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SOBIN




Depois do que aconteceu no consultório Jessi, Jia e eu voltamos pra casa. Vim o caminho todo pensando o quanto eu amo a Jessi, ela é a pessoa perfeita pra ser a mãe da Jia, poucas pessoas teriam a mesma atitude que ela.

Confesso que quando o doutor  falou que que a minha esposa poderia amamentar a Jia eu fui no céu e voltei, se eu fico desse jeito  só de chamarem ela assim por engano, imagina quando for de verdade.

Fui o caminho todo pensativo e na minha cabeça só tinha uma coisa. " sua esposa "
Eu tô parecendo um adolescente que está no primeiro relacionamento.

- Sobin, você não vai descer? - sou acordado do meu desvaneio pela suave voz da minha futura esposa.

- Ah sim, já vou, você  pode ir na frente.

- tudo bem .- vejo ela entrar dentro da minha casa junto com a Jia. Espero alguns minutos pra me recompor, eu tenho que agir normal ou ela vai pensar que eu sou um tabacudo como os pernambucanos dizem.

Entro dentro de casa e estranho a quantidade de sapatos que tem no armário, será que temos visitas?

- Feliz aniversário!!- dou um pulo pra trás pelo susto tomado, pera , é mesmo , hoje é meu aniversário, como eu pude esquecer? .

- Gente , muito obrigado pela surpresa eu já tinha esquecido.

- É a gente notou pela sua cara- meu primo Min-Jun diz.

- fizemos bastante da sua comida preferida e também fizemos alguns salgados brasileiros, do jeito que você gosta.- mamãe diz vindo me abraçar.

- deixa de enrolação e vamos beber!! - meu pai diz levantando a garrafa de 51 que eu trouxe do Brasil pra ele.

- Eu quero que depois você esteja vomitando as tripas, eu já deixo avisado que não vou cuidar de ninguém viu. - dona Somin fala  fazendo cara de brava.

- Tá certo,  sem brigas,  pai você sabe que eu não bebo.

- Mas eu bebo, que tal a gente tomar uma juntos tio? - Jessi entra na sala com uma Jia dormindo serenamente em seu colo.

- Isso sim é que é nora boa, você arrumou a pessoa certa meu filho.

- Pai a Jessi não é sua nora, você tá constragendo ela.

- Não é problema nenhum, agora segure meu bolinho de arroz que depois de hoje eu não vou poder beber mais, então hoje será uma despedida da minha vida de cachaceira.

- Por quê você não vai poder beber mais?- digo pegando minha bebê no colo.

- Esqueceu que eu vou começar a tomar o remédio pra amamentar a Jia? O álcool corta o efeito do medicamento e faz mal pro bebê se eu consumir bebida alcoólica.

- Desculpa Jessi, é minha culpa você ter que passar por isso.- tenho medo que ela me deixe por isso.

- Você não tem que se desculpar, foi uma escolha minha. Sobin eu amo a Jia, não sei se você vai ficar com raiva de saber disso mas eu me apaguei muito a ela que já à vejo como uma filha.- pera, eu escutei isso mesmo? A Jessi considera minha filha como filha dela?

- Eu não fico bravo. - digo ainda sem reação

- Ótimo. - diz dando um de seus adoráveis sorriso. - vamos tio, vamos ver o quanto você aguenta beber. - diz puxando o meu pai pra se sentar.

- Veja Sobin, eles se conhecem a menos de 5 minutos e já agem como se fossem velhos amigos. Parecem duas crianças. - Mamãe diz rindo.

- A Jessi é muito extrovertida, em pouco tempo ela já vai estar falando com a família toda.
 

FOI NO CÉU QUE EU TE CONHECI Onde histórias criam vida. Descubra agora