𝙎𝙄𝙇𝙑𝘼

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    Imagine escrito por:

  atlas-of-a-human-soul
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Nunca houve um momento em que ele não a amasse. Enquanto a maioria dos caras estava procurando por garotas para passar o tempo e aumentar seus números, Silva queria apenas ela - a única mulher que via quem ele era em vez de quem ele agia.

Ela tinha apenas dezoito anos quando ele a viu pela primeira vez no treinamento, quando ela roubou seu fôlego.

Ela viu profundamente na escuridão de sua alma, o bem e o mal... e ela amou cada centímetro em profundidade.

Ela o amava desde que aprendeu o que é o amor. E apesar de seu amor, ele a tinha quebrado.

Em um tempo que leva para um coração bater a vida em alguém, Silva conseguiu matar seu amor.

O que deveria ser uma noite para comemorar se transformou em acusações e lágrimas amargas, pois ela tinha visto aqueles lábios macios com os quais sonhava acordada nos de outra pessoa.

Silva havia beijado outro antes dela porque precisava que ela parasse de amá-lo. Ela era uma estudante e, enquanto ele era maior de idade, seu amor era proibido em Alfea. Se ele não a deixasse ir, ela não teria a chance de viver como uma garota de sua idade deveria, ela negaria a si mesma a liberdade que ela merecia.

Ele pensou que era um ato altruísta e, embora certamente criasse distância entre eles, seu altruísmo só trouxe tristeza à vida dela e diminuiu a luz em seus olhos que ele achou encantador.

Manter uma amizade se mostrou uma façanha impossível, mas mesmo depois de toda a dor, os dois mantiveram contato. Na melhor das hipóteses, era uma relação profissional, ela se certificou disso.

Mesmo assim, Silva ficou feliz em ouvi-la depois que ela partiu para o mundo com toda a intenção de explorar todos os lugares que ele prometeu que a levaria, com a promessa dela de reivindicar esses lugares para si mesma e tirar seu poder de infligir dor por uma simples menção de um lugar que ela nem tinha visto.

Tudo porque ela pensou em segurá-lo em todos os lugares, em ter sua mão na dela e seus lábios em seus lábios como se fosse a última coisa que eles fariam.

Essas fantasias tinham mais poder sobre ela do que qualquer coisa e ela mudaria isso - lenta, dolorosamente, mas seguramente. 

Saul Silva a havia quebrado na época, mas ela o havia quebrado hoje enquanto ele a observava atravessar o pátio, sete anos depois de se separarem.

Ela estava linda, como a mulher mais frustrantemente teimosa que ele se lembrava dela. Era a vingança dela, ele pensou.

Ele estava errado.

“Você não mudou muito”, ela nota enquanto o olha de cima a baixo como se ele fosse um modelo em exposição. De todas as coisas que ele imaginou que ela diria, essas nunca passaram pela sua cabeça.

“Isso é um elogio ou um insulto?” Silva levantou uma sobrancelha, um leve sorriso brincando em seus lábios; os mesmos lábios que lhe causaram dor no coração.

Ela estreita os olhos, apertando os lábios enquanto dá um passo à frente, "Descubra isso por conta própria."

Uma risada sem fôlego escapa dele quando ele acena, "Acho que eu merecia isso."

Levantando uma sobrancelha, ela cruza os braços, "Se importa de me mostrar onde é minha classe?"

"Aula?!" Saul exclama, com os olhos arregalados ao perceber que ela não está lá para visitar, mas para ficar.

"Eu sou o novo professor", S/N sorri, "Estou ansiosa para ver se suas habilidades de ensino se desenvolveram além do monólogo 'Depois da aula, você é meu'." Piscando, ela passa por ele, parando quando seu ombro roça o de Silva. Ela se inclina, sussurrando: "Nós dois sabemos que alguns dos alunos podem ter imaginado que essa frase era um pouco pessoal demais."

“S/N”, Silva suspira, virando-se para encará-la enquanto ela caminha de costas para a faculdade para manter o contato visual que ela esperava dele.

“Não se preocupe professor, água debaixo da ponte.”

E quando ela se afasta dele, o coração de Silva afunda porque ainda era uma ferida aberta para ele.

𝑰𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔 𝑷𝒂𝒓𝒕 𝑻𝒘𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora