Para Jungkook a vida só existia porque tinha um serzinho que ainda o mantinha. Para Jimin a vida já não lhe servia de nada, e o que restava era somente sobreviver.
Isso até conhecer o alfa qual foi obrigado a se casar.
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- ai.... Que dor.... — choramingou enquanto despertava de seu sono. Ao finalmente perceber seu estado viu que sobre sua testa tinha um pano e seu corpo estava descoberto.
— fico feliz que tenha acordado, Jimin — jungkook segurou sua mão delicadamente — você amanheceu doente, ou melhor, você está passando pelo processo dos fins dos efeitos da droga.
— terei que ir para uma clínica de reabilitação? — sua boca parecia ter secado só de tentar falar sobre aquilo.
— não parece ser necessário. Você não está agindo como um pirado para sentir o que sentia antes. Porém mesmo assim cuidarei muito bem de você — ele beijou sua testa — você não tá sentindo dor em seu corpo?
— só em minhas costas.... Estou com sede....
— beba — ele pegou um copo com água que já estava preparada pra ele.
— me desculpe por estar te atrapalhando. Até essa hora você estaria em seu escritório trabalhando.
— até o horário de ontem eu deveria estar trabalhando, mas eu estava muito bem enquanto me enterrava em meu marido
— n-nao fale assim — suas bochechas ficaram rubras no mesmo instante.
— existe maneiras ainda piores de falar isso — ele riu, acariciando a bochecha do ômega que fechou seus olhos para sentir o carinho.
— eu preciso aprende-las?
— mesmo que não queira vai adquirir certo conhecimento — beijou sua bochecha.
— papai! — a porta foi aberta com tudo, e quem entrou por ela foi um certo garotinho muito fofo.
— diga.
— não você — ele ficou sério enquanto respondia o Jeon — estou falando com o Jimin.
Jimin não conseguiu se aguentar, então começou a rir da cara que o alfa fez enquanto olhava o menino.
— diga, Kanai. Está cedo então porque está tão arrumado agora?
— eu tenho obrigações a fazer, pai — Kanai olhou de canto para jungkook — mas o senhor está bem? Escutei algumas coisas no meio da noite.
— o-oque??? — jimin arregalou os olhos — como assim?
— ah, sabe como é... — ele coçou a nuca todo desconcertado — barulhos altos e vinha desse quarto.
— eu vi uma barata — o ômega respondeu sorrindo nervoso. Aquela conversa estava de matar.
— papai, esse quarto precisa ser limpo imediatamente. Não quero meu pai tendo medo de bichos assim.
— está mesmo me dando ordens Kanai? — o lúpus perguntou sério.
— b-bom, eu ficaria feliz em não ver nenhuma barata novamente — riu para tentar descontrair.
— eu vou mandar limpar, agora chispa do meu quarto Kanai! — o lúpus rosnou.
— não. Sou. Obrigado! — ele simplesmente subiu na cama e começou a pular — lembro de ter escutado um barulho assim também.... — ele disse baixo enquanto analisava mentalmente o som que a cama estava fazendo.
— jimin precisa tomar banho, você poderia ter a decência de nos dar privacidade?
— uau. Que educado — ele parou de pular — quando eu crescer quero ser que nem você pai!
Ele saiu da cama e andou em direção a porta calmante.
— te espero na mesa, pai — sorriu pra jimin antes de finalmente sair e fechar a porta.
— ele é tão fofo......
— não vejo nada de fofo nele — jungkook resmungou se levantando da cama rapidamente.
— eu acho. Hum, poderia me levantar? Eu... Minhas pernas....
— já entendi — ele riu — que marido seria eu se não pegasse meu belo esposo em meus braços depois de uma longa noite de amor?
— você é o melhor marido que eu poderia ter! — jimin falou enquanto era carregado nos braços de jungkook.
