vamos na polícia fazer uma denúncia, me diz quem fez isso com você - puxo a mulher pelo braço em direção ao meu carro.

- Sobin, Sobin espera, eu tô bem tá legal? Aquele infeliz que fez isso comigo tá três vezes pior.

- Eu não quero saber quem tá mais machucado ou não, a gente vai denunciar.

- Sobin eu só quero ir pra casa e descansar, será que você poderia me tirar da qui primeiro? Eu tô com frio- diz enquanto se abraça.

- Claro, onde eu táva com a cabeça.  Vamos pro meu carro, lá eu ligo o aquecedor.

Levo Jessi até o carro, abro a porta pra ela e entro em seguida. Vê a Jessi chorando me fez sentir uma das piores sensações da  minha vida, seus lábios tão cheios e tão bonitos estão cortados , suas mãos pequenas e macias estão vermelhas do sangue que não sei de quem é.

- Você quer me dizer oque aconteceu ?

- só um filha da puta que não sabe respeitar uma mulher.

Jessi me conta oque aconteceu des de que ela chegou na Coreia do começo ao fim, e a cada frase falada por ela me encho de raiva pelo merdinha que fez aquilo.

- Você tem que denunciar Jessi, não pode deixar um cara desses sair em pune.

- Eu sei, só não tô com cabeça pra isso agora.

- Aproposito, oque você faz aqui a uma hora dessas? Você mora por aqui?

- merda, esqueci totalmente da Jia.

- Aconteceu alguma coisa com ela ? - Jessi tem uma expressão de preocupação  no rosto.

- Na verdade, des de que a gente chegou em casa a Jia tem passado mal, ela não para de ter febre. Vim até aqui pra comprar um remédio pra ela.
- Oque você tá esperando? Vá pra sua casa!

- t-tá bem- me empressiono com o jeito mandão da Jessi agir, nem parece que estava chorando a menos de um minuto atrás.

 

Chegamos na minha casa e abro a porta pra mulher de olhos verdes entrar. Ao estar dentro de casa a primeira coisa que faço é correr pro meu quarto atrás da minha filha, não me preocupo em parecer mau educado ao entrar sem tirar os sapatos, Jessi e eu subimos as escadas que dão até o meu quarto e entramos no mesmo.

Ao entrar no quarto me deparo com a minha princesa chorando muito e minha mãe tentando de algum jeito fazer ela parar.

- Mãe, oque aconteceu?

- Ah Sobin, ainda bem que você chegou. Des de que você saiu ela não para de chorar, a propósito, quem é a moça?

- Oi senhora, muito prazer, sou uma amiga do seu filho,  será que eu poderia pegar a bebê por um estante?

- claro minha filha, tome - minha mãe diz dando a minha filha a Jessi.

- Oi meu bolinho de arroz, é a Jessi, você ainda lembra de mim? É isso mesmo minha princesa, é a titia- como sempre a Jessi tem o poder de fazer a Jia parar de chorar, mas oque me surpreende mesmo é a minha filha tentando tirar os seios da mulher que segura ela nos braços pra fora.

- Sobin, posso?

- claro que pode- como se estivesse esperando só a minha permissão, Jessi retira seus seios da toalha que ela ainda usa e coloca na boca da minha pequena. Não entendo, como uma mulher que não dá leite pode fazer uma criança e um adulto de 26 anos se acalmarem só por colocar o seio na nossa boca.

- Ah querida, oque você está fazendo nesse frio, a essa hora só de toalha? Espero que o Sobin não tenha te incomodado com o caso da Jia.

- Não é nada disso senhora.

- pode me chamar de Somin

- Como eu estava dizendo, não é nada disso Somin, eu acabei encontrando o Sobin na rua , acontece que eu tive alguns problemas na casa onde eu estava ficando.

Jessi acaba contando oque aconteceu pra minha mãe, como esperado a reação dela foi a mesma que a minha.

- Filha você não pode deixar isso assim, o certo é denunciar oque ele fez.

- Eu sei. Amanhã mesmo eu vou prestar um boletim de ocorrência contra ele, fique tranquila. A propósito Sobin, traga água pra mim dá o remédio da Jia- se eu não fosse o pai da Jia e não conhecesse a Jessi, diria que ela é a mãe da minha filha, o jeito que ela olha e trata a menina é do mesmo jeito que uma mãe trata os seus filhos.

- Já estou indo.

- Eu também tenho que pegar uma roupa pra você querida. A propósito eu não perguntei o seu nome.

- meu nome é Jessi senhora

- um nome lindo, igual a dona- Sobin desce comigo, aí você pega a água pro remédio da Jia - acompanho minha mãe até o corredor da nossa casa.

- Filho, você gosta dela não é?

- O-Oque? Claro que não mãe- respondo corando

- Você não mudou nd, ainda gagueja quando mente.

- Tá bom eu admito, eu gosto muito dela.

- Tá na sua cara, você parece o seu pai quando me viu pela primeira vez, ele fazia essa mesma expressão de doido apaixonado que você faz quando  olha pra ela.

- Eu espero que possamos ser igual vocês dois, e que ela goste de mim.

- Bom pelo que eu vi ela se importa muito com você e com a minha neta também,  ela vai dar uma ótima mãe pra Jia.

- É tudo oque eu mais quero mãe.

FOI NO CÉU QUE EU TE CONHECI Onde histórias criam vida. Descubra agora