╔═ Imagine escrito por: blog-of-a-multitude-of-fandoms No Tumblr ═╝
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“Realmente não vai ser tão ruim quanto você pensa,” você sorriu para a criança, tendo se agachado para estar no mesmo nível que eles. “Estarei com você o tempo todo; Eu prometo e, quando você acordar, sua mamãe e seu papai estarão esperando ao lado da sua cama.
A garotinha ainda parecia preocupada.
“Vai doer?” Ela sussurrou em seu ursinho de pelúcia.
“A cirurgia real não vai, você estará dormindo, e nós estaremos cuidando de você. Depois pode doer um pouco, mas não vai doer tanto quanto agora,” você sorriu suavemente.
Ela acenou com a cabeça enquanto você se endireitava novamente.
“Estaremos de volta em algumas horas para prepará-la para a cirurgia”, você disse aos pais dela. “Mais uma vez peço desculpas pelo meu estagiário.”
Você desejou melhoras ao seu paciente antes de sair para o corredor, apontando para seu estagiário e dizendo a ele para segui-lo até um quarto vazio.
"Dr. Karev", você franziu a testa. “Nunca mais me questione assim na frente de um paciente, especialmente uma criança aterrorizada.”
Alex parecia confuso com você gritando com ele, você geralmente sendo calmo e gentil, raramente levantando a voz.
"Você não estava sendo honesto com o paciente", ele retrucou. “Você não pode protegê-los da verdade.”
“Eu não estava mentindo para um paciente; Eu estava me certificando de que ela aprendesse a informação de uma maneira que ela entenderia e isso não a assustaria. Ela tem cinco anos de idade; ela não precisa saber da possibilidade de morrer na mesa hoje. Tudo o que ela precisa saber é que existem alguns riscos, mas estaremos lá para protegê-la e melhorar as coisas. Sacrificamos o discurso normal quando se trata de alguém tão vulnerável. Eu não me importo que tenhamos que repetir em termos médicos para os pais dela, não vou machucar um de meus pacientes por causa do tempo”, você assobiou. “Ela está com medo e farei de tudo para que ela se sinta melhor. Se você acha que eu não vou enfaixar aquele ursinho de pelúcia para que ela não fique sozinha, então você está errado. Pode não ser meu trabalho, mas ela precisa se sentir segura.”
Ele fez uma pausa. Ninguém nunca tinha tido essa perspectiva na frente dele antes e era algo que ele pessoalmente não conseguia entender.
“Como você consegue ser tão pessoal com os pacientes?” Ele perguntou.
Você deu de ombros. “Alguns cirurgiões lidam melhor apenas vendo um corpo na mesa e sabendo o que têm que fazer. Eu preciso lutar para saber que esta é uma garotinha com uma família e pessoas que a amam para me ajudar. Não estou aqui apenas para abri-la e depois passá-la para as enfermeiras. Ela é minha responsabilidade enquanto ela é minha paciente e se isso significa que eu tenho que pegar um sorvete para o pós-operatório ou passar uma hora antes cantando suas músicas favoritas, eu vou fazer isso para garantir que eles estejam bem mentalmente.”
Pela primeira vez você viu um sorriso gentil aparecer no rosto dele, quase admirando como você falava.
“Quando criança, eu tinha que entrar e sair de hospitais o tempo todo, fiz várias cirurgias e a parte que mais temia era entrar em uma sala onde esse adulto assustador era que eu sabia que estaria me operando, mas não conhecê-los. Eu não precisava conhecer a história de vida deles, mas me senti muito melhor quando os conheci antes da minha cirurgia e pude vê-los depois. Eu precisava de um cirurgião como eu sou hoje, e me surpreende o quão poucos são os que dedicam tempo para cuidar de seus pacientes fora da mesa de operação,” você suspirou.
"Sinto muito por cruzar a linha", ele bufou. “Admiro seus modos à beira do leito e você é um bom cirurgião; você apenas tem uma perspectiva diferente.”
“Uma perspectiva diferente não é uma coisa ruim. Você só precisa olhar para a situação através da visão de outra pessoa às vezes para tornar as coisas mais claras.”
